quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ADVERJ NEWS nº 01/2009

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2009


A ADVERJ inaugura uma nova era junto ao segmento de pessoas com deficiência visual criando o ADVERJ NEWS, instrumento com conteúdo informativo que tem por objetivo divulgar amplamente notícias, provocar reflexões, estimular o debate e se posicionar quanto aos diversos temas relacionados à pessoa com deficiência visual.



DIRETORES DA ADVERJ CONCEDEM ENTREVISTA AO JORNAL DO BRASIL


O Presidente em exercício, Luís Claudio Freitas, o 3º Vice Presidente Márcio Aguiar e a Diretora Cinthya Pereira concederam entrevista ao Jornal do Brasil e falaram sobre a falta de acessibilidade em restaurantes, bem como se posicionaram sobre a necessidade de se conferir autonomia e vida independente às pessoas com deficiência. Lembraram sobre a necessidade do exercício da cidadania e do perigo da superproteção da família.

Confira a matéria publicada no Jornal do Brasil em 16/08/09.

Fonte: www.jbonline.com.br
19:23 - 15/08/2009


Deficientes visuais reivindicam direitos para exercer cidadania plena

Márcia Viera, Jornal do Brasil

RIO - O tradicional Garota da Urca reúne sempre um grupo de frequentadores muito especiais. Os amigos, Luis Claudio Freitas, 30 anos, Cinthya Pereira, 34, e Márcio Aguiar, mesma idade, quando podem batem ponto por lá. O motivo é simples: além do bom atendimento, o restaurante é um dos poucos na cidade que oferece cardápio em linguagem braile, apesar de ser uma lei municipal. Sem ele, os deficientes visuais precisam ter paciência de Jó para serem atendidos em qualquer estabelecimento. Os garçons, em sua maioria, evitam em atendê-los por puro preconceito. Um comportamento que inibe muitos na hora de exercerem a sua cidadania.
– Muitas vezes, temos que contar com a boa vontade do garçom e ter muita paciência– reclama a professora de inglês Cinthya Pereira, que perdeu a visão aos 25 anos por diabetes, e que aprendeu alguns macetes para ser atendida. – Eu pergunto se ele vai ser o responsável pelo atendimento da nossa mesa e digo que não temos como vê-lo. Normalmente funciona.
Mas nem sempre a noite termina com um final feliz. A falta de treinamento dos garçons faz com que muita gente fique em casa.
– O radinho de pilha ainda é o maior companheiro do cego – ressalta o técnico judiciário Márcio Aguiar, que só enxerga vultos. – Para mudar isso, é preciso quebrar as barreiras que nos impedem de levar uma vida normal.
Família pode ser vilã
Mas muitas vezes a maior barreira começa em casa.
– A família atrapalha, esconde o deficiente visual– ressalta o presidente em exercício da Adverj (Associação dos Deficientes Visuais do Rio de Janeiro), Luis Claudio, que vê pouco e com um olho apenas.
Opinião que é compartilha por Cinthya:
– Eles acham que nos protegem, mas no fundo nos aniquilam.
A superproteção da família, segundo Márcio Aguiar, se deve ao medo de que a limitação possa machucar o deficiente quando ele sai de casa.
– É preciso tocar o coração das pessoas. Nós temos o direito de ir e vir, de ter acesso à informação, de trabalhar, de nos alfabetizar. Mas par isso precisamos sair de casa – desabafa Márcio.
Mas a vida dessas pessoas seria menos árida se a legislação fosse cumprida à risca. A construção de uma pequena rampa pode evitar um tombo certo. A solidariedade pode ajudar um deficiente visual a atravessar a rua na hora do rush ou num dia de chuva. Exemplos de gentileza urbana e não de piedade ou compaixão.
– O carioca é legal, ajuda bastante, mas com pena – ressalta Márcio.
E pena é justamente o que 25 milhões de brasileiros, que sofrem de algum tipo de deficiência, não querem.
O dia-a-dia mostra, por exemplo, que essas pessoas estão muito longe da fragilidade que se imagina. Eles convivem, desde cedo, com um mundo cercado de escuridão e de obstáculos invisíveis. Mas nem por isso deixam de ir ao supermercado, comprar roupas no shopping ou trabalhar.
– O ato de sair de casa todos os dias, com toda a insegurança que nos cerca, com todos os preconceitos e perigos, é um ato político, heróico – ressalta Márcio.
E o principal agente transformador de todo esse processo é o próprio deficiente.
– Buscamos o respeito à diversidade, mas a principal postura tem que partir da gente. Temos o poder se modificar esse processo, mas para isso não podemos abrir mão da nossa cidadania – analisa Luis Claudio.



No Jornal do Brasil, (16/08/09 – pág A 15) há foto com Luís Claudio Freitas (Presidente em exercício da ADVERJ), Márcio Aguiar (3º Vice Presidente) e Cinthya Pereira (Diretora) sendo que os últimos lêem o cardápio em braille e o garçom anota os pedidos.


ADVERJ SE FAZ PRESENTE EM EVENTO SOBRE ACESSIBILIDADE NO CREA-RJ


O Presidente em exercício Luís Claudio Freitas e a Diretora Cinthya Pereira compareceram ao evento sobre acessibilidade e a aplicação do Decreto nº 5296/04 realizado no sábado, dia 22 de agosto de 2009, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro.

O encontro foi voltado basicamente para engenheiros, arquitetos e inspetores do CREA-RJ. No entanto, a convite do citado órgão de classe, a ADVERJ compareceu para participar aprendendo e contribuindo com sugestões sobre questão tão importante para as pessoas com deficiência.

O evento contou com a presença do Presidente do CREA-RJ, Engenheiro Agrônomo Dr. Agostinho Guerreiro, Dr Renato Baena da Secretaria Muçnicipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Alex Araújo, Subsecretário Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, Alexandre Magnavita, Chefe do Escritório de Advocacia do IBDD e Drª Regina Cohen, Professora, Doutora e coordenadora do Núcleo ProAcesso da UFRJ.

Os dirigentes da ADVERJ se posicionaram apontando a necessidade de se discutir o conceito de acessibilidade de forma ampla levando-se em consideração as pessoas com deficiência visual. Registraram que além de piso baixo e elevadores em ônibus, por exemplo, faz-se necessária a padronização da colocação de validadores, de portas de saída, sinalização sonora, etc.

Ademais, pontuaram o fato de que além disso, a colocação de sinalização sonora, pisos táteis direcionais e de alerta são medidas que tornariam a cidade mais acessível e inclusiva. Outro ponto registrado foi o do impedimento, em muitos casos, de acesso aos modais de transporte das pessoas com direito à gratuidade.

O evento teve importância significativa para discutir questões de necessidade premente das pessoas com deficiência e o CREA-RJ deve ser parabenizado por tal iniciativa.


ADVERJ PRESTIGIA FUNDAÇÃO DE ENTIDADE ASSOCIATIVA EM RIO DAS OSTRAS


O 2º Vice Presidente Márcio de Souza esteve presente na fundação da ASSOCIAÇÃO RIOOSTRENSE DE CEGOS PROFESSOR EDSON RIBEIRO LEMOS em 22 de agosto de 2009. O evento contou com a presença do Professor Hersen Hildebrandt, Presidnete da Associação dos Ex-Alunos do IBC, José Maria Bernardo, Presidente do Conselho Brasileiro para o Bem Estar do Cego, Marcos Passos, Presidente da Associação Macaense de Cegos - AMAC denre outros.

A entidade será presidida pelo suíço Flamínio Malfanti que já vive no Brasil há muitos anos. A fundação da entidade associativa é extremamente importante devido à pequena representação do segmento na Região dos Lagos e teve apoio da ADVERJ especialmente através da associada Marlene Santiago Chaves.


VASCO DA GAMA ADERE À CAMPANHA DA ACESSIBILIDADE DO CONADE


O Vasco da Gama aderiu à campanha de acessibilidade promovida pelo Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – CONADE. O ato realizou-se em São Januário em jogo contra o Campinense pela Série B do Campeonato Brasileiro em 08 de agosto de 2009.

Uma bandeira gigante com a expressão “ACESSIBILIDADE – SIGA ESSA IDÉIA” foi estendida no gramado por um grupo de pessoas com deficiência e outro grupo realizou a volta olímpica. Foi um grande momento de celebração em defesa da acessibilidade contando com a transmissão da TV e com a participação de dezoito mil torcedores. A Diretoria da ADVERJ participou ativamente do evento com a presença de Alexandre Braga, Luís Claudio Freitas, Márcio de Souza, Márcio Aguiar, Cinthya Pereira, Alessandro Câmara e do Conselheiro Fiscal Marlon Haus.


DIRETORA DA ADVERJ É NOMEADA ADVOGADA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


A Diretora Iane Rios Esquerdo, 2ª Tesoureira da ADVERJ foi aprovada em concurso público para Advogada da Caixa Econômica Federal e nomeada em 10 de agosto de 2009 e ira exercer suas funções em Volta Redonda.

Iane Rios tem 31 anos e é advogada há seis anos. Atuou na AIM Brasil Consultoria e no escritório de advocacia Faoro Advogados. Graduou-se pela Universidade Federal Fluminense em 2002 e concluiu recentemente curso de pós graduação em Direito.

Iane contribui com a ADVERJ desde 2007 assessorando juridicamente a Diretoria em seus projetos e passou a integrar os quadros diretivos da entidade em junho deste ano quando da posse da nova gestão.

A Diretoria parabeniza a nobre colega que sempre se mostrou uma grande companheira na luta pelos direitos das pessoas com deficiência apesar de não tê-la.

Edição: Luís Claudio Freitas e Cinthya Pereira
A ADVERJ CONVIDA A TODOS PARA CONHECEREM SEU SEU TRABALHO.
RUA DO ACRE, 51, SALA 1002, CENTRO – RIO DE JANEIRO
TEL: (21) 2233-1146
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Deficientes visuais reivindicam direitos para exercer cidadania plena

Márcia Viera, Jornal do Brasil
RIO - O tradicional Garota da Urca reúne sempre um grupo de frequentadores muito especiais. Os amigos, Luis Claudio Freitas, 30 anos, Cinthya Pereira, 34, e Márcio Aguiar, mesma idade, quando podem batem ponto por lá. O motivo é simples: além do bom atendimento, o restaurante é um dos poucos na cidade que oferece cardápio em linguagem braile, apesar de ser uma lei municipal. Sem ele, os deficientes visuais precisam ter paciência de Jó para serem atendidos em qualquer estabelecimento. Os garçons, em sua maioria, evitam em atendê-los por puro preconceito. Um comportamento que inibe muitos na hora de exercerem a sua cidadania.
– Muitas vezes, temos que contar com a boa vontade do garçom e ter muita paciência– reclama a professora de inglês Cinthya Pereira, que perdeu a visão aos 25 anos por diabetes, e que aprendeu alguns macetes para ser atendida. – Eu pergunto se ele vai ser o responsável pelo atendimento da nossa mesa e digo que não temos como vê-lo. Normalmente funciona.
Mas nem sempre a noite termina com um final feliz. A falta de treinamento dos garçons faz com que muita gente fique em casa.
– O radinho de pilha ainda é o maior companheiro do cego – ressalta o técnico judiciário Márcio Aguiar, que só enxerga vultos. – Para mudar isso, é preciso quebrar as barreiras que nos impedem de levar uma vida normal.
Família pode ser vilã
Mas muitas vezes a maior barreira começa em casa.
– A família atrapalha, esconde o deficiente visual– ressalta o presidente em exercício da Adverj (Associação dos Deficientes Visuais do Rio de Janeiro), Luis Claudio, que vê pouco e com um olho apenas.
Opinião que é compartilha por Cinthya:
– Eles acham que nos protegem, mas no fundo nos aniquilam.
A superproteção da família, segundo Márcio Aguiar, se deve ao medo de que a limitação possa machucar o deficiente quando ele sai de casa.
– É preciso tocar o coração das pessoas. Nós temos o direito de ir e vir, de ter acesso à informação, de trabalhar, de nos alfabetizar. Mas par isso precisamos sair de casa – desabafa Márcio.
Mas a vida dessas pessoas seria menos árida se a legislação fosse cumprida à risca. A construção de uma pequena rampa pode evitar um tombo certo. A solidariedade pode ajudar um deficiente visual a atravessar a rua na hora do rush ou num dia de chuva. Exemplos de gentileza urbana e não de piedade ou compaixão.
– O carioca é legal, ajuda bastante, mas com pena – ressalta Márcio.
E pena é justamente o que 25 milhões de brasileiros, que sofrem de algum tipo de deficiência, não querem.
O dia-a-dia mostra, por exemplo, que essas pessoas estão muito longe da fragilidade que se imagina. Eles convivem, desde cedo, com um mundo cercado de escuridão e de obstáculos invisíveis. Mas nem por isso deixam de ir ao supermercado, comprar roupas no shopping ou trabalhar.
– O ato de sair de casa todos os dias, com toda a insegurança que nos cerca, com todos os preconceitos e perigos, é um ato político, heróico – ressalta Márcio.
E o principal agente transformador de todo esse processo é o próprio deficiente.
– Buscamos o respeito à diversidade, mas a principal postura tem que partir da gente. Temos o poder se modificar esse processo, mas para isso não podemos abrir mão da nossa cidadania – analisa Luis Claudio.
19:23 - 15/08/2009

SulAmérica abre processo seletivo para profissionais com deficiência

Estão abertas as inscrições para o Programa de Oportunidades Especiais da SulAmérica Seguros e Previdência, que irá contratar 20 profissionais com deficiência distribuídos entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Para participar do processo seletivo, é necessário ter ensino médio completo e ser portador de alguma deficiência. Para candidatar-se às vagas, o currículo deve ser preenchido pelo site www.sulamerica.com.br, na sessão Faça parte do time. Os cargos são efetivos com carga horária de quatro horas, salário compatível com o mercado, além dos benefícios vale transporte, vale-refeição, vale alimentação, seguros de vida e saúde, férias e 13º salário.

O Programa de Oportunidades Especiais, que existe há mais três anos, tem como proposta contratar, desenvolver e formar profissionais, possibilitando experiência prática e conhecimento da realidade empresarial. Para isso, faz parte do cronograma a participação em treinamentos como aperfeiçoamento em ferramentas de informática, apresentação dos produtos da empresa e cursos comportamentais. Além disso, os participantes farão um rodízio entre as diversas áreas da companhia.

Curso de capacitação do sistema braille

Curso de capacitação do sistema braille na UERJ- ROMPENDO BARREIRAS,
às 3ª feiras das 18:30 às 20:50 e as 6ª feiras das 10:00 às 12:30 ou às 15:00 às 17:30.
O telefone para maiores informações é:2334 0303 - UERJ.

"Mouse-braile" faz leitura de textos para deficientes visuais

da France Presse, em Nice

Conseguir ler uma etiqueta em uma loja ou o programa de um concerto deixou de ser um sonho para os cegos graças a um leitor portátil, inventado por um francês. O aparelho é capaz de traduzir um texto para o braile de forma instantânea.

Raul Parienti, o engenheiro francês que criou o aparelho, colabora com várias empresas de eletrônica brasileiras, francesas e búlgaras e fundou uma sociedade para comercializá-lo por um preço inicial de cerca de 3.000 euros (R$ 7.700).

A invenção é quase do tamanho de um mouse de computador, pesa 120 gramas e cabe na palma da mão. Parienti considera que o Top-Braille poderá aumentar a autonomia dos 42 milhões de deficientes visuais no mundo.

"Quando se posiciona o aparelho sobre um texto, uma microcâmera digital escaneia cada uma das letras e transmite as imagens para o processador que controla uma unidade braile situada sob o dedo indicador do usuário", explica Parienti.

Os pequenos dispositivos pontiagudos dessa unidade abaixam ou sobem para compor a tradução instantânea para o braile de cada letra impressa no papel ou em qualquer outra superfície, como latas de conservas ou caixas de medicamentos. Com a ajuda de um fone, também é possível ouvir o texto.


Acesso

"A passagem pelo braile continua sendo indispensável. É a principal via de acesso à cultura para os cegos. Todos os que cursaram o ensino superior o fizeram graças ao braile", considera, visivelmente empolgado com o novo aparelho, Claude Garrandes, um ex-professor de Economia que ficou cego quando era adolescente.

A função sonora pode também facilitar a aprendizagem do braile e a memorização dos textos lidos, que podem ser carregados em um computador por meio de um pen-drive.

Complexidade

De todas as invenções de seu autor, o Top-Braille foi a mais complexa. Foram necessários dez anos de obstáculos. "Era preciso desenvolver um software de tradução de letra por letra e não de palavra por palavra, como existe atualmente. Todos os sinais tinham de ser reconhecíveis. Eu precisava de um processador muito potente, que não consumisse muito, para garantir uma boa autonomia", explicou Parienti.

Para aperfeiçoar sua invenção, o criador integrou um software de navegação que ajuda os deficientes visuais a se orientar no texto.

Apesar da parceria do inventor com empresas brasileiras, não há previsão para o lançamento da versão em português do aparelho. "Queremos aumentar os volumes progressivamente e aperfeiçoar o software --já está disponível em francês, italiano e inglês e trabalharemos no alemão e no espanhol dentro de três meses", diz Parienti.
Fonte http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u312600.shtml
2007

terça-feira, 18 de agosto de 2009

MPF/RN quer garantir reserva de vagas para deficientes em concurso da PF

14/08/09
A ação foi ajuizada em caráter de urgência. As inscrições se encerram na terça-feira, 18 de agosto

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ajuizou hoje, 14 de agosto, junto à Justiça Federal, ação civil pública contra a União. O objetivo é garantir reserva de vagas, em 5%, para os portadores de deficiência que desejam se candidatar aos cargos de agente e escrivão da Polícia Federal, assim como para concursos futuros.

De acordo com a procuradora regional dos direitos do cidadão no RN, Caroline Maciel da Costa, os editais nº 14/2009 e nº 15/2009, publicados no Diário Oficial da União, não possuem qualquer dispositivo referente à reserva exigida por lei.

“A lei é clara e inequívoca. A proteção legal dada aos portadores de deficiência é explicita e se baseia na garantia da inclusão social e do tratamento isonômico que deve ser dado a esse grupo especial de pessoas”, enfatiza a procuradora.

A ação argumenta, ainda, que parcela expressiva das atividades desenvolvidas pela polícia é de caráter intelectual, interno e administrativo, sobretudo para o cargo de escrivão, podendo, portanto, ser exercida por pessoas portadoras de deficiência.

Para o MPF/RN, é cada vez mais comum investigações de crimes praticados via internet, crimes financeiros ou ainda de colarinho branco, hipóteses que não exigiriam necessariamente força física.

“As qualificações que são exigidas, no caso, são estritamente de caráter técnico, quais sejam, conhecimentos da área de informática e tecnologia, perfeitamente desempenháveis por uma pessoa portadora de deficiência de locomoção, por exemplo”, explica Caroline Maciel.

O pedido do MPF/RN ainda inclui a possibilidade de se adaptar a prova de avaliação física e prática para os candidatos que assim necessitarem. Para tanto, o edital deve designar uma equipe de multiprofissionais, entre os quais deve constar médico especialistas.

A Ação Civil Pública nº 2009.84.00.006823-2 foi ajuizada em caráter de urgência, tendo em vista que as inscrições se encerram na terça-feira, 18 de agosto.

Fonte: www.prrn.mpf.gov.br

HR Hunter seleciona Portadores de Necessidades Especiais

PNE) para atuar na cidade do Rio de Janeiro e interior do Estado: Volta Redonda /
Barra Mansa / Resende.*

Formação*: 2º ou 3º grau, em qualquer área.

Requisitos: Ser Portador de Necessidades Especiais.


Contratação:

CLT + pacote de benefícios.

Os candidatos que estiverem dentro do perfil deverão encaminhar cv´s urgente
com pretensão salarial para www.vagas.com.br/v187336

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A lente de contato que cura a cegueira

Tratamento revolucionário consegue regenerar os tecidos do olho.

As células-tronco são a grande esperança da medicina - sua capacidade de regenerar qualquer tecido do corpo promete curas incríveis. E elas acabam de operar seu
primeiro milagre: fazer os cegos voltar a ver. Cientistas australianos desenvolveram uma lente de contato especial, que é revestida de células-tronco e consegue
recuperar a visão de pessoas com problemas na córnea (a camada mais externa do olho). Alguns dias depois que a lente é colocada, as células-tronco começam a migrar
para o olho, onde substituem as células da córnea e fazem a pessoa recuperar a visão. O procedimento foi testado em 3 pacientes cegos, que estavam na fila para receber
transplantes de córnea. E os resultados foram incríveis. Dois dos pacientes se tornaram capazes de ler, e o terceiro pôde até voltar a dirigir. Como as células-tronco
são retiradas do olho do próprio paciente, não há risco de rejeição - 18 meses após o tratamento, nenhum dos 3 cegos teve qualquer complicação. "Nós ainda estamos
em fase de testes, mas o procedimento é bem simples e logo poderá ser usado em qualquer hospital", afirma o criador da técnica, o oftalmologista Nick di Girolamo,
da Universidade de New South Wales.

Texto de Gisela Blanco

Ver para crer

Como a lente faz um cego voltar a enxergar.

1 - A Operação:

Num procedimento cirúrgico, é retirado um pedaço de 1 mm do limbo corneal ou da conjuntiva, regiões ricas em células-tronco. O paciente vai embora para casa no
mesmo dia.

2 - A Cultura:

As células-tronco são colocadas na lente de contato, que é mergulhada numa solução rica em nutrientes e fica 10 dias numa incubadora, para que as células se multipliquem.

3 - A Lente:

O paciente coloca a lente (cujo tamanho e textura são idênticos aos de uma lente comum). As células-tronco começam a se fundir com a córnea, substituindo as células
danificadas.

4 - O Resultado:

Após duas semanas, todas as células-tronco já passaram para o olho e o paciente pode tirar a lente. A visão continua a melhorar (a recuperação total leva 3 meses).

Matéria publicada na Super Interessante

Edição 268 - Ref. Ago/2009 - Página 30

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Feijoada do AVA

O AVA (Anjos da Visão em Ação) oferece uma oportunidade emocionante.
Você será vendado, guiado e servido por cegos num almoço inesquecível!

Data 15/08 das 12h às 15h
Local: Bar do Seu Tomé
End.: Av. Salvador Allende, 6700
Shopping Bandeirantes – Recreio

Entrada R$ 10,00
Feijoada Grátis (Bebida a parte)

Adquira já o seu convite

Acesse o Blog: www.anjosdavisão.blogspot.com
Tel: (21) 2498.9730 / 7833.3395 / 8744.3326

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Médico de MG cria sensor que pode substituir o uso de bengalas

O oftalmologista Leonardo Gontijo, professor da Faculdade de Medicina da
Santa Casa de Belo Horizonte (MG), desenvolveu alguns sensores que poderão
ajudar os cegos a se locomoverem sozinhos, sem a ajuda da bengala.
O aparelho, que está sendo patenteado no Inpi (Instituto Nacional de
Propriedade Industrial) e ainda não tem um nome comercial definido, será
apresentado no Congresso Brasileiro de Oftalmologia, no final do mês de
agosto.
Segundo Gontijo, a ideia de criar os sensores surgiu depois que ele atendeu
um paciente adulto que perdeu a visão por causa das complicações do
diabetes. "Ele entrou no meu consultório escorado pelos filhos e não tinha
nenhuma afinidade com a bengala. Era totalmente inseguro para andar", diz.
Por causa dessa experiência, Gontijo decidiu desenvolver os sensores com a
ajuda de um eletrotécnico. Os aparelhos são presos em três pontos do corpo:
nos joelhos, na cintura e na altura do peito.
Quando houver objetos a pelo menos 1,5 metros de distância do deficiente, os
sensores vibram e a intensidade aumenta com a aproximação. A distância em
relação aos objetos pode ser regulada.
"Antes de usar os sensores em pacientes, fiz o teste sozinho. Vesti os
sensores, espalhei várias mesas e cadeiras num salão de festas, apaguei as
luzes e tentei caminhar. Em nenhum momento eu trombei nos objetos."
Gontijo diz que o sensor poderá ser usado por todos os deficientes visuais,
mas acredita que aqueles que ficaram cegos depois de velhos aceitarão melhor
o equipamento.
"O cego de nascença desenvolve outras habilidades e se dá muito bem com a
bengala. Já aquela pessoa que fica cega na maturidade tem mais dificuldades
para se adaptar", avalia o oftalmologista.
Por enquanto, não há aparelhos disponíveis para venda, pois o equipamento
está em fase de patente. Ainda não há estimativa de preço nem de prazo para
o lançamento.

- Preço alto - Deficiente visual desde que nasceu, Sandra Maria de Sá Brito
Maciel, 63, vice-presidente da Adeva (Associação de Deficientes Visuais e
Amigos), diz que novas tecnologias para auxiliar os cegos são importantes,
mas acha muito difícil que os sensores consigam substituir as bengalas.
"O uso da bengala como meio de locomoção para o cego é consagrado em todo o
mundo. Além disso, por R$ 50 você compra uma boa bengala e ela vai durar
muito tempo. Um sensor desse tipo requer muita tecnologia e, provavelmente,
poderá ser comprado apenas pelos cegos que têm condições financeiras",
avalia.
Sandra discorda que os cegos adquiridos têm mais dificuldades para se
adaptar ao uso da bengala. "O cego adquirido já sabe como são os ambientes e
consegue se adaptar à bengala com pouco treino."

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A cidade do Rio de Janeiro será sede do VIII Encontro Nacional do CVI-Brasil

O Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro (CVI-Rio), em parceria com o Centro de Vida Independente de Maringá (CVI-MGA) realizarão de 26 a 28 de agosto o
VIII Encontro Nacional do CVI-Brasil: A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e os Novos Paradigmas Sociais, no Centro Integrado de Atenção à Pessoa
Portadora de Deficiência (CIAD-Mestre Candeias), à Av. Presidente Vargas, 1.997 - Cidade Nova, Rio de Janeiro.

A realização do evento conta com o patrocínio da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), além do apoio da Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.

O encontro pretende mobilizar, fortalecer e ampliar a representatividade do Movimento de Vida Independente em defesa dos direitos das pessoas com deficiência, analisando
as ações atuais e seu papel indutor das transformações sociais em direção a uma sociedade inclusiva, e estabelecendo projeções futuras para a perspectiva de ampliação
do movimento, com a formação de novas lideranças, com o sentido de fortalecer os princípios de inclusão e direitos humanos.

Mais informações sobre o evento poderão ser obtidas pela C&M Congresses and Meetings, através do telefone (21) 2539-1214, ou pelo e-mail cm@cmeventos.com.br, com
a Sra. Constança Carvalho.

II Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das pessoas com deficiência do Rio de Janeiro

O Instituto Muito Especial e o Ministério da Ciência e Tecnologia convidam para o 2° Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e inclusão social das pessoas com deficiência do Rio de Janeiro.

Acesse, interaja e inove. Participe e descubra um mundo sem barreiras.

O II Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e inclusão social das pessoas com deficiência do Rio de Janeiro será realizado no Centro de Convenções SulAmérica – 2ª pavimento do Espaço Grand Balroom – Av. Paulo de Frontin, 1 (esquina com a Av. Presidente Vargas – próximo a estação de metrô Estácio)

Data: 24 a 27 de agosto

Cidade Nova – Rio de Janeiro – RJ


1° dia - 24 de agosto de 2009 – segunda-feira
12:00 – Abertura da Secretaria para Credenciamento
19:30 – Cerimônia de Abertura
20:30 – Coquetel de Boas Vindas

2° dia - 25 de agosto de 2009 – terça-feira
08:30 – Welcome Coffee
09:00 – Mesa: Softwares Assistivos
Antonio Borges (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Madson Menezes (Inove Informática )
Claudinei Martins (CPqD)
Debate

12:00 – Almoço Livre

14:00 – Apresentação de Painéis:
Softwares Assistivos Inovação na Produção Acadêmica

16:00 – Coffee Break

16:20 – Mesa: A Tecnologia na Reabilitação Psicomotora
Dr. Mário de Carvalho (Otto Bock)
Dra. Claudia Vianna
Debate

18:00 – Encerramento

3° dia – 26 de agosto de 2009 – quarta-feira
08:30 - Mesa: Experiências Profissionais de Sucesso
Dóris Mello (Hospital Quinta D’or)
Marcela Cesário (Embratel)
Debate

10:30 – Coffee-Break

10:50 – Mesa: Acessibilidade Urbana – Transporte
Olga Mara Prestes (Urbanização de Curitiba)
Debate

12:30 - Almoço Livre

14:00 – Apresentação dos Painéis:
Inclusão Profissional – Qualificação e Oportunidade

16:00 - Coffee Break

16:20 – Mesa: Ambiente Profissional Inclusivo
Romeu Kazumi
Debate

18:00 – Encerramento

4° dia – 27 de agosto de 2009 – quinta-feira

08:30 - Apresentação de Painéis:
Tecnologia Assitiva

10:30 – Coffee Break

10:50 – Mesa: A Tecnologia Assistiva e os Recursos Bancários
Maria Cristina Carvalho (Banco Real)
Debate
Oficina de Vivências com Marlene Morgado

12:30 – Almoço livre

14:00 – Mesa: A Tecnologia e a Educação Inclusiva
Franclin Costa (Ministério da Educação e Cultura)
Regina Célia Caropreso (Instituto Benjamin Constant)
Debate
Oficina de Inovação com Círia Gonzaga

16:00 – Coffee Break

16:20 – Apresentação de Painéis:
Educação Inclusiva

Oficina de Reabilitação com professores da UNISUAM

18:20 – Breve análise dos trabalhos

18:30 – Encerramento do Congresso

A Lente de Contato que cura a Cegueira.

As células-tronco são a grande esperança da medicina - sua capacidade de regenerar qualquer tecido do corpo promete curas incríveis. E elas acabam de operar seu primeiro milagre: fazer os cegos voltarem a ver.

Cientistas australianos desenvolveram uma lente de contato especial, que é revestida de células-tronco e consegue recuperar a visão de pessoas com problemas na córnea (a camada mais externa do olho). Alguns dias depois que a lente é colocada, as células-tronco começam a migrar para o olho, onde substituem as células da córnea e fazem a pessoa recuperar a visão. O procedimento foi testado em 3 pacientes cegos, que estavam na fila para receber transplantes na córnea. E os resultados foram incríveis. Dois dos pacientes se tornaram capazes de ler, e o terceiro pôde até voltar a dirigir. Como as células-tronco são retiradas do olho do próprio paciente, não há risco de rejeição - 18 meses após o tratamento nenhum dos 3 cegos teve qualquer complicação.

"Nós ainda estamos em fase de testes, mas o procedimento é bem simples e logo poderá ser usado em qualquer hospital", afirma o criador da técnica, o oftalmologista Nick di Girolamo, da Universidade de New South Wales.