sexta-feira, 8 de julho de 2011

IV Forum das Entidades de e para Pessoas com Deficiência Visual do Rio de Janeiro

IV Forum das Entidades de e para Pessoas com Deficiência Visual doEstado do Rio de Janeiro afiliadas à ONCB
CONVITE
A Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB, por intermédio darepresentação de suas Entidades afiliadas, vem respeitosamente convidartodos os interessados a participarem do IV Fórum de entidades de e parapessoas com deficiência visual do Estado do Rio de Janeiro.Em virtude do cenário atual, em que o movimento de luta pelos direitosdas Pessoas com Deficiência do nosso País se insere, onde o segmento dasPessoas com Deficiência Visual está diante de ínumeros desafios impostospela conjuntura atual, onde as inúmeras demandas apontam para um latentee inerente processo de construção coletiva, cumpre informar que iremosreunir um grupo de dirigentes e pessoas ligadas à esse movimento paraque juntos possamos discutir o fortalecimento do MovimentoAssociativista do nosso Estado, debater a conjuntura, os possíveisavanços e a auto sustentabilidade deste Movimento.Neste sentido, consideramos de suma importância trabalharmos na criaçãode uma linha de colaboração mútua entre as associações, visando acontinuidade deste trabalho dentro de nosso Estado, e para tanto,contamos com sua presença e colaboração cidadã.Programação:14:30 às 15:00 - Mesa de AberturaCoordenação: Raul Ferrarez - Membro do Conselho Fiscal da ONCB* - Presidentes e representantes de Entidades presentes;15:00 às 15:30 - A Unificação do Movimento de Cegos no Brasil - A ONCB eos Novos Desafios - Análise de ConjunturaCoordenação: Marcio Aguiar - Delegado da ONCB15:30 às 17:00 - Debates e proposiçõesCoordenação: Cinthya Pereira Freitas - Secretária Geral da ADVERJPauta preliminar de temas:1 - Panorama Nacional: (Audiodescrição, Livro Acessível, Monoculares)2 - Panorama Estadual: (Passe-livre Intermunicipal)3 - Propondo avanços: (Novas filiações de entidades e Criação de umaFederação Estadual)4 - Informes e considerações finais.Data: 09/07/2011Horário: 14:30 às 17:00Local: ANDEF - NiteróiInformações: 21 8145-2000 (Cinthya Pereira)ou 21 8211-1216 (Marcio Aguiar)Desde já agradecemos sua atenção e contamos com sua presença.Atenciosamente,Marcio AguiarDelegado Estadual RJ/ONCB

SEMINÁRIO - 20 ANOS LEI DE COTAS

CONVITE
O IBDD convida você a participar de seminário, no próximo dia 25 de julho, para marcar a passagem dos 20 anos da Lei de Cotas para emprego de pessoas com deficiência em empresas privadas. O evento terá a presença, entre outros, do senador Lindbergh Farias, presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência do Senado, e da procuradora Andrea Lopes, da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho, do Ministério Público do Trabalho.Dia: 25 de julhoHorário: 10 às 13 horasLocal: OAB/RJ – Avenida Marechal Câmara, 150 / 9º andar.Inscrição gratuita: informe@ibdd.org.br

domingo, 3 de julho de 2011

Cegos usam técnica para ''ver'' com audição

Estado de S.Paulo- 3-7-2011



Reportagem Especial- Sonar Humano

Qualquer um

Juan Martinez, da Universidade de Alcalá, em Madri, afirma que pessoas que veem podem aprender a usar a ecolocalização. “Com duas semanas de treino, você já percebe um objeto na sua frente.


Cegos usam técnica para ''ver'' com audição

Cientistas desvendam fenômeno da ecolocalização - estratégia para produzir imagens mentais com sons reverberados pelo ambiente



Alexandre Gonçalves e Clarissa Thomé



Como muitos californianos, Daniel Kish gosta de andar de bicicleta, descobrir novas trilhas nas montanhas e convidar amigos para uma partida de basquete. Com uma diferença: Kish não enxerga. Ele utiliza um sentido semelhante ao sonar de morcegos e golfinhos para reconhecer o ambiente. Poucas pessoas - entre elas, alguns brasileiros - aprendem a "ver" com os ouvidos. E a ciência começa a entender o que elas têm de especial.

Kish foi o primeiro cego acreditado para guiar outros cegos nos Estados Unidos. Ainda bebê, um tumor na retina extirpou seus olhos. Com 2 anos, começou a estalar a língua. Com 10, adquiriu consciência da técnica que desenvolvera involuntariamente para conhecer o mundo. O barulho que sua boca produzia reverberava nas coisas e munia seu cérebro de dados valiosos: localização, dimensão e profundidade dos objetos, informação suficiente para alcançar uma grande independência.

Pesquisadores canadenses suspeitavam que cérebros de pessoas que dominam a ecolocalização não processariam informações auditivas de forma convencional. Com o auxílio de um sofisticado aparato de ressonância magnética funcional, mergulharam nos neurônios de Kish e ficaram surpresos com o que encontraram: os ecos são tratados como imagens na cabeça do americano (mais informações nesta página).

A ciência confirmou assim as explicações do próprio Kish: "Parece complicado, mas não é. O cérebro já costuma produzir imagens usando ondas de luz." Na ecolocalização, elas são simplesmente substituídas pelas ondas sonoras.

"Há muita informação sensorial nos ecos", confirma Lore Thaler, da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá. "Mas não sabemos exatamente como é interpretada." O estudo canadense foi publicado na revista PLoS One.

Ivan Freitas, professor de educação física em São Bernardo do Campo, perdeu a visão aos 6 anos, vítima de um glaucoma. Hoje, tem 39. Como Kish, começou a estalar a língua cedo. Perdeu a conta das vezes que lhe disseram: "Para de fazer esse barulho, menino! Que irritante!" Ficava quieto por algum tempo e, depois, voltava aos estalos. "Era mais forte do que eu. Nem percebia que fazia aquilo para me localizar", comenta.

A maioria dos brasileiros que utilizam a ecolocalização é como Freitas. Diferentemente dos americanos, não criaram teorias elaboradas para aprimorar a técnica. Surgiu com a naturalidade de uma descoberta involuntária.

Kish fundou a World Access for the Blind. O lema do grupo - "our vision is sound" - pode ser traduzido como "nossa visão é o som" ou "nossa visão é acurada", ambiguidade que descreve bem o objetivo da iniciativa: ajudar deficientes visuais a utilizar a ecolocalização para aumentar sua autonomia. "Nossa principal bandeira: a técnica pode ser ensinada. É como aprender piano. Nem todo mundo conseguirá tocar no Carnegie Hall, mas muita gente pode aprender a tocar", garante Kish. A organização percorre o mundo, dando palestras e cursos. Ao Estado, Kish disse que já recebeu convites para vir ao Brasil, "mas ainda não deu certo".



Para o analista de sistemas Sandro Laina, de 30 anos, a ecolocalização foi o jeito que encontrou para brincar com os irmãos e os primos nas ruas de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. "Não queria ser diferente dos outros e sair tateando muros. Eu estalava os dedos e batia palmas para saber se tinha um poste ou uma parede à frente", conta Laina, cego desde os 7 anos por um glaucoma que "nem 14 cirurgias conseguiram resolver".

Laina começou a usar sua técnica nas corridas de pega-pega e logo passou para a bicicleta. Costuma seguir um dos irmãos ou amigos, enquanto pedala. Quando não tem "um guia", fala sem parar, como forma de evitar os obstáculos. "Tenho certeza que essa minha experiência na infância me dá autonomia hoje para me locomover com mais segurança", afirma.

Ele acredita que todos os cegos utilizam uma forma rudimentar de ecolocalização, mesmo sem perceber. "Basta colocar uma proteção de borracha na ponta da bengala de muitos cegos para deixá-los loucos", afirma. "Eles usam aquele barulhinho da ponta rígida batendo no chão para identificar obstáculos." Segundo Laina, tricampeão paraolímpico de futebol de cinco (para cegos), esportes podem aprimorar a percepção sensorial.

Mel Goodale, principal responsável pela pesquisa canadense, afirma que a ecolocalização em humanos permitirá uma melhor compreensão do fenômeno em morcegos e outros animais, pois pessoas podem verbalizar suas experiências. Kish, por exemplo, compara os sons que produz ao flash de uma câmera fotográfica: iluminam o mundo e permitem a fixação de uma imagem no cérebro.

Naturalmente, o cenário obtido não possui o grau de definição necessário para tornar verossímeis as aventuras do Demolidor - super-herói cego da Marvel que utiliza ecolocalização. Mas Kish aponta algumas vantagens na técnica. Como o som chega de todos os lados, ela permite uma "visão" de 360°.

Programa de ensino técnico e emprego terá política especial para alunos com eficiência - O Globo

Programa de ensino técnico e emprego terá política especial para alunos com eficiência - O Globo
[RASÍLIA - O Programa Nacional de cesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec),que pretende oferecer oportunidades de ormação profissional para 8 milhões de pessoas até 2014, deverá ter políticas especiais etendimento a portadores de deficiência. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, essa é
uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. O projeto de lei que cria o programa tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência.

Haddad não especificou de que forma será pensado o atendimento especial para esse público. Uma das estratégias pode ser a priorização dos deficientes na
distribuição das bolsas em cursos técnicos que serão oferecidas a estudantes e trabalhadores. A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que apresentou emendas
ao projeto, disse que é preciso adaptar os materiais e a infraestrutura das instituições de ensino para receber os alunos com deficiência.

"Os conteúdos, materiais e os recursos humanos das escolas técnicas precisam estar preparados para receber esses alunos. Nos últimos anos, enquanto a empregabilidade
do trabalhador comum conseguiu crescer, com relação ao trabalhador com deficiência essa empregabilidade caiu", assinalou a deputada.

O projeto de lei recebeu 18 emendas na Câmara. Haddad acredita que há consenso para que ele seja aprovado com rapidez. A expectativa do Ministério da Educação
é começar com as ações do programa ainda no segundo semestre de 2011.

"Agora depende mais da vontade do Parlamento. Mandamos em regime de urgência para já no segundo semestre iniciarmos as atividades como ensaio para que o
programa ganhe escala no ano que vem", disse o ministro.

O Pronatec foi lançado em abril pela presidenta Dilma e tem como meta oferecer 8 milhões de vagas, até 2014, na educação profissional para estudantes do
ensino médio e trabalhadores que necessitam de qualificação. O programa prevê a ampliação das redes federal e estaduais de educação profissional, pagamento
de bolsa formação para trabalhadores e estudantes, aumento das vagas gratuitas em cursos do Sistema S e a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies) para cursos técnicos.

De acordo com o ministro, já há uma reserva de recursos para 2011, caso o projeto seja aprovado logo. O orçamento para 2012 ainda será definido depois que
as ações forem determinadas.

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Responsável pela vaga: Michelle Villaça

Serventuária deficiente visual assume chefia de setor na Corregedoria Geral da Justiça

Serventuária deficiente visual assume chefia de setor na Corregedoria Geral da Justiça

Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2011

Rita de Cássia Franco, responsável pelo Núcleo de Digitação da Corregedoria Geral da Justiça

Rita de Cássia Franco, deficiente visual desde que nasceu, e servidora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro há 13 anos, lotada na Corregedoria Geral de Justiça
desde 2001, comemora uma conquista que poucos alcançaram. Rita assumiu a chefia do Núcleo de Digitação da Corregedoria Geral da Justiça e, com a ajuda de softwares leitores de tela, desenvolve sua função com extrema qualidade, coordenando uma equipe de três pessoas. O setor é responsável pela manutenção e monitoramento do site
da Corregedoria, pela caixa de e-mails da Corregedoria, pelo processamento manifestações encaminhadas pela Ouvidoria-Geral, bem como digitaliza processos administrativos e outros atos que tramitam na Corregedoria.

Para Rita, esse é mais um passo na luta contra o preconceito. À frente do setor, ela espera desempenhar um bom trabalho e, com isso, comprovar que os deficientes, desde que lhes sejam dadas oportunidade e condições de trabalho, são capazes de realizar diversas atividades no ambiente profissional e agradece a Corregedoria pelo
desafio a ela conferido.

Fonte: Assessoria de Comunicação – CGJ

www.tjrj.jus.br/institucional/corregedori