quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ônibus estarão adaptados para deficientes até fim do ano

Publicada em 31/07/2010 às 18h06m O Globo

RIO - Numa manhã chuvosa, há duas semanas, o sociólogo João Carlos Faria
parou num ponto da Rua do Catete e fez sinal para o ônibus 422
(Grajaú-Cosme Velho). Nada demais, não fosse o fato de ele estar numa
cadeira de rodas e, a partir daí, ter sido obrigado a contar com a boa
vontade do motorista para seguir viagem. Por causa de um caminhão
parado, o ônibus ficou a dois metros da calçada. Como o meio-fio era
alto e não havia rampa de acesso, foi o próprio motorista quem botou o
passageiro no elevador para cadeiras de rodas.

Todo o processo de embarque durou cerca de três minutos. A demora, no
entanto, não é o único problema enfrentado por cadeirantes na cidade do
Rio, cuja frota de ônibus adaptados aumentou, mas ainda está longe de
ser a ideal, segundo João Carlos, que é responsável pelo Setor de
Acessibilidade do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa
com Deficiência (IBDD). E ainda vai levar mais tempo para o sistema
entrar na linha: o prazo para que os ônibus urbanos fabricados até 15 de
outubro de 2008 estejam adaptados ao regulamento brasileiro de
acessibilidade, que terminaria ontem, foi prorrogado até o fim do ano.

São 3.500 ônibus com 100% de acessibilidade

Veículos adquiridos a partir de 16 de outubro de 2008 já saem da fábrica
atendendo à norma da acessibilidade da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Segundo a Federação das Empresas de Transportes de
Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), foi necessário prorrogar o
prazo devido ao atraso na criação dos Organismos de Inspeção Acreditados
pelo Inmetro, que darão a certificação aos veículos.

- Os ônibus remodelados têm que estar cadastrados no Denatran e, até o
fim do ano, serão certificados - explica Suzy Balloussier,
relações-públicas da Fetranspor.

Os ônibus urbanos do Rio deverão oferecer ainda mais facilidades para os
deficientes. Segundo o decreto municipal 29.896/2008, a frota estará
totalmente adaptada (full accessibility) para portadores de deficiências
até 2014. Além de elevador para cadeirantes, terá, por exemplo, bancos
para deficientes visuais, espaço para cão-guia e campainha sonora
diferenciada. Haverá ainda assentos preferenciais para obesos e piso
antiderrapante.



Os sites da III Feira de Tecnologia Assistiva para Pessoas com
Deficiência do Rio de Janeiro já estão no ar. São eles:

www.feiraassistivario2010.org.br

E para quem deseja participar do congresso:

www.congressoassistivario2010.org.br

Ambos os eventos são gratuitos. Para os interessados a participar do
congresso, é necessário preencher a ficha de inscrição, no site do
evento, tanto para ganhar os brindes, que são limitados, como para
produção do crachá de participação e para a confecção do certificado.

---

A tempo: A feira / congresso vai de 23 a 26 de agosto, mas para quem
quiser e puder ir também no dia 26, estarei me apresentando no palco da
feira, às 18h, Ok?!

INTEGRAÇÃO - INCLUSÃO - EMANCIPAÇÃO - CIDADANIA ENFIM

Não tolha a pessoa cega mais que a cegueira já lhe tolhe!

Ponha-a a par de tudo; mostre-lhe tudo; ensine a ela fazer o que for possível fazer sem enxergar.

Não substime as capacidades dela; incentive-a a fazer as coisas.

Ajude a ela mas também aceite sua ajuda.

Chegou a hora de acabar com o braile?

Muita tecnologia surgiu para ajudar os cegos. E para questionar o uso de um
sistema que até hoje reinava sozinho.
-- Texto Fredric K. Schroeder

A tecnologia dedicada a ajudar deficientes visuais tem evoluído muito.
Novas ferramentas vêm ampliando o acesso de cegos à informação escrita:
audiolivros, softwares que lêem em voz alta o e-mail que acabou de chegar,
serviços telefônicos que leem o jornal pela manhã. Sem dúvida, uma mão na
roda, que dá mais opções aos cegos. Essas novidades conquistaram espaço.
E, confiando nelas, os cegos estão deixando de ler. Estão apenas ouvindo.
Há deficientes visuais que já aderiram completamente à tecnologia. Alguns
professores de escolas para cegos também não veem mais espaço para o
braile. Tanto que quase 90% das crianças cegas americanas estão
crescendo sem aprender a ler e escrever. Isso é um sinal de progresso?
Devemos celebrar o declínio do braile? É verdade, a tecnologia permite a
absorção rápida de muita informação. O problema é que essas novas ferramentas
oferecem um tipo passivo de leitura. Ao contrário do braile, que permite uma
leitura ativa. Com ele, o cérebro recebe as informações de forma
diferente: além do conteúdo, absorve também as letras, a pontuação, a
estrutura do texto. A falta desse conhecimento pode
prejudicar a formação de alguém. Aconteceu comigo. Perdi parte da visão
aos 7 anos de idade. Aos 16, fiquei completamente cego. Não fui
alfabetizado em braile quando criança, e tive de aprender a ler e escrever
sozinho depois de cego. O aprendizado tardio prejudicou minha educação e
minha confiança. Quando entrei na universidade, não podia soletrar. Sabia
pouco sobre pontuação e regras gramaticais. Fiz um doutorado em
administração da educação, mas a alfabetização limitada foi sempre uma
barreira. Hoje uso muita tecnologia de áudio.
Com ela, posso ler o texto no computador em um ritmo de 250 palavras
por minuto. Com o braille, leio 50 palavras por minuto. Mas a tecnologia é
complicada para reuniões ou palestras. Se preciso ler um discurso que escrevi,
buscar notas no meio de uma apresentação, consultar tabelas, só o
braile evita que eu desvie a atenção do conteúdo principal.
É como para as pessoas que têm visão: rádio e TV são métodos úteis de
conseguir informação, mas não substituem a leitura. Não quero dizer
que a tecnologia de áudio não é importante na vida dos cegos. Ela é.
Mas deficientes visuais necessitam de uma maneira eficiente de ler e
escrever, como todo mundo. Isso significa que precisamos garantir o
acesso a todo tipo de tecnologia que apareça e seja capaz de auxiliar. Sem
esquecer também de trabalhar para manter o braille vivo.

Fredric K. Schroeder é vice-presidente da Federação Nacional
dos Cegos dos EUA. Ele perdeu a visão em decorrência da síndrome de
Stevens-Johnson.

Catarata - o que é e como tratar

Nova lente intraocular permite a visão simultânea de perto e longe reduzindo o uso de óculos aos pacientes.
O cuidado com os olhos ao longo da vida associado aos avanços tecnológicos no desenvolvimento de modernas lentes intra-oculares e a procedimentos cirúrgicos de ponta resultam na combinação ideal para que a população acima dos 50 anos enfrente com maior tranqüilidade e segurança a catarata.

Caracterizada pela perda da transparência e capacidade de foco do cristalino, em função do envelhecimento do corpo humano, a visão fica prejudicada pela redução progressiva da nitidez na visualização da imagem, o que pode causar a cegueira. Além disso, a catarata dificulta a realização de atividades como ler, dirigir, ir ao cinema, passear ou executar as tarefas mais simples do cotidiano. A grande novidade na correção desse problema para garantir uma visão perfeita e trazer de volta ao paciente qualidade de vida e bem-estar são as lentes intra-oculares difrativas apodizadas, como a AcrySof ReSTOR. "Este modelo de lente possui um grande diferencial, pois possibilita uma visão simultânea para perto e longe, não havendo necessidade do uso de óculos após a cirurgia. Com isso, o paciente volta a enxergar corretamente e, ainda, tem o benefício estético por dispensar os óculos", avalia o oftalmologista Walton Nosé, livre docente da Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM) e professor titular da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Segundo o especialista, outra vantagem dessa lente é a sua apodização, ou seja, sua capacidade de gerar uma visão confortável pela minimização de efeitos como halos e glare noturno (ofuscamento). "Vale destacar que a cor amarela da lente protege a retina dos raios UV e azul tão prejudiciais aos olhos", acrescenta Nosé. O procedimento cirúrgico para a colocação do implante também acompanha a inovação oferecida pela ReSTOR. Após a realização de todos os exames e do cálculo do grau da lente, a cirurgia transcorre normalmente com a aplicação de anestesia local, e é feita uma pequena abertura de cerca de 2 milímetros, por onde a catarata será aspirada por meio de um aparelho com ultra-som. A lente dobrável é colocada no olho, substituindo o cristalino removido. "A cirurgia dura de 8 a 20 minutos em média, sendo recomendado um intervalo de 7 dias para se operar o outro olho. O pós-operatório é simples, uma vez que não se usa pontos, apenas prescrevem-se a aplicação de colírios específicos e cuidados como não molhar os olhos e evitar a prática da natação", observa Nosé. Cuidados com o sol – Verão

Muitos não sabem que o efeito cumulativo da incidência dos raios ultravioleta nos olhos podem antecipar o desenvolvimento da catarata. Assim, com mais horas de Sol durante o Verão, a exposição aos raios é maior. "O ideal é utilizar óculos escuros com lentes de policarbonato que filtram os raios UVA e UVB em locais como praia, clubes, na prática de esportes, em uma caminhada ou na realização de qualquer tarefa em ambientes externos. Essas dicas valem tanto para crianças quanto adultos", comenta o especialista.

Sobre a catarata:

No Brasil, são realizadas cerca de 360 mil cirurgias de catarata ao ano, doença que pode ser congênita, senil ou secundária. Na congênita, predominam o caráter genético ou doenças adquiridas pela mãe, como infecções intra-uterinas, entre outras. Nesses casos, a criança nasce ou desenvolve a catarata (pupila branca) nos primeiros meses de vida. Além do diagnóstico precoce, recomenda-se a realização de um minucioso pré-natal e verificação do histórico familiar.

Já a catarata senil é mais comum. Da população com 60 anos, 20% têm catarata. Este índice aumenta para 75% ao atingir 75 anos de idade. As alterações metabólicas do cristalino causadas por diabetes, uveítes, traumas, excesso de radiação, uso indevido de colírios com corticóides, entre outras, geram sua opacificação. O que resulta na catarata secundária. De acordo com a agência internacional de saúde WHO (World Health Organization), existem atualmente 45 milhões de cegos no mundo, dos quais 46% têm como causa a catarata, 37,5% não enxergam em virtude de glaucoma e traumas e 3,3% compõem grupo com cegueira infantil. Dr. Walton Nosé é oftalmologista, especializado em catarata, cirurgia refrativa e córnea. É titular da especialidade na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) e professor livre docente da Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), fundador da Sociedade de Catarata e Implantes e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa. www.sentidos.com.br - Copyright

O Hospital Albert Einstein dá algumas dicas para evitar problemas que podem levar à perda da visão

Hospital Albert Einstein
Perceber as cores, ver os objetos com nitidez, ler um livro. Atitudes
cotidianas e simples para quem enxerga bem, mas para crianças, adultos
ou idosos que nasceram com problemas ou foram perdendo a visão essas
atividades podem significar um grande esforço. De acordo com dados do
Conselho Brasileiro de Oftalmologia, há no mundo 50 milhões de cegos,
180 milhões de pessoas com alguma deficiência visual e 135 milhões com
risco de cegueira. Para tentar mudar essas estatísticas, a receita à©
exames preventivos e qualidade de vida.
“Adotar uma alimentação rica em vitaminas e antioxidantes, evitar
hábitos como tabagismo e alcoolismo, usar óculos quando necessà¡rio,
além dos que protegem contra o sol, são atitudes que mantêm a saúde
ocular†, garante o dr. Adriano Biondi, coordenador da Oftalmologia do
Instituto Israelita de Responsabilidade Social (IIRS), braço da
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE).
Diagnóstico preciso
A saúde dos olhos depende da realização de exames periódicos,
principalmente após os 45 anos, quando a recomendação passa a ser
anual. Já as visitas ao oftalmologista, no caso das crianças, devem ser
iniciadas a partir dos 3 anos, se não houver nenhuma alteraçà£o ocular.
A área de diagnósticos em oftalmologia está cada vez mais precisa,
graças ao apoio das novas tecnologias.
A saúde dos olhos depende da realização de exames periódicos,
principalmente após os 45 anos
Os pacientes contam com a tomografia de coerência óptica (OCT). Com uma
imagem digitalizada, é possível medir as camadas da retina, sua
espessura e avaliar sua anatomia para o adequado tratamento de doenças
que acometem essa estrutura. É usado para problemas mais sutis, como
doenças inflamatórias, metabólicas ou infecciosas, traumatismo da
retina, descolamento da retina, lesões pigmentadas ou tumores.
Outra tecnologia é a wave front, ou analisadores de frente de onda. É
capaz de medir alterações óticas com maior sensibilidade, não só na
miopia, na hipermetropia ou no astigmatismo, mas também no coma ocular
– situação em que a luz é vista borrada; no astigmatismo secundário, em
que o uso de óculos não é suficiente para corrigir a visà£o; entre
outros distúrbios.
E por fim os pacientes também podem contar com a biometria, uma
inovação que mede o tamanho do olho e, assim, permite que a lente
implantada tenha seu tamanho exato, além de possibilitar o tratamento
adequado, por exemplo, da catarata associada a alguma ametropia –
miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Desse modo, os dois problemas
são corrigidos de uma só vez.
Fonte: Rede Saci

Curso de Espanhol pela Internet

Este curso tem como objetivo preparar o aluno para o diploma de
espanhol como língua estrangeira, nos níveis básico, intermediário e
avançado, englobando as quatro habilidades fundamentais do aprendizado
de um idioma como língua estrangeira: a compreensão e a produção
escrita, a compreensão auditiva e a pronunciação oral.

Para os alunos cegos, será ensinado também a grafia Braille da língua
espanhola, incluindo o Braille contraído e seriado.

O curso contará com um conteúdo programático e material didático
que serão entregues por e-mail, além de avaliações de nivelamento ao
longo do curso. Além disto, serão utilizados filmes com audiodescrição
em espanhol, músicas, rádio e televisão para trabalhos de compreensão
auditiva.

É importante ressaltar, que este curso não emite certificação, pois como
nenhum diploma de cursinho de idiomas brasileiro tem valor
internacional, é muito mais importante, darmos uma boa formação do aluno
na língua espanhola, preparando-o para a realização do teste de
proficiência internacional que lhe concederá o diploma de
espanhol como língua estrangeira, que tem validade em qualquer parte do
mundo.

Pretende-se que o aluno adquira as habilidades necessárias para cada
nível da certificação internacional num prazo médio de um semestre, mas
este tempo pode ser variável dependendo da dedicação de cada aluno.

O aluno poderá optar por fazer aulas em grupo, duas vezes por semana,
com duração de uma hora por dia, com a mensalidade no valor de R$ 50,00,
ou aulas individuais para aprendizado acelerado, por R$ 20,00 a hora
aula.

As aulas do curso serão ministradas por professora argentina, que possui
o espanhol como língua nativa, o que possibilita ao aluno ter um contato
real com o idioma em tempo integral, pois as aulas serão ministradas
completamente em espanhol, baseando-se nas regras do espanhol neutro,
mas ensinando suas distintas variantes e modismos da língua falada
colocando o aluno em contato com pessoas de distintos países de língua
espanhola.

As inscrições para a turma do segundo semestre de 2010 que começa dia 10
de agosto já estão abertas, e o aluno pode optar entre os turnos da
manhã, tarde ou noite.

Para mais informações e inscrições escreva um e-mail para wagnermaia0@yahoo.com.br

Ciência desvenda sensibilidade olfativa dos cegos

Deficientes visuais prestam mais atenção aos odores do ambiente do que as pessoas em geral.
por Luciana Christante

Ao contrário do que se acredita, deficientes visuais não têm o olfato mais apurado que as pessoas que enxergam. Isso é o que mostra um estudo feito na Universidade de Montreal, no Canadá. Segundo os autores, a diferença é que os cegos prestam mais atenção aos odores presentes no ambiente do que as outras pessoas. A pesquisa avaliou a capacidade olfativa de 25 voluntários, dos quais 11 eram cegos desde o nascimento. A primeira bateria de testes foi realizada com um olfatômetro para detectar o limiar de sensibilidade olfativa, isto é, a menor concentração do odor no ar que os Participantes são capazes de reconhecer. Os resultados mostraram que não houve discrepância entre resultados obtidos nos testes com cegos e videntes.

A diferença entre os dois grupos apareceu na segunda etapa do experimento, quando os pesquisadores usaram técnicas de imageamento cerebral para identificar quais áreas do cérebro eram ativadas em resposta à exposição aos odores. Observou-se maior atividade no córtex olfatório dos deficientes, mas, paradoxalmente, também o córtex visual
destes se mostrou ativo. Para o coordenador do estudo, Maurice Ptito, os dados indicam que a área visual do cérebro dos cegos passou por uma reorganização, o que talvez favoreça a atenção que eles dedicam aos estímulos olfativos, coisa que as pessoas que enxergam, distraídas por outras sensações, não fazem.

Luciana Christante é farmacêutica e jornalista científica.

Menino cego se locomove com técnica de morcego

Menino estala a língua para ouvir como eles reverberam nas superfícies, o que ajuda a calcular a posição de obstáculos

BBC Brasil | 30/04/2010 11:02

Um menino cego de quatro anos de idade está aprendendo a se locomover de maneira
independente aprendendo a técnica de sonar usada por golfinhos para identificar
objetos a sua volta.

James Aspland, do condado de Kent, na Inglaterra, é cego de nascença e está prendendo a técnica com um especialista em mobilidade para deficientes visuais, o americano
Daniel Kish, que perdeu a visão aos 13 anos e preside a organização Acesso ao Mundo para os Cegos.

A técnica envolve a emissão de estalos agudos com a língua para ouvir como eles
reverberam nas superfícies próximas, ajudando um deficiente visual a localizar
objetos e perceber seu tamanho - e seu posicionamento em relação a eles - pelo eco que eles produzem.

Técnicas semelhantes são usadas por animais como golfinhos e morcegos, mas como
eles podem emitir sons muito mais agudos, sua percepção dos objetos é muito mais
precisa e detalhada. Segundo o jornal local Kent Messenger, Jamie será acompanhado por 12 meses por Kish, que dará ideias para seu treinamento.

O especialista diz que a técnica ajuda a identificar objetos grandes, como prédios, a uma distância de até 100 metros. Sua mãe, Debs Aspland, relatou uma ocasião em um parque, em que o filho conseguiu se desviar de uma cerca a tempo de evitar uma colisão.

O especialista, que treina pessoas no mundo todo, diz que 75% de seus "aprendizes" são crianças. Ele também pratica mountain bike e montanhismo, sempre utilizando a técnica.

USP cria sistema que ensina linguagem Braille na Web

Curso on-line é baseado em animações gráficas e destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que vêem.


Notícias

A Universidade de São Paulo criou o Braille Virtual, um curso on-line baseado em animações gráficas e destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que
vêem.

Segundo a USP, o curso é dividido em módulos que podem ser baixados do site Braille Virtual. Com os símbolos divididos em grupos de 10, o usuário poderá perceber
primeiramente quais pontos formam cada letra Braille. Num segundo momento há a repetição de cada letra, no intuito de facilitar a memorização. Terminada a animação,
o usuário pode clicar em cada célula Braille disposta para repetir o aprendizado.

O Braille Virtual é um curso livre e não oferece certificado. Para saber mais, acesse:http://www.braillevirtual.fe.usp.br/pt/index.html

Nota: O braile é um sistema de escrita e não uma linguagem.

Implante de 'microtelescópio' pode ajudar pacientes com problema de visão

Novidade tem 4 milímetros e aguarda autorização para chegar ao mercado.
Produto acoplado ao olho aumenta até três vezes o tamanho das imagens.
Do G1, em São Paulo
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Com 4 mm, microtelescópio tem duas lentes que melhoram a visão.
Uma empresa norte-americana de tecnologia oftalmológica desenvolveu uma espécie de microtelescópio que, quando implantado no olho, pode melhorar a visão de pessoas com degeneração macular relacionada à idade (problema na retina central, ou mácula, área que permite atividades como ler, dirigir e reconhecer rostos). O fabricante VisionCare diz que o produto, ainda sem autorização da FDA (Food and Drug Administration) para ser utilizado, tem 4 milímetros de comprimento.

Ainda de acordo com a companhia, o chamado IMT (Implantable Miniature Telescope) aumenta de 2,2 vezes a três vezes o tamanho de imagens capturadas pela visão central, enquanto o olho sem implante fornece visão periférica, para mobilidade e orientação. Depois da cirurgia para utilizar o IMT, a VisionCare afirma que o paciente deve
participar de um programa de reabilitação da visão, para maximizar os efeitos do implante.


VisionCare divulga em seu site como enxerga uma pessoa com degeneração macular. À esquerda, a visão normal. À direita, a visão de quem sofre com o problema. (Foto: Divulgação )
Em comunicado divulgado nesta semana, a companhia anunciou que um grupo de oftalmologistas da FDA recomendou a aprovação do IMT. A novidade, que ganhou destaque ao ser anunciada em blogs de tecnologia como o “Engadget”, já foi testada em 200 pacientes.

Microtelescópio para olho aumenta imagem em 3 vezes

Dispositivo é aprovado para uso nos EUA e deve custar US$ 15 mil
por Redação Galileu

O telescópio tem apenas 4 mm. Um telescópio em miniatura, que pode ser implantado no olho para resolver problemas de vista, foi aprovado para uso em nos Estados Unidos e deve estar à venda em breve no país. O aparelho foi criado para pessoas com uma forma irreversível de problema de visão, na qual a porção central do globo ocular fica com pontos cegos em ambos os olhos.

O novo dispositivo é para as pessoas com uma forma irreversível de degeneração macular na qual se desenvolve uma distorção no centro da imagem. O novo telescópio substitui a lente dos olhos e fornece uma imagem que é ampliada em quase três vezes.

>> G1: Microtelescópio pode ajudar pacientes com problema de visão

Após captar as imagens no ponto do olho que tem deficiência, o dispositivo as projeta em uma parte mais saudável da retina. A empresa Vision Care, que fabrica o aparelho, diz que ele poderá ser usado em pacientes que sofrem de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), doença que é a principal causa de perda de visão em nos
Estados Unidos A doença é causada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos ao redor dos olhos. A fabricante afirma ao jornal Daily Mail que cada telescópio vai custar US$ 15.000

Editora Escala lança revista acessível para pessoas cegas em parceria com a Fundação Dorina Nowill

Assunto: Editora Escala lança revista acessível para pessoas cegas em parceria com a Fundação Dorina Nowill

Editora Escala lança revista acessível para pessoas cegas em parceria com a
Fundação Dorina Nowill
A Editora Escala lançou, em junho, um formato especial da Revista Sentidos.
Junto a Fundação Dorina Nowill para Cegos, a publicação circulará além do
formato convencional, em áudio.

O CD, que a priori é comercializado pelo e-commerce da editora, tem o custo
da revista (R$ 7,90) e reproduz todo o conteúdo da versão impressa,
inclusive os anúncios.
Por enquanto, a versão está em fase de experimentação. Não há previsão para
venda em bancas, mas a partir do momento que a iniciativa obtenha sucesso
serão realizados estudos para expansão do mercado.

De acordo com a Fundação Dorina, a Revista Sentidos é a primeira a tomar a
iniciativa e a investir no projeto. A mesma fundação já reproduz a Revista
Veja, da Editora Abril, há 10 anos por iniciativa própria. Por esse fator a
Veja Falada só contém as reportagens e não os anúncios.

http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Editora_Escala_lanca_revista_em_audio_para_cegos

Cientistas comprovam eficácia do transplante de células-tronco no olho

77% das pessoas com visão prejudicada por queimaduras se recuperaram.
Tratamento usou células de olhos dos próprios pacientes.
Pesquisadores da Universidade de Modena, na Itália, comprovaram a
eficácia do implante de células-tronco para tratar cegueira causada
por queimaduras nos olhos.
Eles usaram a técnica em 112 pessoas que tinham o problema e
conseguiram recuperar totalmente a visão de 82 (76,6,%) deles,
enquanto em 14 (13,1%) a visão foi parcialmente restabelecida.
A técnica, já utilizada há mais de uma década, consiste em cultivar
células-tronco do próprio paciente e colocá-las entre a córnea e a
esclera (parte opaca do olho) em uma região chamada limbo. Como a
maior parte dos pacientes tinha ferimentos em apenas um olho, as
células puderam ser retiradas do outro.
O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária
da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura,
impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.
Após o enxerto das células, a maior parte dos pacientes da Itália teve
esperar entre 12 e 24 meses e passar por cirurgias na córnea para
recuperá-la. A pesquisa, realizada com pacientes que passaram pelo
procedimento entre 1998 e 2007, foi publicada no periódico científico
"The New England Journal of Medicine".

Empregabilidade de PCDs na Folha de São Paulo

SP estuda incentivo para incluir deficiente. A proposta é reduzir tributos para empresas que comprarem produtos e equipamentos que facilitem a inclusão. A ideia é estender depois o benefício para quem desenvolver produtos destinados à inclusão profissional.

CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
O governo paulista deve conceder incentivos fiscais (reduzir tributos) para empresas que comprarem produtos e equipamentos tecnológicos que facilitem a inclusão
de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
A desoneração, já em estudo pelas secretarias dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Fazenda paulista, será anunciada no próximo semestre.
No Estado de São Paulo, 102.998 mil pessoas com deficiência só estão empregadas por causa da fiscalização do Ministério do Trabalho no período de 2000 a 2009.
É que a lei nº 8.213, de julho de 1991, conhecida como lei de cotas, determina que empresas com cem ou mais empregados reservem de 2% a 5% de suas vagas a deficientes.
Se não cumprem a lei, são multadas.
""A ideia é definir uma cesta mínima de produtos e permitir que empresas e profissionais autônomos com deficiência possam adquiri-los com isenção de impostos", diz a secretária Linamara Rizzo Battistella. ""É mais um estímulo à contratação."
A lista dos produtos que podem ser beneficiados por essa desoneração ainda não está fechada.
Entre as possibilidades estão leitores de tela, scanners para deficientes visuais, impressoras especiais para imprimir textos em braile e folheadores eletrônicos
para auxiliar pessoas com dificuldade para manusear papéis e documentos.
"Se uma pessoa física compra uma cadeira de rodas, tem isenção de IPI, ICMS, PIS e Cofins. Se uma empresa comprar um software ou um aparelho que possa servir de
instrumento para a pessoa com deficiência trabalhar, também deve haver isenção", diz a secretária.
Uma das possibilidades é usar a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, como parâmetro -e forma de controle- para conceder o benefício
às empresas.
"Se uma empresa emprega 90 deficientes visuais, comprovados pela Rais, poderia ter isenção na compra de 90 softwares para esses trabalhadores", diz Battistella.
Em uma segunda etapa, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência estuda conceder incentivos a empresas que desenvolvam produtos destinados à inclusão profissional
de deficientes.

PARCERIA
"Se a empresa tem sua carga tributária aliviada, certamente repassa esse benefício ao consumidor. O peso dos impostos sempre tem impacto no preço", afirma Monica
Cavenaghi, sócia e diretora comercial da Cavenaghi.
A empresa desenvolve equipamentos de adaptação veicular para pessoas com deficiência e atua na revenda e na importação de produtos destinados a esse mercado.
A Microsoft Brasil e a Faculdade de Medicina da USP também estão desenvolvendo para a secretaria o projeto do Notebook da Reabilitação. O objetivo é facilitar a
aquisição de notebooks e de programas de computador para pessoas com deficiência ou em reabilitação.
""É essencial que essas máquinas possam ter acesso à internet banda larga, sejam economicamente viáveis e de fácil portabilidade. O projeto é pioneiro no mundo",
diz Rodrigo Pimentel, responsável pelas alianças público-privadas da Microsoft.
O professor Chao Lung Wen, chefe da disciplina de telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, explica que o notebook deve oferecer vídeos instrutivos para explicar aos familiares como cuidar melhor dos pacientes com deficiência.
"O objetivo é reintegrar a pessoa com deficiência, oferecendo suporte e orientação domiciliar e pós-atendimento presencial, além de dicas de segurança, vestuário,
lazer, aquisição de materiais e direitos", diz o professor.

Empresas brasileiras empregam apenas 18% do que a lei exige
DE SÃO PAULO

O Brasil deveria empregar 851.078 pessoas com deficiência para que a Lei de Cotas fosse cumprida no país.
Até dezembro do ano passado, entretanto, o total de deficientes inseridos no mercado era de 152.537, segundo dados da fiscalização do Ministério do Trabalho.
A média de cumprimento da lei no país é de 17,9%, de acordo com levantamento do Espaço da Cidadania, que atua em defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
O índice é calculado a partir da estimativa de vagas que empresas com cem ou mais empregados deveriam criar e do total de deficientes incluídos no mercado de trabalho
por força de ação fiscal.
Os Estados com maior índice de cumprimento são Ceará e São Paulo, com respectivamente 42,3% e 41,8%. Santa Catarina e Paraíba têm os menores índices: 3,4% e 4%,
respectivamente.
"Apesar de a situação ter melhorado muito desde que a lei foi criada, em 1991, e de haver várias iniciativas que estimulam a inclusão de pessoas com deficiência,
ainda há uma barreira cultural que impede a contratação desses profissionais", diz Carlos Aparício Clemente.
Ele é dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e coordenador do Espaço da Cidadania.
Pesquisa feita para o Instituto Ethos com as 500 maiores empresas do país mostra que, no nível operacional, apenas 1,9% dos funcionários eram pessoas com deficiência
em 2007.
A maior parte eram deficientes físicos. Somente 0,1% dos contratados eram deficientes visuais e 0,1% tinham deficiências múltiplas.
Nos níveis de supervisão e gerência, os percentuais de deficientes eram 0,4% e 0,38%, respectivamente. Ou seja, as cotas estão longe de ser cumpridas.

POR SETOR
Levantamento da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo mostra que os setores que mais contrataram deficientes foram educação e
comércio varejista.
Os que menos contratam são os de atividades ligadas à extração de carvão e à descontaminação de resíduos -áreas em que a atuação dos deficientes é limitada.
Na opinião de especialistas em assuntos relacionados à inclusão dos deficientes, um dos maiores entraves para a contratação ainda é a baixa qualificação.
Segundo dados do governo paulista, somente 222 deficientes foram atendidos pelo programa estadual de qualificação profissional em 2008. No ano passado, foram 1.272.
A previsão para este ano é capacitar 1.500 deficientes.
(CR)

Empresas ainda veem deficiente como um custo
DE SÃO PAULO
Para João Baptista Cintra Ribas, coordenador de desenvolvimento humano da Serasa Experian, as pessoas com deficiência ainda significam custo para as empresas, o
que dificulta a inserção desses profissionais no mercado.
"Se as pessoas com deficiência significam somente gastos, vão significar problemas [para a contratação]. Se a empresa investe, quer retorno do profissional. Se bem
qualificadas, podem ser entendidas como investimentos", diz.
Ribas é um dos 95 profissionais com deficiência que atualmente trabalham na Serasa Experian.
Priscila Branca Neves, 28, analista da empresa, perdeu a visão por glaucoma congênito e diz ter conseguido se formar em psicologia com a ajuda da mãe, que lia para
ela.
"Com a Lei de Cotas, a situação melhorou. Mas as empresas ainda têm resistência na contratação de cegos", diz ela.
"O que a empresa precisa entender é que, se fornecer as ferramentas adequadas, como software e impressoras em braile, não há barreiras que não possam ser transpostas."
(CR)

Pesquisadores anunciam teste com carro paracegos em 2011

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pesquisadores anunciam teste com carro para cegos em 2011

Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira que irão testar no ano que vem o protótipo de um carro com recursos que permitem que ele seja dirigido por cegos de forma independente e segura.

O carro, um Ford Escape, foi criado pela Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos (NFB, na sigla em inglês) em parceria com a Universidade Virginia Tech.

A NFB afirma que desenvolveu uma série de recursos não visuais que ajudam o motorista cego. Entre eles estão luvas vibratórias, que alertam sobre curvas, sopros de ar comprimido no rosto do motorista, para sinalizar obstáculos que se aproximam; uma camiseta vibratória, para dar informações sobre velocidade e um volante com sinais de áudio, para orientar a direção.

Os pesquisadores afirmam que ainda poderá demorar anos até que um modelo de carro seguro para motoristas cegos esteja nas ruas, mas o protótipo já será mostrado na pista de corrida de Daytona, no Estado americano da Flórida, em janeiro de 2011.

"Esta demonstração vai desafiar estereótipos e mitos que impedem nossa total integração na sociedade, mostrando ao público que os cegos têm as mesmas capacidades
de outras pessoas", disse o presidente da NFB, Marc Maurer, ao site de notícias sobre tecnologia TG Daily.

A equipe da NFB e da Universidade Virginia Tech já demonstrou um protótipo em 2009 de um buggy adaptado para cegos usado para andar em areia.

"O desafio não era o desenvolvimento de um veículo autônomo que pudesse levar uma pessoa cega para todos os lugares, mas a criação de interfaces não visuais que permitiriam a uma pessoa cega tomar decisões na direção", disse o diretor do Laboratório de Robótica e Mecanismos da Virginia Tech, Dennis Hong, ao TG Daily.

Fonte: BBC Brasil - 02/07/10

COISA BOA, NINGUÉM FICA SABENDO!

DIÁRIO OFICIAL
Lei de n° 3.359 de 07/01/02 - Depósitos Antecipados

Foi publicada no DIÁRIO OFICIAL em 09/01/02, A Lei de n° 3.359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para Possibilitar internação de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.

Art. 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado ao responsável pela internação.

Art. 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos usuários e a afixarem em local visível a presente lei.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Não deixe de repassar aos seus amigos, parentes, conhecidos.
Uma lei como essa, que deveria ser divulgada, está praticamente escondida!
E isso vem desde 2002.
Estamos em 2010 !...

Labrador avisa menina quando taxa de açúcar se altera

SAÚDE

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera Rebecca Farrar e a labradora Shirley.

Nos últimos quatro meses, Rebecca e Shirley se tornaram melhores amigas.

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente
Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e
mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um
cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca
quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo
antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar
um colapso.

Alerta precioso

"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a
lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir
açúcar,
que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta,
Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.

A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de
Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.

"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela
estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois
voltaram
à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit
de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um
exame de nível de açúcar", conta Claire.

"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."

A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.

"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.

"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de
Rebecca perceber o problema."

Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem
medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley
dormir ao lado da cama de Rebecca.

A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.

"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.

http://www.radionatureza.com

Deficientes visuais serão beneficiados com o recurso que será inserido em programas televisivos

Brasília - Começou nesta quinta-feira, 1º de julho, o prazo de 12 meses para que as emissoras de televisão, analógica e digital, incluam em suas transmissões pelo menos duas horas semanais de programação com audiodescrição.
O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Édio Azevedo, explica que a audiodescrição é um recurso que permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor os programas da televisão. “Nosso objetivo é incentivar a produção audiovisual que favoreça a inclusão social dessas pessoas, fortalecendo o direito universal à comunicação e à informação”, ressalta.
Segundo Azevedo, a expectativa é que, em julho de 2011, as principais emissoras possam contar com uma quantidade maior de horas do que as duas definidas na legislação. “Nós estabelecemos um mínimo, mas a perspectiva é que as próprias emissoras desenvolvam uma cultura de produzir conteúdos acessíveis, à medida que as tecnologias estejam disponíveis”.
A meta do governo é que, em dez anos, todas as emissoras geradoras e retransmissoras de radiodifusão em sinal digital do Brasil exibam, no mínimo, 20 horas semanais de programas audiodescritos - quase o dobro do que determina a legislação da Inglaterra, país referência em diversos aspectos de acessibilidade.
Édio Azevedo destaca que a iniciativa está em conformidade com o Plano Nacional de Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Segundo ele, já há, no Brasil, alguns casos de utilização de audiodescrição, não apenas em serviços de radiodifusão, mas também em filmes, peças teatrais e demais produtos audiovisuais, mas isso ainda não ocorre de forma sistemática e regular.
“Devemos lembrar que, além do forte componente de responsabilidade social que existe na produção de conteúdos acessíveis, há também um aspecto econômico. As indústrias estão começando a descobrir a potencialidade destes cidadãos enquanto consumidores de produtos audiovisuais”, afirma o consultor jurídico.
Sobre o recurso
A audiodescrição é uma modalidade de tradução que tem como objetivo ajudar pessoas com deficiência visual a compreender melhor o conteúdo exibido. Consiste na descrição de informações visuais como expressões faciais, figurinos ou efeitos visuais. São utilizadas diferentes técnicas, dependendo do tipo de produto que se deseja descrever, que pode ser uma peça de teatro, um filme ou uma série televisiva.
A audiodescrição não é uma novidade. Desde 2003, o recurso tem sido oferecido em todos os filmes do Festival Assim Vivemos, realizado bienalmente no Rio de Janeiro e em Brasília. As irmãs Graciela e Lara Pozzobon, da Lavoro Produções Artísticas, fazem os roteiros e as audiodescrições e oferecem uma opção de áudio aos deficientes visuais por fones de ouvido.
Lara conta que, na época em que começaram, não encontraram muita informação sobre audiodescrição, então desenvolveram técnicas a partir de conversas com os cegos após as exibições dos filmes. Atualmente, Graciela ministra cursos para formar novos audiodescritores. O objetivo é formar uma rede de profissionais para atender à crescente demanda, principalmente com o aumento de emissoras digitais no Brasil.
Na televisão, as emissoras que já transmitem em formato digital têm um ano para fornecer no mínimo duas horas de programação audiodescrita. O recurso estará disponível em um canal de áudio exclusivo, geralmente acionado pela tecla SAP (Programa Secundário de Áudio). As informações visuais são inseridas entre os intervalos do áudio, com o cuidado de não sobrepor diálogos ou ruídos importantes para a compreensão da narrativa.


Renata Maia e Brisa Queiroz
Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Comunicações
55 61 3311-6587
imprensa@mc.gov.br
Fonte: Ministério das Comunicações

MP do Rio vai ampliar promoção da defesa dos direitos das pessoas com deficiência

O Ministério Público estadual do Rio de Janeiro prepara-se para intensificar sua atuação na promoção da defesa dos direitos da pessoa com deficiência. No ultimo dia 18, o Centro de Estudos Jurídicos e o 3º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis promoveram o seminário “Acessibilidade – A Garantia da Dignidade da Pessoa com Deficiência”.

Com a participação de promotores de outros estados, um arquiteto urbanista especialista em acessibilidade, e o IBDD, entre as instituições da sociedade civil, o evento foi um marco na nova estratégia do MP. “Através deste encontro foi possível avaliarmos que há a necessidade de realizarmos diversas ações na área da defesa das pessoas com deficiência”, afirma a promotora Cristiane Branquinho Lucas, coordenadora do 3º Centro de Apoio Operacional.

O tema da educação inclusiva foi abordado no seminário com uma palestra de Waldir Macieira da Costa Filho, da Promotoria Especializada dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos do Pará, com o objetivo de levantar o debate sobre os direitos das pessoas com deficiência e a proposta da educação inclusiva. No Rio de Janeiro, a secretaria de educação quer as pessoas com deficiência nas classes regulares, mas as mães resistem e criaram um movimento para ter o apoio da sociedade civil.

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro considera necessária a capacitação contínua de seus membros, bem como a interlocução com outros órgãos que atuam na promoção da defesa dos direitos como o principal meio de viabilizar, de uma forma efetiva, a garantia dos direitos das pessoas com deficiência”, conclui Cristiane Branquinho.