sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comissão da OAB/RJ verifica acessibilidade no Rock in Rio

29-09-2011
Comissão da OAB/RJ verifica acessibilidade no Rock in Rio
Fonte: redação da Tribuna do Advogado
Na tarde desta quarta-feira, dia 28, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RJ, Geraldo Nogueira, em companhia do promotor Rafael Lemos de Souza, do Ministério Público do Estado do Rio, estiveram no Rock in Rio para fazer uma verificação dos espaços e da acessibilidade para as pessoas com deficiência.Foi constatado que existe uma acessibilidade razoável. No entanto, pelas relatos recebidos pela comissão, o pessoal de apoio que trabalha durante a realização dos shows não estava preparado para fornecer as informações necessárias sobre acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. A direção do evento comprometeu-se, então, a fazer uma reunião com os funcionários para que as informações fossem transmitidas a eles.Constatou-se, ainda, que existe somente uma cabine de banheiro químico adaptado para deficientes em cada bateria de banheiros, o que é considerado pouco por especialistas. Além disso, na área reservada para as pessoas com deficiência assistirem aos shows, o parapeito é alto, podendo dificultar a visão de quem tenha estatura mais baixa. Outro problema é que as vias de acesso para as áreas reservadas passam pelo meio do público em geral, o que pode dificultar a chega ou saída das pessoas com deficiência.Não foi possível inspecionar os veículos usados para o transporte, mas Geraldo e Rafael foram informados de que os ônibus especiais estão adaptados para receber pessoas com dificuldade de locomoção. O transporte funciona com um apoio de vans que chegam até o Riocentro, também adaptadas para o transporte de pessoas com deficiência física. Bastaria, então, atravessar a avenida, por uma rota acessível, para se chegar à entrada principal, ao lado da qual está a entrada para pessoas com deficiência

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Livro Digital, Inclusão e Mercado: novas perspectivas para produção.

Lucia Maria Santos 9/27/2011 6:21 pm >>>Fonte: http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=12458628&indice=0&canal=156 O tema do evento será Livro Digital, Inclusão e Mercado: novas perspectivas para produção.Da Redação São Paulo - Reconhecido internacionalmente como um dos mais modernos recursos de acessibilidade de leitura, o formato Daisy (Digital Accessible Information System) será foco do Congresso Internacioanl Daisy realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos em parceria com oConsórcio Daisy Latino, que acontecerá em São Paulo, nos dias 4 e 5 de novembro deste ano. Na programação estão contemplados assuntos como livros didáticos e seus desafios ao formato Daisy; formatos Daisy 4 e EPUB 3: convergência entremercado e acessibilidade - desafios e oportunidades, compartilhamento de livros acessíveis online, o futuro do livro Daisy, além de um panorama da produção e distribuição deste formato no Brasil, na América do Norte, na Europa e na Oceania. Entre os palestrantes estarão Hiroshi Kawamura, Presidente do Consórcio Daisy, George Kerscher, Secretário Geral do Consórcio Daisy, Stephen King, Diretor de Prevenção e Relações Internacionais do Instituto Real Nacional para o Cego do Reino Unido, Alfredo Weiszflog, presidente do conselho da Editora Melhoramentos e da Fundação Dorina Nowill para Cegos, além de representantes da Abrelivros, Ministério da Educação e deinstituições ligadas à questão da deficiência visual. O congresso será precedido pela Reunião Semestral do Conselho Mundial Daisy, nos dias 2 e 3 de novembro, também em São Paulo, que tem a missãode analisar a produção mundial de livros digitais no formato Daisy e discutir questões-chave como inovação, acessibilidade e disseminação da tecnologia. O formato Daisy é uma ferramenta de leitura digital que permite à pessoacega ou com visão subnormal acesso à leitura de forma rápida e estruturada. O usuário pode visualizar o conteúdo do texto em vários níveis de ampliação e ouvir a sua gravação em em voz sintetizada de forma simultânea. A ferramenta possui mecanismos de busca por palavras, notas de rodapé opcional, marcadores de texto, soletração, leitura integral de abreviaturas e de siglas, além de emitir a pronúncia corretade palavras estrangeiras. O formato Daisy destaca-se pela possibilidadede que todas as pessoas – com e sem deficiência – acessem os conteúdos.
"É importante para o Brasil sediar este evento. Os livros neste formato já são produzidos há mais de 15 anos na Europa, na América do Norte e nos países da Ásia, porém com a América Latina esta é uma relação nova que será fortalecida nesta oportunidade", comenta Pedro Milliet, desenvolvedor dos livros em formato Daisy da Fundação Dorina Nowill paraCegos. O Congresso também será uma oportunidade de apresentar o pioneirismo do Brasil com relação à produção de livros Daisy. Destaque para a Fundação Dorina Nowill para Cegos, que há mais de quatro anos foi a primeira instituição a desenvolver livros digitais Daisy em língua portuguesa, e hoje conta com uma rede nacional de produção de livros neste formato, com mais de 1,2 mil títulos produzidos e 30 mil exemplares distribuídos gratuitamente aos deficientes visuais. Além disso, recentemente o Daisy foi adotado pelo Ministério da Educação como um dos formatos para livrosaprovados no PNBE – Programa Nacional de Biblioteca na Escola e PNLD – Programa Nacional do Livro Didático. Durante o Congresso Internacional os participantes receberão em primeiramão informações sobre a convergência do formato Daisy e EPUB. Esta unificação simplifica os métodos de produção de livros digitais e possibilita um ganho em acessibilidade, que se traduz na ampliação do mercado editorial para mais pessoas. Sobre Fundação Dorina A Fundação Dorina Nowill para Cegos há mais de quatro anos desenvolve livros digitais acessíveis no formato Daisy, seguindo rigorosamente o protocolo definido pelo DAISY Consortium, que inclui desde a conversão de arquivos em qualquer formato até a produção do livro Daisy com áudio etexto completo. Além do processo de produção de livros digitais acessíveis, a instituição desenvolveu também um leitor de livros neste formato, o Dorina Daisy Reader (DDReader), para integração total com os arquivos noformato Daisy, que permite ajustes de preferências e interfaces personalizadas em três línguas: português, inglês e espanhol. Entre os principais recursos do DDReader estão um tutorial incorporado ao aplicativo, acesso a todos os comandos pelo teclado, eco de comandos emvoz sintetizada e histórico de leitura de livros. O aplicativo está disponível para download gratuito no site: www.fundacaodorina.org.br/livro-daisy. Já foram realizados mais de 7 mil downloads gratuitos do leitor. A Fundação Dorina há 65 anos facilita a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão, por meio de reabilitação, e produção de livros e revistas acessíveis que permite às pessoas com deficiência visual acesso ao mundo do conhecimento e da informação. Com amaior imprensa braille da América Latina, a instituição tem capacidade para impressão de mais 45 milhões de páginas braille por ano. A FundaçãoDorina Nowill produz livros didáticos, literatura e best-sellers. Na instituição também são produzidos cardápios, partituras musicais, catálogos, cartões de visitas e outros materiais de prestação de serviços às empresas e à comunidade. Sobre o Daisy Digital Accessible Information System é um conjunto de protocolos de definição do formato de livro digital criado pelo Daisy Consortium, um grupo mundial de entidades voltadas para publicação de livros em formatos acessíveis. Diretamente relacionada com organizações responsáveis pela criação e manutenção dos protocolos de linguagens universais, tais como W3C, NISO, OpenEBook.Org, o consórcio Daisy criou emantém este que é hoje o principal conjunto de protocolos usado na publicação de livros digitais, que facilitam o compartilhamento de recursos por meio da padronização de formatos de informação acessíveis. Mais informações: www.daisy.org Serviço: Congresso Internacional de Livros Digitais DaisyInscrições a partir de 27 de setembroData: 4/11/2011 e 5/11/2011Organização: Fundação Dorina Nowill para Cegos e Consórcio Daisy LatinoTelefone: (11) 5087-0981E-mail: eventos@fundacaodorina.org.brSite: www.fundacaodorina.org.brLocal: Hotel Meliá Jardim EuropaEndereço: Rua João Cachoeira, 107 - Itaim Bibi

Deficiente visual comemora inclusão na semana nacional de luta

Deficiente visual comemora inclusão na semana nacional de luta

Em 21 de setembro, quando se celebrou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, o IBDD recebeu a visita de Márcia Marisa Costa, um exemplo de perseverança e luta pela conquista da cidadania através da inclusão profissional no mercado de trabalho.
Há quatro anos, o IBDD promoveu uma seleção de pessoas com deficiência para uma grande empresa, que precisava cumprir a Lei de Cotas, para emprego de pessoas com deficiência. Márcia Costa foi indicada à empresa junto com outros candidatos às vagas. Apesar de ter sido bem sucedida nas entrevistas, não foi aprovada pelo RH, que resistia em contratar surdos, cegos e cadeirantes.
O IBDD insistiu na sua contratação utilizando exemplos de sucesso no trabalho de profissionais com deficiência visual, conseguindo que Márcia fosse admitida. Ela hoje é uma profissional perfeitamente integrada na vida da empresa.
A rigor, quem não estava preparada para ter uma profissional cega em seus quadros era a empresa, que levou mais de 1 ano para ter o Jaws, um software de voz sintetizada que permite ao/deficiente visual ter acesso total de seu computador. Apesar disso, Márcia não deixou de desempenhar a sua função de assistente de compra durante esse período, embora atuando fora da web, diferentemente de seus colegas.
Márcia visitou o IBDD e sua amiga Teresa para comemorar as vitórias de sua luta pessoal. Tendo ficado cega aos 17 anos, quando cursava o 2º grau, ela não desistiu dos estudos e está no 4º período da faculdade de Administração. Quando se formar, será promovida a Analista de Compras.

Marcia Costa em visita ao IBDD
Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência e-mail: informativo@ibdd.org.br www.ibdd.org.br[
INFORMATIVO IBDD -
/

==seminário ibc

Deficiente visual comemora inclusão na semana nacional de luta

Em 21 de setembro, quando se celebrou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, o IBDD recebeu a visita de Márcia Marisa Costa, um exemplo de perseverança e luta pela conquista da cidadania através da inclusão profissional no mercado de trabalho.
Há quatro anos, o IBDD promoveu uma seleção de pessoas com deficiência para uma grande empresa, que precisava cumprir a Lei de Cotas, para emprego de pessoas com deficiência. Márcia Costa foi indicada à empresa junto com outros candidatos às vagas. Apesar de ter sido bem sucedida nas entrevistas, não foi aprovada pelo RH, que resistia em contratar surdos, cegos e cadeirantes.
O IBDD insistiu na sua contratação utilizando exemplos de sucesso no trabalho de profissionais com deficiência visual, conseguindo que Márcia fosse admitida. Ela hoje é uma profissional perfeitamente integrada na vida da empresa.
A rigor, quem não estava preparada para ter uma profissional cega em seus quadros era a empresa, que levou mais de 1 ano para ter o Jaws, um software de voz sintetizada que permite ao deficiente visual ter acesso total de seu computador. Apesar disso, Márcia não deixou de desempenhar a sua função de assistente de compra durante esse período, embora atuando fora da web, diferentemente de seus colegas.
Márcia visitou o IBDD e sua amiga Teresa para comemorar as vitórias de sua luta pessoal. Tendo ficado cega aos 17 anos, quando cursava o 2º grau, ela não desistiu dos estudos e está no 4º período da faculdade de Administração. Quando se formar, será promovida a Analista de Compras.

Marcia Costa em visita ao IBDD
Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência e-mail: informativo@ibdd.org.br www.ibdd.org.br

Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro: - seminário ibc

Convite
A Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro:
das Questões Legais ao Processo Educativo
Aspectos Educacionais e Culturais
Maria da Gloria de Souza Almeida
Armando Nembri
Rita Maria Aguiar
Aspectos Legais
Ricardo Azevedo
Geraldo Nogueira
29 de setembro de 2011 às 13:30 horas
Teatro do Instituto Benjamin Constant
Av. Pasteur, 350 – Urca

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

APOSENTADORIA ESPECIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - EVENTO COMDEF-RIO OAB/RJ

Reunião Ampliada do COMDEF-Rio

APOSENTADORIA ESPECIAL PANORAMA ATUAL

Vereador Leonardo Matos (MG)

Geraldo Nogueira - Presidente CDPD OAB/RJ

Conselheiro Luis Cláudio da Silva Rodrigues Freitas (ADVERJ)

Conselheira Cinthya Pereira da Silva Rodrigues Freitas -Presidente do COMDEF-Rio

 Dia :27 de setembro de 2011
Horário: 10 horas às 13 horas
Local: OAB- Av. Marechal Câmara, 150 – 9º Andar
Castelo – Centro – Rio de Janeiro – RJ

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Governo de São Paulo lança programa para treinar cães-guias

Governo de São Paulo lança programa para treinar cães-guias


 

Para aumentar o número de cães-guias disponíveis para cegos, o governo de São Paulo lançou, na semana passada, um programa para treinar mais cachorros.

O espaço, que será instalado na USP, terá capacidade para 92 animais. O programa é uma parceria com a faculdade de veterinária.

O Brasil tem hoje 1,2 milhão de cegos e cerca de 80 cães-guias, segundo a ONG Iris. O órgão, que comemorou ontem o Dia do Cão-Guia com uma ação no shopping Iguatemi (zona oeste de SP), tem uma fila de espera de quase 3.000 pessoas.

O analista de sistemas Gabriel Vicalvi, 25, aguarda há três anos por um animal treinado. Ele conta que um amigo chegou a pagar R$ 30 mil por um. A Iris, que não cobra pelos cães, diz que enfrenta dificuldades para treiná-los.

Segundo Thays Martinez, presidente da ONG, é difícil conseguir financiamento e o treinamento é longo --cerca de dois anos. Neste ano, o instituto pretende entregar quatro animais.

Com o cachorro, o cego tem maior facilidade em desviar de obstáculos como orelhões e lixeiras --mais difíceis de detectar com a bengala. Além disso, eles são treinados para encontrar cadeiras vazias no metrô ou escadas rolantes a partir de um comando do dono.

Para quem consegue o cão, a dificuldade é fazer com que ele seja aceito. "Já tive que mudar de casa, porque as pessoas acham que ele vai morder", diz a cantora lírica Liana Maria Conrado. Mas ela não abre mão do animal. "A bengala para mim é um estigma, aquela coisa do ceguinho coitadinho. O cão-guia muda sua vida."

http://www.cmdv.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=801&friurl=:-Governo-de-Sao-Paulo-lanca-programa-para-treinar-caes-guias:

NOTA DA ADVERJ: O cão-guia tem um papel importante para a pessoa com deficiência visual devendo ser garantido o seu ingresso e permanência em locais públicos ou de uso coletivo. No entanto, é de se destacar a importância da bengala como ajuda técnica fundamental para as pessoas com deficiência visual. Esta é uma opção a ser feita pela pessoa cega. O estigma ou preconceito devem ser combatidos com o rompimento desta barreira atitudinal.

Cegos têm uma audição mais aguçada?

Cegos têm uma audição mais aguçada?


 A afirmação de que cegos têm a audição mais aguçada que pessoas que têm a visão normal é muito comum. Até Hollywood já tomou proveito da crença, transformando em filme a HQ "Demolidor", em que o protagonista é um super-herói cego com os outros sentidos mais acentuados. Mesmo assim, um estudo recente mostra que isso é mais realidade que fantasia.

Cientistas da Universidade de McGill, no Canadá, testaram pessoas cegas e com a visão normal para analisar a sua habilidade para localizar sons. Seguindo a lógica da crença, os cegos tiveram maiores pontuações nos testes, mas os cientistas perceberam que a idade em que a pessoa ficou cega afetou sua performance na experiência.

Aquelas que nasceram cegas tiveram a melhor performance, e aqueles que ficaram cegos quando eram crianças ficaram só um pouco para trás. As pessoas que perderam a visão depois dos dez anos tiveram uma colocação semelhante à das pessoas com a visão normal.

Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque o cérebro de uma criança pode se reestruturar para que as áreas do cérebro usadas para o processamento visual sejam usadas para outros propósitos.

Uma evidência disso são imagens dos cérebros das pessoas cegas que tiveram a melhor habilidade para localizar os sons. De acordo com os cientistas, o cérebro dessas pessoas trabalha com as áreas visuais e auditivas do córtex. Os cegos que tiveram menores pontuações tinham pouca ou nenhuma atividade no lóbulo visual, assim como as pessoas com a visão normal.

http://www.cmdv.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=799&friurl=:-Cegos-tem-uma-audicao-mais-agucada-: