quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ADVERJ News - Edição nº 02/09

ALEXANDRE BRAGA RENUNCIA E LUÍS CLAUDIO FREITAS ASSUME PRESIDÊNCIA DA ADVERJ.

Alexandre Ferreira Braga apresentou sua renúncia ao cargo de Presidente da ADVERJ, na última reunião de Diretoria realizada em 07 de outubro de 2009. Registrou que seu afastamento se deve a questões estritamente particulares. Lamenta o fato, mas entende que a Diretoria é muito coesa e capacitada e que tem certeza de que a ADVERJ será bem conduzida.

Luís Claudio Freitas que dirigiu a entidade nestes últimos quatro meses de forma interina assume, definitivamente, a Presidência da associação e declara que manterá as diretrizes definidas pela Diretoria quando da posse em junho do corrente ano.

O novo presidente ressaltou a importância do trabalho de Alexandre durante o período que conduziu a ADVERJ transformando-a de uma entidade cheia de dívidas e fadada ao ostracismo para o papel de liderança no segmento de pessoas com deficiência visual.

Luís Claudio pediu a Braga que continuasse a contribuir com a Diretoria na qualidade de consultor, pois a ADVERJ não pode prescindir de sua liderança e participação. O convite, ratificado pela Diretoria, foi aceito pelo ex-presidente.




INSTITUTO MUITO ESPECIAL PROMOVE CONGRESSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA.

O 2º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência, realizado pelo Instituto Muito Especial, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, foi realizado no Centro de Convenções SulAmérica no período de 24 a 27 de agosto.
A ADVERJ fez-se representar pelo Presidente Luís Cláudio Freitas, pela Diretora Cinthya Pereira, e pelos membros do Conselho Fiscal Roberta Cabral e Ed Wilson de Souza. O evento marcou a apresentação de tecnologias assistivas que se destacam como novos recursos de acesso à informação disponível às pessoas com deficiência.
A abertura do Congresso contou com a apresentação musical de Dudu Nobre e Gabrielzinho do Irajá, dando boas vindas aos participantes.
Entre as diversas palestras, destacamos a de Antônio Borges, Mestre e Doutor pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia - Coppe/UFRJ, idealizador do sistema Dosvox, que apresentou aos participantes do evento vídeo do aparelho celular Nokia N 85 que, uma vez apontado para um documento que se queira ler, é capaz de tirar foto e em 10 a 15 segundos, o texto é lido pelo aparelho e em seguida é falado ao usuário.
Para mais detalhes, entre em contato com antonio2@nce.ufrj.br ou pelo site www.congressoassistivario2009.org.br/congresso.aspx
Também destacamos a palestra de Claudinei Martins, analista da área de tecnologia de serviços da CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás, que falou sobre o aplicativo Leitor de Telas que pode ser gratuitamente acessado no site www.mct.gov.br, no canto inferior direito da página principal, além das aplicações relacionadas à Saúde e Previdência desenvolvidas no projeto STID - Soluções de Telecomunicações para Inclusão Digital.
Para mais informações, visite o site www.cpqd.com.br, e clique no link "P&D e inovação" e, em seguida "Inclusão Digital (P&D)".
Foi também palestrante, Madson Menezes, diretor de tecnologia da Inove Informática, empresa líder em Pernambuco em trabalhos com tecnologia Microsoft. Também trabalha como coordenador do projeto vEye, com o qual, além de outros prêmios, foi campeão nacional e vice-campeão mundial da Imagine Cup em 2006, a Copa do Mundo da computação, na categoria Software Design, e que vem sendo desenvolvido pela Inove Informática com o apoio da Finep.
Para mais informações, visite o site www.veye.com.br ou envie e-mail para madson@inoveinformatica.net.

Além das palestras, o congresso contou com oficinas temáticas, apresentações de artistas com deficiência e uma feira de tecnologias assistivas onde contaram com a participação do Stand do Projeto Surf Adaptado, do automóvel adaptado, da Bengala Branca, do CPQD, do Laramara, entre outros.

ADVERJ SE TORNA REPRESENTANTE DA BENGALA BRANCA NO RIO DE JANEIRO

Luís Claudio Freitas e Cinthya Pereira estabeleceram negociação com Daniela Bertoglio e Marco Antônio Bertoglio e celebraram parceria entre a ADVERJ e a Bengala Branca, empresa reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência em produtos e serviços para as pessoas com deficiência visual. A parceria consiste no fato da ADVERJ assumir a representação da Bengala Branca no Rio de Janeiro vendendo seus produtos tais como, bengalas, regletes, relógios, termômetros, lupas, ampliadores de imagens, softwares, jogos adaptados, gráficos táteis e muito mais para a sua maior autonomia e independência.
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REPRESENTANTE DA ADVERJ CONQUISTA BICAMPEONATO BRASILEIRO DE XADREZ

A atleta Gláucia Leite conquistou o bicampeonato brasileiro de xadrez realizado pela Confederação Brasileira de Desporto para Cegos – CBDC, em Brasília, no período de 9 a 12 de outubro, vencendo a etapa feminina do torneio.
O atleta Maurício Marques obteve o quinto lugar no Campeonato Brasileiro na categoria masculina.

A ADVERJ patrocinou os referidos atletas e os parabeniza pelo êxito no cenário nacional.

A Associação ratifica a importância do esporte para a inclusão de pessoas com ou sem deficiência.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM COMEMORAÇÃO AO BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE LOUIS BRAILLE ORGANIZADO PELA ONCB É UM SUCESSO

A ADVERJ compareceu ao grande evento internacional em comemoração ao bicentenário de nascimento de Louis Braille, realizado em Brasília nos dias 24 e 25 de setembro de 2009. A delegação fluminense contou com a presença de Luís Claudio Freitas, Márcio de Souza, Márcio Aguiar e Cinthya Pereira, integrantes da Diretoria da ADVERJ, Raul Ferrarez, Presidente da ADVC, Omar Rocha, Presidente da AFAC, Marcos Passos, Presidente da AMAC, Flamínio Malfanti e Marlene Santiago dirigentes da Associação Riostrense de Cegos, Deborah Prates, representante do CEDICOM, Cheila Felton e Waldir Lopes, do Grupo Anjos Sem Visão.
O evento foi um absoluto sucesso de público e repercussão. Vários temas foram abordados e a posição norteadora foi a da impossibilidade de substituição do Sistema Braille pelas tecnologias assistivas. Estas são importantes mas apenas complementares ao Sistema Braille.
Ademais, a ONCB prestou homenagem ao professor Edson Ribeiro Lemos pela sua importante contribuição ao segmento das pessoas com deficiência visual tendo, para tanto, convidado Luís Claudio Freitas, Presidente da ADVERJ, para fazer a entrega a esposa do homenageado de uma placa comemorativa, bem como de uma braçada de flores.
Durante o encontro foram realizadas reuniões da Comissão de Legislação e Direitos Humanos e da Comissão de Políticas Públicas com a presença de Luís Claudio Freitas e Márcio Aguiar.
Segue a notícia do evento extraída do sítio eletrônico da Organização Nacional dos Cegos do Brasil (www.oncb.org.br).
“RELEASE DO SEMINÁRIO EM COMEMORAÇÃO AO BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE LOUIS BRAILLE

Mais de 350 participantes, representando as cinqüenta e uma entidades filiadas nos diversos estados do país, setenta entidades representadas, catorze entidades apoiadoras, entre organismos governamentais, empresas privadas e organizações de e para cegos apoiando o evento, onze atividades, entre mesas redondas, palestras e homenagens, esses são os números mais significativos do Seminário Brasileiro em Comemoração ao Bicentenário de Nascimento de Louis Braille, realizado em Brasília, nos dias 24 e 25 de setembro, uma iniciativa da Organização Nacional de Cegos do Brasil - ONCB.
O evento, realizado no auditório Nereu Ramos, da Câmara Federal, contou também com a participação de organismos internacionais, a exemplo da Fundação ONCE para a América Latina - FOAL, na pessoa do seu Diretor Geral, o Sr Fernando Iglesias Garcia. Igualmente, o seminário contou com a representação da União Latinoamericana de Cegos - ULAC, através do seu Primeiro Vice Presidente, Julio Canizalez.
Num clima de homenagens pelos duzentos anos de nascimento de Louis Braille, o seminário debateu questões como o ensino do Braille nas ciências exatas, o enlace entre o relevo Braille e as novas tecnologias, a história e a evolução das formas de impressão em Braille, a luta política das famílias e das organizações não-governamentais pela acessibilidade ao livro didático em Braille, bem como às novas tecnologias assistivas para a pessoa com deficiência visual.
A conferência magna, tendo como tema central "Na Ponta dos Dedos, a Construção de uma História de Independência e Cidadania", foi proferida pelo Ministro de Estado Paulo Tarso Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Outras autoridades se fizeram representar no evento, como a Dra Izabel Maria de Loureiro Maior, coordenadora da CORDE, representação do governo de Brasília, e inúmeros parlamentares da Câmara Federal.

Homenagens

O seminário prestou homenagens à pessoas e organizações que lutaram e vêm lutando pela difusão do Braille em nosso país. Dentre os homenageados, destacou-se a Senhora Dorina de Gouvêa Nowill, que desde os anos 50 do século passado, vem empreendendo uma luta incansável pelo livro didático de qualidade, no Brasil e no mundo, sendo atualmente a presidente emérita da Fundação Dorina Nowill para Cegos, FDNC.
Foi igualmente homenageado o professor Adilson Ventura, ex-presidente da União Latinoamericana de Cegos, ex-presidente do Conselho Nacional de Defesa da Pessoa com Deficiência - CONADE.
In Memoriam, também foram homenageados o professor Amilton Garai da Silva, o professor Edison Ribeiro Lemos, o empreendedor e militante do movimento de cegos, Marco Antonio Bertoglio, e o Doutor Victor Siaulys, ex-presidente da Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual.
Uma homenagem surpresa foi prestada à Professora Maria Glória Batista da Mota, pela Comissão Paulista do Bicentenário de Nascimento de Louis Braille, pelos relevantes serviços que ela vem prestando à causa da pessoa cega, tendo alfabetizado centenas de pessoas com deficiência visual, e estando em atuação em importantes programas de apoio e difusão do sistema Braille em nosso país.

Governo e Inclusão

Durante o seminário, críticas veementes foram feitas à política de inclusão do Ministério da Educação, a qual vem sendo implementada pela Secretaria de Educação Especial, que promete a descentralização da produção do livro didático, aposta todos os investimentos da educação especial na rede pública de ensino, precarizando os serviços educacionais nas escolas especializadas. O Seminário denunciou o fato de que até agora, nenhum livro didático em Braille chegou às crianças cegas das escolas públicas do país. Foram feitas críticas ao rompimento de convênios entre a Fundação Dorina Nowill, importante centro de produção Braille e o governo brasileiro.
Dirigentes de organizações presentes no evento lamentaram a nova política do MEC, que modificou a estrutura da Comissão Brasileira do Braille, retirando da mesma, o caráter técnico-científico e excluiu do seu organograma original, relevantes participações de integrantes do Benjamin Constant e da FDNC.
Sintonizado com as contemporâneas reivindicações do movimento de pessoas com deficiência visual, o Seminário aprovou também, a Carta de Brasília.

CARTA ABERTA DE BRASÍLIA

O Seminário de Louis Braille foi concluído com a elaboração da carta aberta de Brasília, subscrita pelos participantes com as ponderações e reivindicações do segmento, que abaixo transcrevemos:
“CARTA DE BRASÍLIA PELA DIGNIDADE E CIDADANIA DAS PESSOAS CEGAS E COM BAIXA VISÃO
Nós, participantes do SEMINÁRIO BRASILEIRO EM COMEMORAÇÃO AO BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE LOUIS BRAILLE, reunidos em Brasília - DF, durante os dias 24 e 25 de setembro de 2009, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, promovido pela Organização Nacional de Cegos do Brasil - ONCB,
Considerando que a Declaração Universal dos Direitos do Homem é clara ao afirmar que "todos os homens nascem livres, iguais em Dignidade e Direitos";
Considerando que em dezembro de 2006 a Organização das Nações Unidas - ONU - aprovou a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, tendo o Brasil sido um dos primeiros signatários, o que ocorreu em 30 de março de 2007, e que esta mesma Convenção foi aprovada pelo Congresso Nacional através do Decreto Legislativo 186 em 09 de julho de 2008 e promulgada pelo Chefe do Poder Executivo através do Decreto 6949 de 25 de agosto de 2009, primeiro tratado Internacional de direitos humanos do século XXI, ratificado com equivalência Constitucional, que garante, entre outros, a Acessibilidade como instrumento precípuo na equidade de Direitos das Pessoas com deficiência;
Considerando que as políticas públicas brasileiras, ao longo da história, não vêm dando a devida atenção aos direitos coletivos desta camada populacional;
Considerando que o sistema Braille é fundamental e necessário na formação educacional, cultural, social e profissional das pessoas cegas e com baixa visão;
Considerando a necessidade de que as emissoras de televisão e demais veículos culturais, tais como cinemas e teatros se adéqüem ao sistema de Audiodescrição, assegurando o direito de acesso às pessoas cegas e com baixa visão a todos os conteúdos veiculados, respeitando o que dispõe a Lei 10.098/00 (Lei de Acessibilidade), regulamentada pelo Decreto 5.296/04;
Considerando os prejuízos decorrentes da morosidade na Regulamentação da Lei nº 10753/03, que estabelece a Política Nacional do Livro e Leitura, que conceitua e assegura que o livro em Braille e em formato digital sejam os mecanismos fundamentais para a informação e o empoderamento das pessoas cegas e com baixa visão;
Considerando a importância das tecnologias assistivas como instrumentos e meios fundamentais para a construção da Cidadania, da Inclusão e da Participação plena das Pessoas cegas e com baixa visão do nosso País;
Solicitamos das autoridades brasileiras as devidas providências no sentido de:
1. Estabelecer uma política justa de não discriminação de todas as pessoas com deficiência do País.
2. Implantar o Comitê de Monitoramento e Implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, com a participação plena da sociedade civil, envolvendo amplamente as entidades representativas deste segmento populacional.
3. Garantir para as pessoas com deficiência a efetivação de políticas públicas nas áreas de educação, cultura, artes (música, teatro, dança e artes visuais/táteis) esportes, lazer, ciência e tecnologia, direitos humanos, saúde, assistência social, transporte, habitação, capacitação profissional, trabalho, emprego e geração de renda, além de outras políticas necessárias ao exercício da cidadania, assegurando o controle social pleno, reforçando o conceito do "nada sobre nós sem nós".
4. Reafirmar o compromisso com a educação inclusiva, e pugnar pela qualificação efetiva do profissional que atua na área da alfabetização das crianças com deficiência visual, por meio do sistema Braille, levando sempre em conta as diferenças das realidades regionais do nosso País.
5. Restaurar o caráter científico da Comissão Brasileira do Braille, instituída pela Portaria Ministerial 319, de 26 de fevereiro de 1999.
6. Garantir para os educandos com deficiência visual, usuários do sistema Braille, a produção com qualidade do livro didático em todas as disciplinas das distintas áreas do conhecimento, assegurando sua distribuição adequada e em tempo hábil, para todo o território nacional.
7. Implantar sistemas de audiodescrição garantidos em Lei, nas emissoras de televisão de canal aberto e fechado, cinemas, teatros e demais casas de espetáculos existentes em todo o território nacional.
8. Instituir com brevidade, o Decreto de regulamentação da Lei 10.753/2003, que estabelece a Política Nacional do Livro e Leitura.
9. Criar incentivos fiscais para importação e aquisição de equipamentos, softwares e todas as tecnologias assistivas que propiciem o pleno acesso educacional, artístico, cultural, profissional e informacional às pessoas cegas e com baixa visão.
10. Implementar uma política de acessibilidade às tecnologias assistivas nos espaços públicos, tais como escolas, universidades, bibliotecas, telecentros e outros.
11. Fortalecer e assegurar os projetos de tecnologias assistivas hora em execução, que garantem o acesso à informação, tais como Máquinas de escrita Braille de fabricação nacional, Dosvox, Musibraille, Mecdaisy, além dos produtos de tratamento para acessibilidade ao livro, como Dorina Daisy Reader e LIDA (Livro Digital Acessível), da FDNC, dentre outros, bem como incentivar o desenvolvimento de novas pesquisas e projetos destinados às pessoas com deficiência visual.
Desta forma, os participantes deste Seminário reforçam os compromissos democráticos com a cidadania, legitimando a Organização Nacional dos Cegos do Brasil como fiel depositária dos anseios do coletivo populacional aqui representado.

Brasília - DF, 25 de setembro de 2009”

CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE - CVI BRASIL REALIZA EVENTO NACIONAL NO RIO DE JANEIRO.
O CVI Brasil realizou evento nacional para discutir a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no Rio de Janeiro no final do mês de agosto. A ADVERJ se fez presente e participou de uma das mesas com a palestra de Márcio Aguiar. Naquela oportunidade Aguiar foi designado Diretor de Articulações Institucionais do CVI Brasil. A ADVERJ parabeniza o companheiro e deseja sucesso em mais uma das empreitadas deste ilustre militante.

CONSELHO MUNICIPAL DA DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DO RIO DE JANEIRO – COMDEF - RIO REALIZA O VII FÓRUM MUNICIPAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA COM O TEMA PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

O Conselho Municipal De Defesa Dos Direitos Das Pessoas Com Deficiência – COMDEF - RIO realizou o VII Forum Municipal das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro abordando o tema preconceito e discriminação.
O evento contou com cerca de 250 participantes e teve duas mesas de debates. A primeira analisou a questão da educação e a segunda as relações institucionais.
Participaram do evento proferindo palestra a Comissão de Defesa de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB-RJ com Geraldo Nogueira, a professora Valdelúcia da UFF, Carlos Alberto, representante do Movimento Negro, Teresa Amaral, Superintendente do IBDD, Anderson Lopes, Subsecretário de Acessibilidade e Cidadania de Niterói, Márcio Aguiar, 2º Vice Presidente da ADVERJ e o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, Marcio Pacheco.


CAMINHADA SHOW

No dia 20 de setembro de 2009, uma grande manifestação realizou-se em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, em comemoração ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Mais de cinco mil pessoas tomaram as pistas da orla de Copacabana, de forma pacífica, para reivindicar seus direitos. A ADVERJ esteve presente com um grande número de pessoas com deficiência visual portando faixa com o título: PASSE LIVRE NÃO É ESMOLA, É NOSSO DIREITO. Além disso, entregou documento ao Espaço Novo Ser com as reivindicações do segmento de deficientes visuais que consolidará e entregará o pleito às autoridades governamentais.

DIA NACIONAL DE LUTA

No dia 21 de setembro de 2009, o IBDD inaugurou um cronômetro em um outdoor na Avenida Presidente Vargas em frente ao CIAD para alertar a população que foi deferida liminar em ação civil pública contra o Município do Rio para que todos os imóveis ou obras realizadas só possam obter alvará se atenderem aos padrões de acessibilidade. A medida judicial produzirá efeitos a partir de dezembro deste ano. A ADVERJ se fez presente com o Presidente Luís Claudio Freitas, o 2º Vice Presidente Márcio Aguiar e a Diretora Cinthya Pereira. Os três discursaram na boca de ferro apoiando a iniciativa do IBDD e defendendo a acessibilidade em seu sentido mais amplo, contemplando o deficiente visual.

Este é um informativo da Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro - ADVERJ.

Edição: Luís Claudio Freitas e Cinthya Pereira
Ano I – nº 2

HOSPITAL SARAH RIO

O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca, já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias:

- paralisia cerebral
- crianças com atrasodo desenvolvimento motor
- seqüela de traumatismo craniano
- seqüela de AVC
- seqüelas de hipóxia cerebral
- malformação cerebral
- seqüela de traumatismo medular
- doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
- doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
- doença de Parkinson e Parkinsonismo
- Ataxias
- doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
- Esclerose múltipla
- Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
- mielomeningocele
- espinha bífida
- paralisia facial


O atendimento é totalmente gratuito.

O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelo telefone: 21 3543-7600, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.

Exames com preços acessíveis

Hospital Olhos Botafogo

Clínicas de Olhos possui exame de OCT - R$250,00, marcação de segunda à sexta-feira

Tel.: (21) 2537-8080
Rua Cap. Salomao, nº. 23 - Humaita
CEP: 22271-040 - Rio de Janeiro - Capital


IMAGEM SOLIDÁRIA
foi criada uma clínica de exames de diagnósticos por
imagem, para atender a população de baixa renda. A Kodak, GE
e empresas da área de saúde patrocinaram este projeto!

Para se ter uma idéia, os exames, que custam, na rede
privada, cerca de R$ 850,00 são oferecidos por R$ 120,00.
Repassem para todos que necessitam de ressonância
magnética, ultra-som e mamografia, mas não podem pagar.
A iniciativa contará com a assistência de médicos da CDPI - Clínica
de Diagnóstico por Imagem - e da Clínica de Ressonância e Multi-Imagem,
todos membros do Colégio Brasileiro de Radiologia e com formação no exterior.

Rua São Clemente, 216 - Botafogo - RJ
Confiram o site deles:



MEDICINA DIAGNÓSTICA

http://www.bronstein.com.br

BRONSTEIN POPULAR

Mais Acesso à Saúde
O Bronstein Popular é um programa criado pela DASA para facilitar o acesso de todas as pessoas que não possuem convênio médico ao que existe de mais moderno em medicina diagnóstica.

Central de Relacionamento:

Rio de Janeiro: 21 2227 8080 Outras Localidades: 4004 3132

Horários de Atendimento
Segunda a sexta: das 6h às 0h
Sábado, domingo e feriado: das 6h às 20h

http://www.bronstein.com.br/popular.php

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Notícia de Sucesso obtido no Teste Clinico de Terapia Genética para Amaurose Congênita de Leber (gene RPE65)

"Com uma injeção contendo medicamento para terapia genética, crianças com cegueira congênita podem agora enxergar".
O artigo fala de um garoto de 9 anos com Amaurose Congenita de Leber, e com muito pouca visão, que agora enxerga depois de passar por um tratamento de terapia genética na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvania.

Cinco crianças e 7 adultos com Amaurose Congênita de Leber foram testadas nesse experimento. O maior sucesso desta terapia aconteceu com as crianças, porque o avanço da degeneração ainda não era grande como nos adultos. O experimento, que repousa em pesquisas genéticas de duas decadas, abre caminho para a terapia genética para outras distrofias da retina, até mesmo DMRI.

Dos 12 pacientes testados, 6 tiveram melhora de visão a ponto de não serem mais considerados "legalmente cegos". Os testes vêm sendo feitos há 2 anos e a melhoria na visão dos pacientes têm se mostrado estável.

Resultados deste teste clínico foram apresentados na Revista The Lancet.

A Amaurose Congênita de Leber é um grupo de doenças hereditárias que levam à perda visual a partir da degeneração dos fotorreceptores da retina. Atinge severamente a visão das crianças pequenas e leva à cegueira na vida adulta.

Veja a seguir o original em inglês:
http://www.eurekalert.org/pub_releases/2009-10/uops-oso102209.php

OPORTUNIDADE PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (PARA ÁREA ADMINISTRATIVA)

Escritório jurídico de grande porte seleciona para atuar em área administrativa:

PNE

- Ensino Médio Completo
- Experiência anterior na área administrativa
- Conhecimentos em MS Office

Carga horária: 8h diárias (9h às 18h), de 2ª a 6ª feira
Salário: Aberto
Benefícios atraentes.

Os candidatos interessados e que estiverem dentro do perfil devem enviar o currículo no corpo do e-mail com Nº DO CID e PRETENSÃO SALARIAL para vagas.perfil@yahoo.com.br colocando no assunto: PNE

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ministro homologa parecer que trata de aluno com deficiência

Quarta-feira, 23 de setembro de 2009 - 15:09

O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou nesta quarta-feira, 23, o
parecer nº 13/2009 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que trata das
diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado para os
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação matriculados em classes regulares e no
atendimento educacional especializado. A homologação ocorreu após ajustes no
texto, para evitar interpretações equivocadas, como a de que o governo
estaria proibindo o atendimento educacional especializado.

O parecer regulamenta o decreto nº 6.571/08, que dispõe sobre o apoio
técnico e financeiro da União aos sistemas públicos de ensino nos estados,
Distrito Federal e municípios para ampliar a oferta do atendimento
educacional especializado. Esse tipo de atendimento se refere a atividades
complementares à escolarização dos alunos público da educação especial, nas
classes regulares.

De acordo com o texto, "para a implementação do decreto 6571/2008, os
sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação nas classes
comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado,
ofertado em salas de recursos ou instituições especializadas, públicas ou
privadas sem fins lucrativos".

Esse atendimento é realizado preferencialmente na escola regular, no entanto
as instituições especializadas, públicas ou privadas sem fins lucrativos,
que ofertarem o atendimento educacional especializado para alunos
matriculados nas classes comuns do ensino regular também receberão recursos
do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Está disposto no decreto
que a matrícula de cada aluno com deficiência no ensino regular da rede
pública e também no atendimento especializado deve ser contada em dobro,
para que os recursos do Fundeb possam subsidiar as duas modalidades.

O objetivo é garantir recursos de acessibilidade, bem como estratégias de
desenvolvimento da aprendizagem, previstos no projeto político-pedagógico da
escola. A ação vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta os sistemas educacionais na
organização e oferta de recursos e serviços da educação especial de forma
complementar.

Assessoria de Comunicação Social

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um mouse, para ensinar aos cegos a ler.

"Mouskie", o braille do século 21(www.braille code.ch)

É o alfabeto para cegos criado a quase 200 anos, por Louis Braille, entra
na era da eletrônica graças a "Mouskie", um mouse especial que
rende o aprendimento do Braille, um jogo quase de crianças.
O nascimento de "Mouskie" é antes de tudo a história de uma amizade
que liga Jean-Marc Meyrat, Presidente da seção Romanda da FSC
Federação Suiça dos Cegos e de pouca visão, a Philippe Racine,
decorador inventor, que trabalha a dez anos com a escola de engenharia
no cantão do Valese na Suiça.
Jean-Marc e eu estudamos todas as novidades de mercado destinadas aos
cegos: da máquina do o café, aos relójios, passando para o fogão", diz
Philippe Racine.
Se interessa saber, quantos são acessíveis e quais as modalidades de
emprego apresentam.
Jean-Marc me consulta, também para questão de estética, que é um aspecto
importante, o fato de que um
objeto seja feito para cegos, isso não significa que tem que ser feio.
No curso das discussões deles, os dois amigos enfrentam várias vezes a
questão do alfabeto Braille. Jean-Marc #Meyrat, notou que fica
sempre mais difícil motivar as pessoas para aprendê-lo. Realmente para
ler um texto ouvindo-o através de um sintetizador de voz de um
computador, é muito mais simples.
Inicialmente pensava-se que essa tecnologia veria para substituir o
Braille, mas o sintetizador, não permite de aprender a ler e escrever.
A única maneira para fazê-lo é através do sistema Braille.
O problema é que em dois séculos de existência o método de ensino do
alfabeto Braille ficou parado no ponto de partida. Estamos ainda
nos caracteres móveis cuja o docente deve recombinara cada letras
antes de colocá-los embaixo das pontas dos dedos dos alunos.
Para os jovens dessa geração, entendo que no sangue há uma espécie de
reflexo computador. Tinha de renovar o aproximar a didática.
"Mouskie" pensou a todos aqueles que tem problemas da visão.
Apertando a letra "F" do teclado do computador, aparece em grande na
tela, com ao lado a transcrição em Braille.
O sintetizador de voz, lê o que você digitou, no caso "éffe", e embaixo dos dedos do usuário
profiram-se os pontos Braille correspondentes.
Isto gráças a um dispositivo instalado na cabeça do mause, permitindo
combinar os pontinhos em função da letra requerida, simples e rápido.
Este sistema apresenta a vontade de
ser extremamente rápido.
Pode-se passar imediatamente de uma letra para outra.
Isso é importante porque está comprovado que a memorização do tato
depende em grande parte da velocidade da execução.
Resultado! "Mouskie", permite reduzir de cinco ou seis vezes o tempo
normalmente necessário para aprender o alfabeto Braille.
Muitas vezes as pessoas cometem o erro pensando que aprender Braille
seja como aprender uma nova língua, mas trata-se só de um alfabeto.
"Mouskie", tem ainda outra qualidade, permite as pessoas ameaçada de
cegueira total, de se preparar psicologicamente. Conhecer o Braille,
em quanto antes, permite de olhar com mais serenidade o estádio ultimo
da deficiência. Então, voltar para autonomia mais rapidamente.
O envilecimento demográfico tem como consequência o aumento de casos de
cegueira. Nós esperamos que as pessoas atingidas tenham aprendido o
Braille.
"Mouskie" poderia ser uma boa oportunidade, para permitir aprender de maneira
simples, afastando-se dos cursos tradicionais, realmente chatos.
Assim, como se apresenta hoje, "Mouskie" é o resultado de três anos de
trabalho, coinvolgendo vários técnicos de informática, da empresa Suiça
NetAtelier (software), e o designer Jean-Maurice Varone.
Os aspectos ligados a eletrônica ficaram a dependência da escola
de engenharia do cantão Suiço, que porém não trabalhou gratuitamente.
Não podendo contar com ajuda do estado, então arrecadou sozinho 300 mil
francos.
Em seguida partiu com sua invenção, pelas feiras especializadas de
Francofórte, Varsovia Londres e Genevra, cidade onde se realizou a
assembléia da União Mundial dos Cegos. Em todos os lugares o interesse
foi imediato. "Mouskie", parece destinado a um futuro radiante.
A produção em série, está no ponto de partida. A Milão na Itália, nascerão
as cascas para os mouses, a Estocarda na Alemanha, serão produzidos as
partes eletrônicas e a empresa Suiça se ocupará das assemblagem. Em quanto a distribuição "Mouskie" pode contar com as grandes associações de cegos na Suiça,
Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.
"Mouskie" tem então boas probabilidades de sucesso, até porque não tem
concorrentes, e o mercado mundial é estimado em 200 milhões de usuários.

Natura lança Revista Falada

a Natura lançou a Revista Falada, um portfólio com a descrição de todos os produtos em formato acessível.
Confiram em:
www.natura.net/revistafalada

Albufeira distinguida com bandeira de ouro da mobilidade

Com 85% das barreiras arquitectónicas eliminadas, Albufeira é o primeiro concelho do Algarve a conquistar o galardão de ouro da mobilidade e o sexto a nível nacional

A cidade de Albufeira foi distinguida com a Bandeira de Ouro da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, prémio instituído pela APPLA – Associação
Portuguesa de Planeadores do Território.

Depois de ter recebido, há um ano, a Bandeira de Prata da Mobilidade com 43% das barreiras arquitectónicas eliminadas, o Município congratula-se por ter conseguido
cumprir 85% dos objectivos previstos e conquistado agora o galardão de ouro que classifica Albufeira como uma cidade acessível para todos. “Temo-nos empenhado em
promover a acessibilidade e mobilidade em todas as Freguesias do concelho, adoptando diversas medidas de intervenção quer ao nível da requalificação urbana, quer
de equipamentos públicos”, salientou o Presidente da Câmara, acrescentando que “esta bandeira simboliza o reconhecimento do esforço empreendido pela autarquia, no
sentido de melhorar a mobilidade urbana, sobretudo dos cidadãos com necessidades especiais”.

O rebaixamento e alargamento de passeios, reposicionamento de árvores e postes de electricidade, acessos para pessoas portadoras de deficiência, criação de zonas
pedonais e pistas cicláveis são algumas das intervenções que justificaram o reconhecimento da APPLA.

Ao ultrapassar os 70% dos objectivos alcançados, Albufeira torna-se assim no primeiro concelho algarvio portador da insígnia de ouro da mobilidade e o sexto na classificação
nacional. “O Município revelou, desde cedo, a sensibilidade e o empenho em promover a mobilidade dentro do concelho, valorizando o dia-a-dia de residentes e turistas”,
frisou Sílvia Cabrita, representante da APPLA. Para Desidério Silva “o futuro passa por atribuir um pelouro à matéria da Mobilidade, dando continuidade ao excelente
trabalho realizado até aqui”.
Refira-se que Albufeira aderiu à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos em 2004, tornando-se num dos primeiros dez primeiros Municípios fundadores
da Rede.

Fonte: http://www.jornalavezinha.com/noticia.asp?idEdicao=193&id=9013&idSeccao=...

Cidade é referência no tratamento de glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular que representa uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Cerca de 3% da população três-lagoense, o que corresponde
a aproximadamente 2,7 mil pessoas, acima de 40 anos, têm sua visão ameaçada por esta doença. Se detectada precocemente, a cegueira secundária ao glaucoma pode ser
evitada. A doença crônica dos olhos não tem cura, mas na maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo.
Referência no tratamento, Três Lagoas é uma das poucas no Brasil a realizar a “Cirurgia Não Penetrante”, relativamente nova. Esta é uma intervenção menos evasiva,
onde o risco de infecção é nulo e a recuperação é mais rápida, leva de uma a duas semanas. Em Mato Grosso do Sul ela também é realizada em Campo Grande.
Segundo o especialista em glaucoma e doutor em oftalmologia, Luiz Fernando Martim, a doença pode destruir gradativamente a visão. “Como é assintomática a pessoa
não percebe sua progressão. Aos poucos vai perdendo o campo visual. A doença nada mais é do que um acúmulo de líquido em um espaço pequeno, onde as intervenções
servem para drenar e diminuir a pressão”, explica.
A pressão intra-ocular não tem um padrão normal individualizado, mas, geralmente é medida de 9 a 21. “Não podemos precisar já que cada organismo se adapta a uma
pressão. É mais comum as pessoas sofrerem pela alta do que pela baixa”.
Outro tipo de cirurgia é a convencional, uma das mais usadas. Ela atua como uma drenagem do liquido e leva em média 30 minutos para ser feita. “É um cirurgia que
leva de duas a três semanas de recuperação. O objetivo principal é cessar o uso de colírio. Muitos pacientes, por serem idosos têm dificuldade no momento de pingar,
por isso, em alguns casos recomendamos a cirurgia. Já que o tratamento feito de forma incorreta também pode levar à cegueira”, explicou.
O perigo está justamente no fato das pessoas geralmente não sentirem dor. “Raramente elas notam os referidos pontos cegos. Alguns tipos evoluem rapidamente, outros
levam anos e a pessoa só percebe quando o dano é considerável e irreversível. Se todo o nervo for destruído, isto resultará na cegueira definitiva”, explica o médico.
Não existe uma causa única responsável pelo glaucoma, e sim vários fatores de risco para a doença. O principal deles é o aumento da pressão intra-ocular. Segundo
o especialista, a doença é hereditária e quem tem um familiar com glaucoma tem 50% mais chances de ter a doença. “Hoje o tratamento é muito avançado e a partir do
momento que é diagnosticado pode ser tratado, mas não curado. Geralmente um olho é mais afetado que o outro. É uma doença ingrata, diferente da catarata. No glaucoma
conseguimos apenas estabilizar”.
Existem tipos diferentes de glaucoma, entre eles, o glaucoma de ângulo aberto, o de ângulo fechado, o congênito e o secundário.

fonte: http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=13656

Presidiários dos EUA adestram cães guias para cegos

Os detentos de prisões de segurança máxima do estado de Nova Iorque receberam uma nova forma de prestar serviços a sociedade: eles estão trabalhando no adestramento
de filhotes de cachorro! Os condenados treinam os animais para serem farejadores da polícia e cães guias para cegos. Segundo a equipe da BBC, o programa Puppies
Behind Bars, ou ‘Cães Atrás das Grades’, já treinou 400 filhotes e recebeu elogios da CIA e do FBI. De acordo com os relatos dos presidiários, o contato com os cães
também tem ajudado a devolver aos detentos um sentimento de responsabilidade.

Site da BBC Brasil

Congresso aprova número único de identificação

BRASÍLIA – O Senado aprovou na noite de anteontem, por votação
simbólica, um projeto de lei da Câmara que promete desburocratizar a
vida do cidadão brasileiro. O projeto, que agora segue para sanção do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, unifica vários documentos de
identificação em um só. A nova lei permitirá unificar a numeração do
Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) e passaporte, que passariam a ter o mesmo número do
registro de identidade civil. A mudança seria feita à medida que cada um
desses documentos fossem sendo expedidos.
O projeto, de autoria do deputado federal Celso Russomano (PP-SP), exige
ainda que esse documento único de identidade contenha o tipo e o fator
sanguíneo do titular e permite, a pedido do titular, que o documento
contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que a
necessidade especial seja atestada por autoridade de saúde competente.
Para o relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ), senador Almeida Lima (PMDB-SE), essa unificação de
documentos deverá dificultar a ocorrência de fraudes ao mesmo tempo em
que propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil.
Em seu relatório, Almeida Lima elogiou a iniciativa de inclusão do tipo
e do fator sanguíneo na carteira de identidade, o que poderá facilitar o
atendimento médico emergencial. Já a declaração de deficiência física,
segundo o senador, poderá criar facilidades ao titular do documento e
evitar transtornos, especialmente na utilização do transporte público.
“Determinadas deficiências, como a auditiva ou a visual, podem não ser
constatadas de maneira tão clara como outras mais evidentes”, ponderou
ele.
UNIFICAÇÃO
O governo federal já articula a unificação de pelo menos parte dos
documentos. No ano passado, Ministério da Justiça (MJ) e Polícia Federal
(PF) apresentaram o modelo da nova carteira de identidade, semelhante a
um cartão com chip, que terá a possibilidade de carregar diversos dados
do usuário e substituir alguns dos documentos, como o título de eleitor.
Mas justamente por tratar de um tema já em estudo pelo governo e com
pontos que podem ser conflitantes com a proposta do Executivo, o projeto
aprovado pelo Senado pode receber parecer do MJ pedindo veto, mesmo que
parcial. O diretor do Instituto Nacional de Identificação da PF, Marcos
Elias, afirma que esse projeto retoma questões que já foram superadas e
que, por isso, deve ser integralmente vetado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O contexto e o contestar - Manuel Aguiar

Em novembro de 2005, a OEA declarou o período de 2006 a 2016 como a
Década das Américas das Pessoas com Deficiência, cujo lema, Igualdade,
dignidade e participação, remete à luta pelos direitos das pessoas com
"deficiência". O objetivo da OEA era dar visibilidade ao tema,
fortalecer a vontade política dos governos para a questão, atrair
recursos humanos, técnicos e econômicos para a cooperação, além de
propiciar ações regionais harmônicas e integradas, com ênfase no
desenvolvimento inclusivo para o êxito de mudanças substanciais a favor
de uma melhoria da qualidade de vida da pessoa com "deficiência".
Em dezembro de 2006, a ONU homologou a Convenção sobre os direitos das
pessoas com deficiência. Em seu bojo estabelece como propósito, em seu
art. 1º, "promover, proteger e assegurar o desfrute pleno e equitativo
de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais e o respeito pela
inerente dignidade de todas as pessoas com deficiência". Também em seu
art. 1º, reconceitua a condição de "deficiência": "Pessoas com
deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as
demais pessoas."
Com esta conceituação, a convenção desmistifica mitos, desconstrói a
interpretação clínica, na qual a deficiência era entendida como uma
incapacidade que impedia as pessoas de exercerem seus direitos e
deveres. O cidadão com especificidade passa a contar tanto com um
suporte legal internacional como, principalmente, com um arcabouço
ideológico que o torna uma pessoa partícipe e artífice de seu destino e
da coletividade em que vive.
Como assevera o procurador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, "as
deficiências físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais passam a ser
consideradas atributos das pessoas, atributos esses que podem ou não
gerar restrições para o exercício dos direitos, dependendo das barreiras
sociais ou culturais que se imponham aos cidadãos (...). O que
possibilita afirmar-se que a deficiência é a combinação de atributos
pessoais com impedimentos culturais, econômicos e sociais. Desloca-se a
questão do âmbito do individuo com deficiência para a sociedade que
passa a assumir a deficiência como problema de todos." A convenção, com
esse novo conceito, perpassa a forma como lhes são garantidos o usufruto
dos direitos civis e políticos, econômicos, sociais e culturais. Em seu
texto, a Constituição de 1988, deficiência é referenciada em 11 artigos.
Pela vez primeira passou a ter garantido, o direito à educação,
habilitação e reabilitação, à reservas de vagas para trabalho, à
assistência social, à moradias populares adaptadas, à acessibilidade a
prédios e à transportes públicos. Para regulamentar estes direitos
constitucionais, foram concebidas leis e decretos. Em julho deste ano,
foi promulgado o decreto legislativo que ratifica a convenção da ONU e
seu protocolo facultativo sobre os direitos das pessoas com deficiência,
alçando-a a condição de Emenda Constitucional, portanto, com força de
lei.
Por consequência, toda legislação a partir de agora deverá se adequar
para atender aos conceitos e princípios ali estabelecidos.
E então? Se temos o arcabouço jurídico mais atual entre as Américas para
as pessoas com deficiência, Se acabamos de agregar a este conjunto legal
à mais moderna legislação internacional sobre o assunto, por que a
maioria das pessoas com "deficiência" do Brasil está impossibilitada de
usufruir, de fato, dos direitos definidos por estes instrumentos legais?
se há no Brasil cerca de 25 milhões – em Pernambuco são 1,4 milhão de
pessoas com "deficiência" –, por que estas pessoas não são vistas no
nosso cotidiano? Por que são ainda tão insignificantes suas presenças na
escola, no trabalho, no transporte público, nas ruas, nos espaços de
lazer e cultura? Enfim, por que não estão incluídas na sociedade – como
lhes garantem a lei – usufruindo, como todos, dos bens e serviços
produzidos e disponibilizados para a coletividade? Se quisermos mudar
esta realidade, faz-se necessário identificar e remover barreiras
físicas, político-culturais, socioeconômicas e atitudinais.
E se, realmente, desejamos mudar este contexto é indispensável que cada
um em seu âmbito de atuação comece a repensar atitudes e posturas para,
de imediato, disponibilizar e concretizar seus efeitos e produzir as
ações asseguradas em leis. O que ocasionará, sem dúvida, uma convivência
desprovida dos preconceitos, viabilizadora de oportunidades reais para
uma plena inclusão social.

» Manuel Aguiar é procurador regional do Ministério Público do Trabalho,
Ph.D em direito do trabalho pela Universidade Federal do Paraná

Concurso estimula a produção textual em braille

Inscrições para o “I Concurso Literário Louis Braille” vão até o dia 30
06/10/2009 - 09:11

A Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise), em parceria com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Conselhos Municipal e Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, lançam o “I Concurso Literário Louis Braille”.

A premiação será realizada no dia 11 de dezembro de 2009, com o objetivo de promover e estimular a prática do Braille entre os alunos do ensinos fundamental (sexto
a nono ano), médio e superior, videntes ou não videntes, bem como congregar iniciativas de reflexão e debate acerca da temática.

O prazo para as inscrições vai até o dia 30 de outubro de 2009, conforme o regulamento. As inscrições poderão ser efetuadas na Adevise, localizada à avenida Pedro Paes Azevedo, n° 761, Bairro Grageru - Aracaju/SE.


fonte: http://www.infonet.com.br/cultura/ler.asp?id=90508&titulo=cultura

Gabarito ajuda cegos a preencherem folhas de cheque

Gabarito ajuda cegos ebaixa visão a preencherem folhas de cheque
Deficiente visual só precisa encaixar a folha de cheque no gabarito e preencher os campos vazados conforme a indicação em braille ou em impressão ampliada
Por Época NEGÓCIOS Online

O Bradesco criou uma solução que permite aos cegos e baixa visão o preenchimento de folhas de cheque sem a ajuda de terceiros. O gabarito, como está sendo chamado,
é uma espécie de molde vazado com os campos para preenchimento do cheque.

A ferramenta está disponível em duas versões, uma com as instruções em braille e outra em impressão ampliada. Para usá-la o deficiente visual encaixa a folha de
cheque e segue as indicações para saber o que escrever em cada um dos campos.

O recurso está sendo oferecido gratuitamente para correntistas nas agências do Bradesco ou pelo Fone Fácil.

fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI97120-16353,00-GABARITO+AJUDA+CEGOS+A+PREENCHEREM+FOLHAS+DE+CHEQUE.html

Pernambuco deve melhorar acessibilidade paraturistas deficientes

Hotéis, bares, restaurantes, táxis e outros locais que recebem turistas vão ter que se adaptar ao programa ‘Pernambuco Sem Barreiras’; cartilha será lançada nesta
terça

Da Redação do pe360graus.com



Locais que recebem turistas, como hotéis, bares, restaurantes e táxis, vão ter que se adaptar ao programa Turismo Acessível - Pernambuco Sem Barreiras. Os profissionais
terão que criar condições para atender melhor os turistas com deficiência, com problemas de mobilidade, idosos, mulheres grávidas e crianças.

A iniciativa começa com a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur-PE), a Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel)
e a Associação Pernambucana de Cegos (Apec) nesta terça-feira (6) para que os bares e restaurantes do Estado ofereçam cardápios em Braille. Também será lançada uma
cartilha que reúne informações sobre o programa e a legislação específica para os portadores de deficiência.

“A partir de hoje começamos as parcerias do projeto e queremos estar, até a Copa do Mundo, com equipamentos hoteleiros, bares e restaurantes aptos a receberem o
turista com deficiência”, disse o secretário de Turismo de Pernambuco, Sílvio Costa Filho. “Pernambuco recebe quase 80 mil turistas com deficiência, que passam em
média sete dias no Estado e 95% deles vêm com acompanhantes. Precisamos melhorar para receber esse turista”.

Ainda de acordo com o secretário, outros projetos estão em andamento. “Infelizmente temos problema histórico de cultura dos gestores públicos de não se preocupar
com a acessibilidade do município”, avaliou Sílvio Costa Filho. “Mas agora temos um projeto conjunto com a Prefeitura do Recife para investir no Recife Antigo acessível.
Vamos investir R$ 600 mil para tornar Centro de Convenções acessível, além de fazer todo um trabalho de sensibilização”.

De acordo com o presidente da Abrasel-PE, Mário Jorge Carvalheira, o cardápio de todos os bares restaurantes da associação vão ser traduzidos em Braille, em um total
de 240 estabelecimentos participando em todo o Estado. “O cardápio vai ser confeccionado pela Apec e em 90 dias já teremos nos restaurantes, no mínimo dois por estabelecimento”, informou.
Restaurantes e bares pernambucanos terão cardápios em Braille

Sobre modificações no espaço físico para melhorar a acessibilidade, o presidente de Abrasel-PE afirma que é um processo mais complexo. “É muito necessário, temos
que respeitar as pessoas com deficiência física”, disse. “Mas isso requer uma programação mais complexa, de reforma dos restaurantes, dos corredores e dos banheiros, para aumentar a acessibilidade”.

Outra área que requer atenção especial é o Recife Antigo. “A Rua do Bom Jesus, que era um ponto marcante, hoje peca, tem pouco movimento, muitos bares e restaurantes
estão fechados”, observa Mário Jorge Carvalheira.

“Requisitamos a revitalização à Prefeitura do Recife, mas o processo é mais complexo, passa pela ocupação do bairro no expediente de trabalho. É um espaço maravilhoso para arquitetura, publicidade, escritórios de informática. O Bairro do Recife precisa ter fluxo durante o dia para, à noite, ter resultado”.