quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE FIM DE ANO

MENSAGEM DE FIM DE ANO

Mais um ano se finda e novas expectativas se abrem para o ano vindouro.

Com a ajuda de Deus, dos amigos, dos colaboradores e em especial dos associados e dos parceiros institucionais caminhamos bastante neste ano de 2009 e consolidamos um trabalho importante que já vem sendo desenvolvido desde a gestão que se iniciou em 2007.

Após a conquista de nossa sede em outubro de 2008, conseguimos estruturá-la com equipamentos de informática acessíveis, mobiliário adequado e colaboradores qualificados para a gestão da associação.

Trabalhamos com foco na pessoa com deficiência visual lutando arduamente pelo exercício de seus direitos, prestamos orientação jurídica e psicológica, oferecemos cursos de informática e dança de salão dentre outros. Integramos bancas multidisciplinares de concursos públicos, emitimos pareceres em projetos de lei, manifestamo-nos sobre a formulação de políticas públicas, participamos de seminários e eventos relacionados às pessoas com deficiência, representamos a Bengala Branca no Rio de Janeiro, empresa reconhecida nacional e internacionalmente, disponibilizando produtos que propiciam autonomia e independência às pessoas com deficiência visual. Integramos a Organização Nacional dos Cegos do Brasil – ONCB, entidade nacional de representação do segmento, contribuindo para o seu fortalecimento institucional tomando parte em várias comissões temáticas.

Estes são alguns de nossos trabalhos realizados, mas temos a certeza de que há muito ainda a se fazer no ano que se anuncia.


Agradecemos e conclamamos a todos e a todas para que participem da vida associativa.

Desejamos um ano novo repleto de alegrias e realizações e que vivam um sonho bem sonhado.

Luís Claudio Freitas Cinthya Pereira
Presidente Diretora

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pequena história da deficiência: do quase-divino ao demasiadamente humano

Pequena história da deficiência: do quase-divino
ao demasiadamente humano

Por: Marcio Tavares d'Amaral


Meu objetivo é fazer uma introdução filosófica, falar sobre a idéia do
que é ser uma pessoa com deficiência hoje e do que foi no passado. Nós
temos a idéia de que ser uma pessoa com deficiência sempre foi, sempre
significou a mesma coisa. No entanto, o sentido negativo e excludente da
palavra "deficiente", em relação às pessoas a quem se aplica essa
designação, tem a ver com uma civilização cujo fundamento é a eficácia,
a capacidade de produzir efeitos, e tudo é medido por essa capacidade.
De modo que a natureza humana e a singularidade individual não têm, a
rigor, nenhum valor; o que vale é uma medida externa que mostra a
quantidade de efeitos que uma pessoa, ou uma instituição, é capaz de
produzir, e se ela não consegue produzir esses efeitos que estão na
média, é então chamada de deficiente, porque vivemos numa civilização da
eficiência, que é a civilização industrial.

Portanto, esse sentido negativo, e freqüentemente pejorativo, da palavra
"deficiente", existe há uns trezentos anos, não mais do que isso. O
prefixo "de" tem um sentido inteiramente negativo, como em derrota,
"perda do caminho", "perda da rota"; deportado, "ter sido mandado embora
do porto"; desestruturado, "não estruturado"; deficiente, "não
eficiente". O prefixo "de”", nesse caso, tem o sentido de "não",
portanto uma negação da própria essência da pessoa como pessoa, porque
ela está sendo avaliada por algo que não é pessoal, que pertence a uma
média e que tem a ver com a produção de efeitos.

Mas nem sempre foi assim. Num passado mais próximo (isto é, em relação
aos começos de nossa civilização), digamos, na Idade Média, o deficiente
era só uma pessoa sagrada. A marca que ele portava era o sinal de
diferença e, nesse sentido, o diferente era assinalado e só podia ser
assinalado por Deus.

Havia algo de sagrado em torno da pessoa deficiente, do cego, por
exemplo, que em geral era tomado como um adivinho exatamente por não ver
as coisas presentes e poder ser sensível às coisas futuras. A pessoa com
deficiência intelectual, que já se chamou de "excepcional", de
"retardado", e mais recentemente deficiente mental, era chamado "o
simples". Ele era a pessoa simples da aldeia - não se tratava do bobo da
corte - e a pessoa simples era a que estava mais próxima de Deus, das
crianças.

Usando apenas esses dois exemplos de deficiência, a visual e a
intelectual, a pessoa com deficiência no passado era tratada
positivamente. A deficiência era o sinal, a marca, uma espécie de
predestinação. Em vez de excluídas, essas pessoas eram protegidas pela
sociedade. Elas eram assinaladas, tinham um lugar e um papel a
representar nessas comunidades. De maneira alguma, elas ficavam de fora.

Assim, analisando as diferentes maneiras de tratar as pessoas com
deficiência e a própria noção de deficiência, que pode ser vista de
forma positiva, bem diferente do modo como é vista hoje, eu me dei conta
de que, se nós pensamos como pessoas que vivem numa civilização que se
define como ocidental e cristã - cuja origem está na Grécia e no Oriente
Médio, na Palestina entre o povo judeu - os pais fundadores de nossa
cultura atual, tanto do lado grego como do lado judaico e depois
cristão, são pessoas com deficiência.

Quem é o fundador da cultura grega para nós? Quando pensamos na cultura
grega, qual é o primeiro nome que nos ocorre, porque não conhecemos
nenhum antes dele? Homero. Homero, que cantou a GuerradeTróia e depois a
viagemde volta de Ulisses em Ilíada e Odisséia. Essas são as duas
narrativas fundadoras da Grécia, da cultura grega, da diferença entre
Ocidente e Oriente. Essa é a narrativa-mãe do Ocidente, mãe da Europa,
portanto nossa avó. Homero era cego e, no entanto, ninguém pensa em se
referir a ele como Homero, o ceguinho, como nos referimos ao ceguinho da
feira, que é um cantador, um repentista, um extraordinário poeta e a
quem, entretanto, nos referimos pela deficiência, não pela poesia.
Homero era um grande poeta, o maior poeta de todos os tempos, assim se
diz, mas o fato de ser cego não é significativo. Era um fato e ponto.

A tragédia de Édipo, por exemplo, que é uma das narrativas
paradigmáticas da nossa cultura: a mãe, o pai e o filho, e o conflito
entre os três, que deu na psicanálise, enfim, em tantas coisas. Em Édipo
Rei, quem é o detetive, quem é que sabe a verdade desde o começo e
aconselha Édipo a não se aprofundar demais na descoberta da verdade
porque ele vai se dar mal? É Tirésias, o adivinho, cego. O que quer
dizer a palavra "adivinhar"? Adivinhar vem do latim divinare, o adivinho
é "aquele que tem o dom divino, o dom da divinação". Ele tem o dom de se
pôr próximo do divino e, portanto, de saber o que os humanos comuns não
sabem. É a deficiência de Tirésias que o faz ser essa pessoa marcada
positivamente e não a pessoa excluída que hoje seria.

Pelo lado judaico, temos a Bíblia, iniciando-se com o Gênesis
e prosseguindo com a narrativa dos homens, dos patriarcas,
reis, profetas, etc. A partir do momento em que a trinca dos
patriarcas - Abraão, Isaac e Jacó - se completa, pode-se dizer
que foi lançada a pedra, um povo passa a existir, um povo
escolhido por Deus, com quem Deus fez uma aliança. Jacó,
por exemplo, não era o filho primogênito de Isaac, e o primogênito
era quem tinha prestígio, quem tinha o mando. Jacó,
então, propôs ao irmão, Esaú, trocar a primogenitura por um
prato de lentilhas. Esaú gostava muito de lentilhas e aceitou
a troca. Assim foi feito e os dois enganaram o pobre Isaac,
que abençoou Jacó pensando que era Esaú em seu leito de
morte. Com isso, Jacó ficou sendo o patriarca e houve muita
confusão e brigas entre os irmãos.

Um dia, Jacó soube que Esaú estava vindo com toda sua família e se
sentiu ameaçado. Resolveu fugir para outra terra levando sua família,
seus escravos, seus rebanhos e suas riquezas. Havia um rio que ele
precisava atravessar e depois estaria em segurança. Jacó levou toda a
sua família e seus bens para o outro lado do rio, ficando por último.

No momento de sua travessia, alguém se interpôs entre ele e o rio,
impedindo-o de prosseguir. Os dois se atracaram numa luta que levou a
noite inteira, sem se resolver em vitória para nenhum deles. Ao
alvorecer, aquele com quem Jacó lutara lhe disse que por ter lutado bem
poderia passar e atravessar o rio. Jacó se recusou a passar simplesmente
e pediu ao outro que ao menos lhe revelasse seu nome. Aquele lhe
respondeu: "Não, meu nome eu não digo." E criou então uma entorse na
perna de Jacó, que o deixou manco pelo resto da vida. Declarou ter
deixado no corpo de Jacó a sua marca, pela qual ele seria sempre
lembrado como "aquele que lutou com Deus", e doravante este será seu
nome, "Israel, aquele que lutou com Deus". Portanto, Jacó, que é o
fundador da outra tradição ocidental, que juntamente com a tradição
grega formou nossa civilização, é um coxo.

Ninguém se lembra dos pais-fundadores de nossa História um como cego e
outro como coxo, entretanto, os dois são pessoas com deficiência. Os
dois são de alguma forma assinalados, tendo sido Jacó diretamente
assinalado por Deus, em sua luta entre o mortal e o imortal, e tido
também seu nome mudado, nome este que conferiu ao povo a que deu origem,
Israel. Esses dois "deficientes", Homero e Jacó, são os pais- fundadores
da cultura que hoje, no seu quase ocaso, trata a pessoa com deficiência
como alguém menos humano, nem por isso mais divino, alguém a ser
excluído, a ser mantido à margem da sociedade, sem cidadania, uma vez
que a diferença é vista como um sinal negativo e não afirmativo.

Essas histórias bonitas servem para comparar a maneira discriminatória
como tratamos as pessoas com deficiência - e que nos obriga a nos reunir
na associação de luta por seus direitos - com a maneira natural com que
a deficiência foi incorporada desde as origens dessa cultura, fundada
mesmo por pessoas (Jacó e Homero) que hoje chamaríamos de deficientes,
essa cultura que no final as expulsaria. Tanto Jacó como Homero não
teriam lugar em nossas escolas, em nossas universidades, sofreriam com
as barreiras arquitetônicas, etc., um não teria escrito a Ilíada e a
Odisséia e o outro não teria sido o pai-fundador da nação judaica e,
portanto, avô do cristianismo.


Marcio Tavares d'Amaral é Presidente do Instituto Brasileiro dos
Direitos da Pessoa com Deficiência - IBDD;

Texto publicado no livro: Inclusão social da pessoa com deficiência:
medidas que fazem a diferença - 1ª edição; Rio de Janeiro - 2008 - IBDD

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ADVERJ REALIZA GRANDE DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS

No dia 18 de dezembro, a ADVERJ distribuiu 106 cestas básicas para seus associados no Terminal Rodoviário João Goulart em Niterói. Cada cesta continha 12 quilos de alimentos não perecíveis. Tal ato decorreu de parceria da ADVERJ com a Rádio Globo, Supermercados Mundial e com a Subsecretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutrição de Niterói.

Estiveram presentes ao ato de doação o Presidente da ADVERJ, Luís Claudio Freitas e a Diretora Cinthya Pereira, além de Eliana Virgílio, Subsecretária de Segurança Alimentar de Niterói e dos demais voluntários que trabalharam no evento. A imprensa cobriu esta importante iniciativa através do Jornal A Tribuna e da TV Record.

Luís Claudio Freitas afirma que "A ADVERJ luta pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência visual, mas não abandonará as pessoas carentes que necessitam de um atendimento célere e imediato, pois quem tem fome tem pressa já dizia Betinho".

Cinthya Pereira destaca "o fato de ter atendido a pessoas de várias localidades tais como Duque de Caxias, São João de Meriti, Campo Grande, Realengo, Ceropédica, Niterói, São Gonçalo, Quiçamã, dentre outras".

Por fim Freitas garante que "estamos negociando uma doação expressiva para entidades de pessoas com deficiência visual do Rio de Janeiro que abrigam ou prestam serviços a este segmento".

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ADVERJ NEWS Nº III

ADVERJ COMEMORA APROVAÇÃO DE SEU EX PRESIDENTE EM EXAME DA OAB

O ex-Presidente da ADVERJ e atual Consultor da Diretoria, Alexandre Ferreira Braga, já faz parte do grupo de advogados que celebram a aprovação na segunda fase do 38º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-RJ.
No último dia 19, Alexandre reuniu um grupo de amigos no Brasserie Europa, entre eles o Dr. Valmeri Jardim, e o Dr. Luís Claudio Freitas, que fizeram questão de cumprimentá-lo pela grande vitória.
Nós na diretoria, e todos aqueles que o conhecem, sabemos do exemplo de garra e perseverança que se traduz na pessoa de nosso ilustre recém advogado.


MEGA CAMPANHA DE NATAL DA ADVERJ

A Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro - ADVERJ promove uma campanha de doação de alimentos neste período natalino.
Tal ato conta com o apoio da Rádio Globo e dos Supermercados Mundial e com a logística de transporte e armazenamento da Subsecretaria de Segurança Alimentar de Niterói. Os interessados (deficientes visuais) devem ligar para 2233-1146 ou encaminhar e-mail para adverj84@yahoo.com.br, no período de 30/11/09 a 04/12/09, para se cadastrarem. Posteriormente a ADVERJ informará o local e horário de distribuição dos alimentos.
A ADVERJ, entidade associativa que tem por missão principal a defesa dos direitos das pessoas com deficiência visual, também se preocupa com a segurança alimentar do segmento fechando assim o ano de 2009 com chave de ouro.


PREFEITURA DO RIO REALIZA JANTAR ÀS ESCURAS

A Prefeitura do Rio realizou Jantar às Escuras, no dia 24 de novembro de 2009, no Palácio da Cidade, residência oficial do Prefeito, em comemoração ao bicentenário de nascimento de Louis Braille.
O evento foi organizado por Cristine Paes, primeira dama da cidade, e pela senhora Lili Marinho e teve por finalidade sensibilizar empresários, autoridades e artistas para a realidade da pessoa com deficiência visual.
O evento contou com um coquetel e posteriormente todos foram vendados e dirigiram-se para os salões onde ocorreu propriamente o jantar.
Participaram do jantar o Prefeito Eduardo Paes, a Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, Isabel Gimenes, o senhor Luís Claudio Freitas representando a Presidente do Conselho Municipal da Defesa de Direitos da Pessoa com Deficiência - COMDEF-Rio, Ana Claudia Monteiro, o senhor Alex Lima representando a área visual do COMDEF-Rio, bem como pessoas com deficiência visual, autoridades, empresários, artistas dentre outros. Destaca-se a participação de Cinthya Pereira, Diretora da ADVERJ, Alexandre Braga, Consultor e ex-Presidente da ADVERJ, Edy Wilson, membro do Conselho Fiscal da ADVERJ, dentre os vinte e quatro deficientes visuais presentes.


AMAC COMEMORA BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE LOUIS BRAILLE

A Associação Macaense de Cegos – AMAC organizou no dia 14 de novembro evento em comemoração ao bicentenário de nascimento de Louis Braille.
A ADVERJ foi premiada com um troféu pelos trabalhos por ela desenvolvidos. Márcio de Souza, 1º Vice Presidente representou a entidade no evento e destacou a importância do mesmo para a conscientização e importância do sistema de leitura e escrita criado por Louis Braille na vida das pessoas com deficiência visual.
O evento contou com a participação da senhora Dorina Nowill e do Presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil – ONCB, Antônio José Ferreira.


ADVERJ PARTICIPA DE COALIZÃO DE ENTIDADES PELA REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A ADVERJ, através de seu Presidente Luís Claudio Freitas, o Instituto Brasileiro dos Direitos das Pessoas com Deficiência – IBDD, por meio de sua Superintendente Teresa d”Amaral e de seus advogados Bruno Salvaterra e Alexandre Magnavita, e o Centro de Vida Independente - CVI Brasil, representado por seu Diretor de Articulações Institucionais Márcio Aguiar, participaram de inúmeras reuniões para apresentar um texto como proposta inicial de anteprojeto de lei visando a regulamentar a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.
Dando prosseguimento aos trabalhos, foi realizada em São Paulo a primeira reunião, no dia 30 de outubro de 2009, com diversas entidades brasileiras para discussão do tema. A próxima reunião foi agendada para 05 de dezembro onde novos pontos serão debatidos.;


CASA DA MOEDA DO BRASIL - CMB LANÇA MEDALHA DOS 200 ANOS DE LOUIS BRAILLE

A Casa da Moeda do Brasil lançou, no último dia 30 de outubro passado, a medalha comemorativa aos 200 Anos de Nascimento de Louis Braille, evento realizado no Instituto Benjamin Constant. Na cerimônia, a empresa foi representada por Joaquim Monteiro, Gerente de Marketing, o Instituto Benjamin Constant pela Professora e Diretora-Geral, Érica Deslandes, e a Fundação Dorina Nowill, pela advogada Thays Martinez. Também estiveram presentes a ADVERJ, através do Presidente Luís Claudio Freitas e da Diretora Cinthya Pereira, e a Associação dos Ex-Alunos do Instituto Benjamin Constant, através do Professor Hercen Hildebrandt.


GRUPO BLIND BRASIL REALIZA FESTA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS

O Grupo Blind Brasil realizou evento no dia 17 de outubro de 2009, no Instituto Benjamin Constant, em comemoração ao Dia das Crianças. A festa contou com café da manhã gratuito para os participantes. A ADVERJ esteve presente e apoiou o evento disponibilizando o espaço físico, a ela concedido pelo Instituto Benjamin Constant, bem como voluntários e segurança para trabalhar no evento.
A ADVERJ montou um estande onde sorteou uma bengala e colocou à venda os produtos da Bengala Branca devido à representação daquela empresa.


PREFEITURA DO RIO REALIZA SEMINÁRIO EM COMEMORAÇÃO AOS 200 ANOS DE LOUIS BRAILLE

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência realizou Seminário Internacional em Comemoração aos 200 anos de Nascimento de Louis Braille no Centro Cultural da Light, nos dias 08 e 09 de outubro de 2009.
Luís Claudio Freitas representou a Presidente do COMDEF-Rio, Ana Claudia Monteiro, e coordenou uma mesa sobre dimensão inclusiva do Braille. Destacou que o sistema de escrita e leitura Braille é insubstituível e fundamental para a inclusão social das pessoas com deficiência visual, bem como para o exercício da cidadania. Criticou a não distribuição de livros didáticos em Braille pelo Governo Federal para alfabetização de crianças cegas. A diretora da ADVERJ, Cinthya Pereira, coordenou mesa sobre o legado de Louis Braille representando a área visual do COMDEF-Rio. Destaca-se o excelente apanhado histórico elaborado pelo profº Jonir Bechara, lido de forma brilhante.
Os Conselheiros do COMDEF-Rio, Luís Claudio Freitas e Cinthya Pereira, registraram na reunião colegiada do Conselho do dia 15 de outubro, que entendem louvável a iniciativa de realizar eventos como este, mas lamentam profundamente o fato de ter havido uma pequena divulgação além de tardia gerando um baixo número de participantes. Ademais, questionaram o fato do Conselho e da área de representação do segmento de pessoas com deficiência visual não terem sido convidados a participar da discussão sobre a realização das comemorações de Louis Braille feitas pela Prefeitura do Rio.


JUSTIÇA DO RIO CONSIDERA LEI DE COTAS CONSTITUCIONAL PARA UNIVERSIDADES

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça - TJ do Rio de Janeiro declarou, na tarde desta quarta-feira, que a lei estadual nº 5.346/2008 que instituiu o sistema de cotas para ingresso na universidade estadual é constitucional. Por maioria de votos, os desembargadores acompanharam a posição do relator da ação direta de inconstitucionalidade, desembargador Sérgio Cavalieri, que afirma que a norma aprovada pela Assembléia Legislativa não fere o princípio da igualdade.
A lei, que entrou em vigor em dezembro de 2008, beneficia estudantes carentes negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, portadores de deficiência física e filhos de policiais civis e militares, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. O prazo de validade da lei, segundo a Justiça, é de dez anos.
A ação, com pedido de liminar, foi proposta pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro. O argumento do deputado em sua ação era de que a lei era discriminatória e demagógica.
Em maio deste ano, ao examinar o pedido, o Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da lei. No mês seguinte, diante de uma questão de ordem suscitada pelo governo do Estado, e para evitar prejuízos aos estudantes que já estavam inscritos nos vestibulares deste ano, os desembargadores decidiram que a suspensão entraria em vigor a partir de 2010.
De acordo com o TJ, nesta quarta-feira, ao julgar o mérito da ação, o desembargador Sérgio Cavalieri --que participou de sua última sessão no Órgão Especial em razão de sua aposentadoria- - adotou em seu voto os pareceres da Procuradoria Geral do Estado e da Procuradoria de Justiça em favor da constitucionalidade da lei. "A igualdade só pode ser verificada entre pessoas que se encontram em situação semelhante. Há grupos minoritários e hipossuficientes que precisam de tratamento especial. Se assim não for, o princípio da isonomia vai ser uma fantasia", afirmou o desembargador. Ainda segundo o relator, não há igualdade formal sem igualdade material. Defendeu ainda que ações afirmativas como as cotas e a reforma do ensino básico não são medidas antagônicas. O relator classificou ainda de "simplista a afirmação de que a política de cotas fomentaria a separação racial".


ADVERJ E O CDC EM BRAILLE

No dia 12 de novembro de 2009, a subseção da Barra da Tijuca da OAB/RJ lançou a primeira edição do Código de Defesa do Consumidor em Braille, com tiragem de 100 exemplares a serem distribuídos às bibliotecas das principais faculdades, bibliotecas públicas, Centro Cultural do Banco do Brasil e ao Instituto Benjamin Constant, fundado há 155 anos pelo imperador D. Pedro II para abrigar cegos. ADVERJ esteve presente nesse importante evento.
O presidente da subseção, Luciano Arantes, abriu o trabalho com breve histórico da criação do sistema Braille e a evolução quanto ao uso e justificou a iniciativa, custeada pela Caixa de Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro, como cumprimento do papel social e humanístico da OAB ao longo da história do país, além de representar o efetivo acesso ao conhecimento pleno e contribuir para a formação da cidadania do deficiente visual.
O evento contou com a presença do procurador federal Carlos Augusto Pereira, deficiente visual desde os 20 anos, que comemorou e elogiou a edição do código como "uma ponte sobre o abismo que separa os cegos do resto da sociedade”. Disse, ainda, que o sistema Braille é insubstituível, considerado fundamental para alfabetização e estímulo o raciocínio, mesmo com a tecnologia da informática, sendo este complementar. Eduardo Biondi, presidente da comissão de defesa do direito do consumidor da OAB e responsável em dar vida ao CDC em Braille, disse que pensou na restrição de parcela da sociedade ao acesso à legislação e sendo o CDC uma lei social, a acessibilidade desta está ligado ao direito da dignidade da pessoa humana e ao exercício da cidadania. Foram abordadas legislações, estadual e municipal, existentes e que não são cumpridas. Exemplos são a Lei Municipal nº 2315/95, que obriga o cardápio em Braille; a Lei Municipal nº 4045/95 referente ao serviço de informação, a Lei Municipal nº. 4965/98, que obriga supermercados a expor preços em Braille, entre outras.
O ex-Presidente da ADVERJ, Alexandre Braga, esteve presente e recebeu um exemplar. Várias instituições também foram contempladas com o CDC em Braille, como o Instituto Muito Especial, o IBC, os Anjos sem Visão, a Universidade Estácio de Sá, a Universidade Gama Filho, a UERJ, a PUC, entre outras.
A ADVERJ conta com 3 exemplares do CDC em Braille.


ADVERJ News nº III
Ano 1 nº III novembro 2009
Edição: Cinthya Pereira e Luís Claudio Freitas

V Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência - Senado Fdederal

Bicentenário de nascimento de Louis Braille

O Senado Inclusivo convida para a abertura da V Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, 15/12/2009, 11 horas, 3ª feira, Salão Branco (Chapelaria).

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO - 15 a 18 de dezembro de 2009

15/12 terça-feira

11h - Salão Branco (Chapelaria)

Confirmações: 3303-2974/3303-2995, srpeventos@senado.gov.br

Abertura da V Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência

-Abertura da Exposição ‘Mauricio 50 Anos’ com a participação dos personagens da ‘Turma da Mônica’
-Autógrafos do cartunista Mauricio de Sousa com distribuição das revistinhas da Turma da Mônica ‘Acessibilidade’
-Participação especial de: Ivy Goulart, cineasta do filme ‘Além da Luz’; Eriberto Leão, artista da novela ‘Paraíso’ da Rede Globo; Neno Rabello, Diretor presidente da revista ‘A Semana’; Igor Carvalho, aluno cego do Distrito Federal, vencedor do concurso de redação sobre Burle Marx.
-Lançamento do audiolivro do Código Civil Brasileiro em MP3
-Projeto Braille do Senado Federal
-Lançamento da revista REVIVA da Promotoria de Justiça da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
-Exposição do Museu da Infância, da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, com a declaração dos direitos da criança

14h – Plenário do Senado Federal

Confirmações: 3303-2974/3303-2995, srpeventos@senado.gov.br

-Sessão em homenagem ao Bicentenário de Louis Braille
-Apresentação da Escola de Música de Brasília com a técnica de musicografia

15h30- Salão Branco (Chapelaria)

-Exposição ‘Mauricio 50 Anos’ com a participação dos personagens da ‘Turma da Mônica’

16/12 quarta-feira

10h – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – CDH, (Ala Senador Nilo Coelho, Plenário nº 2)

-Audiência Pública sobre o tema ‘Produção e distribuição de livros em Braille no Brasil’

10h30 e 15h30- Salão Branco (Chapelaria)

-Exposição ‘Mauricio 50 Anos’ com a participação dos personagens da ‘Turma da Mônica’

14h – Comissão de Assuntos Sociais – CAS, (Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 9)

-Audiência Pública sobre o tema ‘Saúde ocular e a prevenção da cegueira e dos males da visão’

18h – Auditório Petrônio Portella (Anexo II)

Confirmações: 3303-5766, capacidade limitada do auditório

-Abertura da exposição de fotografias de Walter Carvalho para o filme ‘Além da Luz’
-Exibição do filme ‘Além da Luz’, do cineasta Ivy Goulart (64 min.)

17/12 quinta-feira

10h30 e 15h30- Salão Branco (Chapelaria)

-Exposição ‘Mauricio 50 Anos’ com a participação dos personagens da ‘Turma da Mônica’

18/12 sexta-feira

Pela manhã- Salão Branco (Chapelaria)

-Exposição ‘Mauricio 50 Anos’

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Empresa de telefonia móvel isenta cobrança do serviçode caixa postal

A empresa Vivo dispõe de um serviço que isenta o cliente do
pagamento desta taxa. Basta enviar um atestado médico ofitalmológico
indicando a deficiência visual com o CID, solicitando que seja retirada a cobrança
pelo uso do serviço *555. É a única empresa que tem este serviço até o momento.
Antes porém, se faz necessário entrar em contato pelo *8486 que a
empresa passa o número do fax para onde deverá ser enviado o documento.

Como os cegos diferenciam as notas de dinheiro?

As cédulas de real apresentam diferenças perceptíveis no tato apenas quando
estão novas. O Banco Central deve adotar modelo estrangeiro para que os
cegos consigam identificar melhor os valores. O braile não é uma opção
viável

Laura Lopes

Real As notas apresentam apenas marcas de relevoEm qualquer lugar do mundo é
possível reconhecer o valor das notas de dinheiro. Seja na Índia, na China
ou nos Estados Unidos, e nem precisa saber a língua nativa, nem mesmo ser
alfabetizado. Só há uma exceção para essa regra: os deficientes
audiovisuais. Como eles contam dinheiro? Aqui no Brasil, as moedas da
segunda família (a segunda geração de moedas de real) possuem tamanhos e
espessuras diferentes, algumas são serrilhadas nas bordas, justamente para
serem diferenciadas por meio do tato. Já as cédulas têm marcas de relevo que
se perdem com o uso. "Essas marcas são pouco perceptíveis, principalmente
para os mais idosos. E, com o tempo, as notas vão perdendo o relevo", diz
Regina Fátima Caldeira de Oliveira, deficiente visual e coordenadora da
Revisão dos Livros Braille da Fundação Dorina Nowill, de São Paulo.


Euro Cada valor tem um tamanho diferente, obedecendo à regra de quanto maior
o valor, maior o tamanho. A nota também apresenta marcas táteis em relevo A
primeira solução que vem à cabeça é a inserção de caracteres em braile nas
notas. Essa, no entanto, é uma saída pouco útil: o braile sairia com o
desgaste das cédulas, assim como acontece com as marcas de relevo atuais.
"Além disso, o braile é lido por muitas pessoas cegas, mas não por todas. A
gente não quer braile nas notas", afirma Regina, que participou de reuniões
com o Banco Central e a Casa da Moeda, junto a entidades representativas dos
deficientes visuais do país, para encontrar uma solução viável e prática
para o problema. O BC comunga a opinião da Fundação Dorina. Segundo João
Sidney, do chefe do departamento de Meio Circulante, "a tecnologia de
impressão não tem sobrevida. Na terceira manipulação da nota, o braile já
acaba".

Apesar da concordância, pouca gente sabe que o braile não é o melhor caminho
a seguir. No dia 27 de outubro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
encaminhou um ofício à Casa da Moeda solicitando informações sobre a
viabilidade técnica para implantação desse sistema de leitura nas cédulas e
moedas do país. A proposta, feita pelo conselheiro do Amazonas Edson de
Oliveira, tem a melhor das boas intenções, em defesa dos direitos dos cegos,
já que os mesmos não têm acesso à leitura das notas. Mas não funciona. "Há
quem faça isso para melhorar e ajudar, mas devia falar com pessoas que lidam
com o problema diriamente e que podem ter a melhor proposta", diz Regina.


Austrália As notas têm tamanhos diferentes e são reconhecidas por meio de um
gabaritoEntre as propostas sugeridas nas reuniões entre as entidades e o
governo, a que mais agrada Regina é o modelo adotado na Austrália e nos
países que fazem parte da comunidade Européia (e usam o euro). Lá, as notas
possuem tamanhos diferentes, crescendo à medida que o valor aumenta. O
portador de deficiência visual recebe uma espécie de gabarito que indica o
valor da nota, em braile. Ao colocar a nota dentro desse gabarito, sua ponta
vai cair sobre o valor correspondente a ela. Serve mais para quem ainda não
decorou o tamanho das notas ou não está acostumado àquela moeda.


Canadá Além das notas terem furinhos arranjados de formas diferentes para
cada valor (à dir.), um aparelhinho lê a nota e emite um sinal diferente
para cada valor, por meio de voz, som ou vibração Na opinião do BC, no
entanto, o modelo canadense é que deve vigorar no Brasil. Segundo o chefe do
departamento de Meio Circulante do Banco Central, não é necessário mexer no
design ou tamanho do dinheiro. "O Canadá insere nas notas uma tinta
invisível diferente para cada valor e distribui um aparelhinho subsidado que
reconhece o magnetismo da tinta e emite um sinal para cada valor", afirma
João Sidney. Trata-se de um aparelho pequeno, que pode ser levado no bolso e
distribuído gratuitamente pelo Canadian National Institute for the Blind.
Sobre o gabarito, adotado pelos australianos e europeus, Sidney diz que não
é a melhor solução e, como o reconhecimento é feito pelo tato, pode levar a
erros de interpretação. "Eu apostaria nessa tecnologia sonora", diz. Só não
se sabe quando ela entrará em vigor.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Avanços contra a cegueira

Uma retina biônica e terapia genética permitem o tratamento de doenças dos olhos e proporcionam visão parcial aos cegos

Greice Rodrigues

Dois importantes estudos apresentados na última semana apontam grande esperança contra a cegueira. Ambos demonstraram avanços no tratamento de doenças da retina
- a estrutura do olho responsável pela captação da imagem que será enviada ao cére- Greice Rodrigues bro - que podem levar à perda da visão. O primeiro foi feito
por cientistas americanos e europeus e publicado na última edição da revista científica "The Lancet". Doze pacientes participaram do experimento: crianças e adultos
que haviam perdido a visão em razão de duas enfermidades de origem genética que provocam a degeneração da retina. O método testado foi a terapia genética. Por meio
da técnica, os pesquisadores corrigiram, mesmo que parcialmente, o defeito nos genes responsáveis pelas doenças (leia detalhes no quadro à dir.).

Semanas depois da aplicação, todos os pacientes relataram melhora da visão em ambientes mal iluminados. As crianças apresentaram maior progresso. Elas conseguiram
andar facilmente por espaços com obstáculos e pouca luz. "Restaurar a visão de pessoas que não tinham alternativa de tratamento é um grande avanço", afirmou Katherine
High, coautora do estudo e diretora do Centro de Biologia Celular e Molecular do Hospital Infantil da Universidade da Filadélfia. No Brasil, os médicos também receberam
o resultado com entusiasmo. "É o tipo de notícia que sempre esperamos. Significa uma importante mudança na qualidade de vida dessas pessoas", disse a oftalmologista
Andréa Barbosa, da Rede Copa D'Or, no Rio de Janeiro.

O outro trabalho foi apresentado por médicos do New York Presbyterian Hospital e da Universidade Colúmbia, nos EUA. O alvo eram pessoas que também haviam perdido
a visão por causa de doenças degenerativas da retina. Para a experimentação, os cientistas implantaram 60 microeletrodos na retina de 15 pacientes. Depois, deram
a cada um óculos com uma pequena câmera de vídeo acoplada, além de um microprocessador, preso na cintura. O sistema captou as imagens e as enviou ao cérebro, onde
foram processadas (detalhes no quadro à esq.). "Os pacientes puderam distinguir luz na escuridão, ver o alimento em um prato e andar por ambientes desconhecidos",
afirmou o pesquisador Luciano Del Priore, professor de oftalmologia da universidade.

Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2086/artigo155143-1.htm

30/10/2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Brasil conquista o primeiro Mundial de futebolpara mulheres cegas

A notícia é um pouco antiga, mas, merece destaque.

Brasil conquista o primeiro Mundial de futebol para mulheres cegas

Enviado por Leonardo Velasco / Globoesporte.com -
16-Nov-2009


O Brasil é mais uma vez campeão mundial de futebol. Mas dessa vez o título é inédito. A Urece/América, equipe do Rio
de Janeiro, conquistou o primeiro Mundial de futebol feminino para deficientes visuais. A conquista aconteceu neste
domingo, em Marburg, na Alemanha. O time carioca tem a jogadora Marta, do Santos e da seleção brasileira, como
madrinha.

- Não imaginávamos que conseguiríamos este resultado, pois as atletas de outras equipes jogam com e contra homens
desde 2006, e nossas atletas só treinam há três meses. Sentimos muito a pressão dos jogos e, principalmente, a parte
física, pois jogamos quatro jogos duros em dois dias. No último jogo, com as lesões principalmente, foi muito empolgante
ver a superação das meninas, que hoje mal estão andando, mas não deixaram de lutar em nenhum momento e foram
extremamente bem sucedidas – comemorou o técnico Gabriel Mayr.

O regulamento e os resultados das outras equipes ajudaram as brasileiras. A Urece/América venceu a seleção de
Marburg na estreia, por 2 a 0. Depois, mesmo com três empates por 0 a 0 em três jogos e seis pontos na tabela,
conquistou o título. A aposta carioca foi na retranca. O time foi o único que não sofreu gols no torneio. Fabiana Alves fez
os dois gols da associação do Brasil.

- Após os primeiros jogos não tínhamos uma posição favorável na tabela e estávamos almejando o segundo lugar. Mas
em uma partida atípica, a equipe de Berlim, que era mais forte, perdeu. A partir daí, nos aproveitamos da experiência da
comissão técnica e fizemos um esquema de jogo que tornou nossa defesa mais sólida. Jogamos pelo empate, que
garantia o título para nossa equipe – explicou o treinador, por e-mail, ao GLOBOESPORTE.COM.

Primeira edição de um campeonato mundial da modalidade, o torneio teve dificuldades. Com duas desistências, apenas
três equipes participaram da competição.

- As equipes alemãs jogaram com atletas de outros países, pois nenhum país se sentiu com estrutura para enviar uma
equipe, como o Brasil fez – disse Gabriel.

E a equipe também encontrou uma curiosa dificuldade:

- Na Alemanha, todos bebem água com gás e é muito difícil encontrar água sem gás. No primeiro tempo técnico que pedimos, na primeira partida, pegamos a água e só ao beberem que elas perceberam... Passamos os dois primeiros jogos sem beber água, e só no segundo dia de competição que levamos água sem gás comprada no supermercado; contou.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Prorrogada inscrições para Cesta Basica!!!

Só segunda!

Devido a chuva de sexta feira e a grande procura, foi prorrogada o período de inscrições para a aquisição de cesta básica - especial de Natal!

Se você tem interesse ou conhece alguém (DEFICIENTE) que precise, compareça SEGUNDA FEIRA, dia 07/12, das 11h à 12h ou das 13h às 16h, na nossa sede.

Rua do Acre, 51 - sala 1002.
Ligue e marque seu horário na secretária eletronica 2233.1146

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AULAS DE DANÇA DE SALÃO NO CEDICOM!

A ADVERJ, em parceria com o CEDICOM, comunica que estão abertas inscrições para aula de dança de salão.

As aulas serão às terças e quintas, das 19h30 às 20h30.

Vagas limitadas!

Garanta a sua!

Ligue para 2233.1146

Só quem der acesso a deficiente terá alvará

O Globo
RIO - Escolas, restaurantes, bares, cinemas, shows, empresas de pequeno e médio porte, e demais estabelecimentos de uso coletivo só poderão receber, a partir desta quarta-feira, alvará de licenciamento se oferecerem condições de acesso a portadores de deficiência. A determinação é da juíza Nathália Calil Miguel Magluta, da 3ª Vara de Fazenda Pública, que concedeu liminar a ação civil pública instaurada em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). Na ação, o IBDD pedia que a prefeitura só concedesse licença a quem cumprisse a Lei federal 10.098, que determina a acessibilidade.


A prefeitura recorreu, mas, na semana passada, o desembargador Agostinho Teixeira Filho, da 30ª Câmara Cível, manteve a decisão. A liminar continuará valendo até que seja julgado o mérito da ação. Na prática, isso significa que, a partir desta quarta-feira, só poderão ser concedidos alvarás a estabelecimentos que tiveram rampa de acesso e banheiros adaptados a cadeirantes. Além disso, locais com elevador terão que adaptá-los a deficientes visuais, com botões em braile e comandos de voz. A prefeitura será multada em R$ 5 mil por cada alvará concedido a quem não atender às normas de acessibilidade.

- Espero que a prefeitura cumpra a decisão judicial e fiscalize os estabelecimentos - diz Teresa Costa D'Amaral, Superintendente do IBDD.

A Secretaria municipal de Urbanismo não informou se está adaptada à nova norma.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/11/30/so-quem-der-acesso-deficiente-tera-alvara-914995164.asp