sexta-feira, 30 de abril de 2010

APARELHO AJUDA DEFICIENTES VISUAIS A IDENTIFICAR ÔNIBUS EM JAÚ:

Jaú deve ser o primeiro município brasileiro a receber sistema pioneiro de sinalização eletrônica, que permite a deficientes visuais o acesso aos serviços
de transporte público, mediante anúncio sonoro. A nova tecnologia foi apresentada
ontem, no auditório do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp),por representantes da empresa Geraes, de Belo Horizonte. O sistema será instalado por meio de parceria entre a Prefeitura e a Empresa Auto Ônibus Macacari.

Segundo o representante da Geraes, Júlio Cezar David de Melo, a tecnologia,denominada
DPS-2000, foi desenvolvida ao longo de 12 anos por Dácio Pedro Simões e contou com parceria da Universidade Federal de Minas Gerais, que trabalhou na pesquisa.

O sistema é composto por um aparelho receptor, instalados nos ônibus, e um transmissor que fica com o usuário. O passageiro memoriza no aparelho o código da linha. Ao chegar ao ponto de ônibus, seleciona a linha desejada e o aparelho emite
ondas de baixa frequência com raio de 100 metros, possibilitando ao motorista receber sinal luminoso e sonoro e parar. Ao estacionar no ponto, uma gravação automática informa o número da linha repetidas vezes, até que o usuário embarque.

O custo unitário do aparelho receptor é de R$ 650 e do transmissor R$ 250.

Quanto maior o número de aparelhos encomendados ao fabricante, menor fica o preço final de cada unidade. Estimativa inicial para a estação piloto de Jaú é de que cada receptor fique em R$ 400 e o transmissor caia para R$ 150. No projeto piloto seriam distribuídos 30 transmissores para pessoas com deficiência e idosos e os receptores instalados em pelo menos 50 ônibus circulares da Macacari.

O cronograma de instalação do sistema em Jaú, que será cidade laboratório, prevê o início dos estudos e fabricação dos aparelhos em janeiro, quando a Prefeitura terá recebido o orçamento final para assinatura do contrato.

O diretor da Geraes, Júlio de Melo, diz que o sistema poderá ser instalado em Jaú a um custo entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, mas esse valor poderá ser reduzido,o que depende de uma série de variáveis, como o número de aparelhos a serem produzidos.

"Precisamos ter um número preciso para fechar orçamento que possa ser apresentado e discutido", diz.

Custo
A secretária dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos de Jaú,primeira-dama
Caroline de Toledo Franceschi, estima que a parceria com a Macacari permita que esse custo fique em aproximadamente R$ 19 mil. Em janeiro, a secretaria pretende iniciar censo para determinar o exato número de deficientes no Município, o que auxiliará a consubstanciar o projeto final. "Com base nesse cadastro, levantaremos o número de todos os que gostariam de ter o aparelho transmissor", diz. "Para os mais necessitados, a secretaria poderia doar e os que tiverem melhores condições podem adquiri-lo."

O diretor da Macacari, José Eduardo Macacari, entusiasmou-se com a nova tecnologia e diz que a parceria e a instalação do projeto em Jaú são viáveis "Achamos que dará resultados." O empresário afirma que os receptores poderão ser instalados em 100% de sua frota, composta hoje por 61 veícuulos.

A apresentação contou com a presença do prefeito Osvaldo Franceschi Junior(PV),do presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência, José de Oliveira Justino, e do presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência, Estevam Rogério da Silva.

"Perdi a visão pela segunda vez", diz professora que aguarda novo cão-guia.

A professora Maria Rosa Delmasso, 44, diz que perdeu a visão duas vezes. Há 18 anos, quando sofreu um descolamento de retina e em junho do ano passado, quando sua
cadela-guia, Gabi, morreu. "Como o cachorro "devolve" sua visão, é como se você a perdesse novamente. Só que, desta vez, você perde muito mais, porque tem aquele amor pelo cachorro", diz.

Hoje, no Dia Internacional do Cão-Guia, Maria está na fila para receber um substituto para Gabi. Ela espera há 11 meses, mesmo tendo prioridade por já ser acostumada a esse tipo de mobilidade.

O Brasil tem 5,4 milhões de deficientes visuais e 60 cães-guia. Atualmente, a única forma de conseguir o animal é recorrer a instituições não governamentais que treinam os cachorros ou os trazem do exterior. O usuário não tem custo. Adylson Codogno Lima, 51, que fez curso na Inglaterra e treina cães-guia há 10 anos, relata as dificuldades da associação Cão Guia de Cego, fundada em 1981. Segundo ele, há 6.000 pessoas na fila e apenas oito cães em treinamento. No ano passado, conseguiu disponibilizar apenas três. "O número é pequeno porque dependemos de patrocínio."

O custo de cada cão, segundo Lima, fica em torno de R$ 30 mil, pois inclui o período de treinamento, que dura dois anos, ração, vacinas e exames. Hoje, segundo a presidente do Instituto Iris, Thays Martinez, há quatro ou cinco instituições que fazem esse trabalho no Brasil. O governo de SP desenvolve projeto em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da USP para treinar 25 adestradores e 30 cães por ano.

Estima-se que a vida útil do animal como cão-guia seja de, no máximo, oito anos. Em idade avançada, a visão começa a falhar e ele tem de ser trocado.

Fonte: Folha on-line - 28 de abril de 2010

Deficiência e inclusão escolar. Escola regular ou escola especial, qual é o espaço mais ade qua do para a educação de alunos com deficiências?

Fonte: Gazeta do Povo, 07/04/2010 - Curitiba PR
Por Sueli Fernandes

Faz algum tempo, conheci Luís, um jovem cego de 26 anos, que mudara há um ano para o Jardim Itaqui, periferia de Curitiba, e, desde então, estava sem estudar. Me contou que estudou na Apae e, por sete anos, frequentou uma classe especial para deficientes visuais no interior do estado, onde nunca aprendeu a ler em braille. Sua rotina incluía caminhar ao redor da casa, já que não possuía uma bengala para arriscar passeios mais longos. A família aguardava uma vaga na escola, pois a diretorainformara que uma lei de inclusão estava para ser aprovada, dando-lhe o direito à estudar em classe comum, pela primeira vez. Um passaporte para a inclusão! A lei a que se referia a profissional é a "Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva", assinada pelo ministro Fernando Haddad, pela Resolução 04/2009, cujo maior impacto é a matrícula obrigatória dos alunos com deficiência no ensino regular.

Na prática, isso significa o fim do atendimento exclusivamente em classes e escolas
especiais, realidade que afetará cerca de 50% do total da população de alunos com deficiência, em todo o país. Os partidários da inclusão total defendem a transformação das escolas especiais em centros de atendimento, os quais complementariam a escolarização desses alunos, no contraturno. Na verdade, o debate da inclusão condicionado tão somente ao local da oferta (escola regular ou especial) expressa uma falsa polarização que encobre questões que, de fato, deveriam ser alvo de debates nas políticas públicas.

Inúmeras são as manifestações contrárias a essa decisão, sob o argumento de que a
inclusão deve ser encarada como um processo gradativo. A comunidade surda ecoa seus gritos visuais em manifestações públicas em defesa de escolas próprias, nas quais a língua de sinais seja respeitada como primeira língua, base para o aprendizado do português. Como essa ainda não é a realidade nas escolas brasileiras, o fato de as aulas serem exclusivamente faladas cria barreiras de comunicação e acesso ao conhecimento que acarretam, além da discriminação, baixíssimos desempenhos nas avaliações e níveis de letramento. Denunciam a falta de intérpretes em serviços públicos básicos, como repartições públicas e hospitais, embora esse seja um direito assegurado por lei federal,desde 2002. Uma parcela de pais e professores temem que a inclusão "forçada" acentue ainda mais o preconceito e a exclusão de alunos com
graves comprometimentos intelectuais e transtornos globais de desenvolvimento, pelo despreparo dos professores e falta de estrutura física e pedagógica das escolas. No que se refere à questão da acessibilidade física, desafio que mais facilmente seria superado, com investimentos adequados, pelos gestores, a realidade também é problemática. São inúmeros os relatos de barreiras arquitetônicas enfrentadas por cadeirantes, ou usuários de muletas, impedindo sua locomoção com autonomia e independência. São calçadas esburacadas, escadas e banheiros sem adaptação que se colocam como barreiras, não apenas na escola, mas nos cinemas, teatros, parques e ambiente de trabalho.

Materiais em braille, softwares com sintetizador de voz e livros falados são alguns
dos recursos que possibilitariam que crianças cegas estudassem em escolas regulares, acompanhando o ritmo das aulas em igualdade de condições com os demais alunos. No entanto, como no caso de meu amigo Luís, mesmo conhecimentos que independem de tecnologias sofisticadas não têm lhes sido assegurado plenamente. O discurso da inclusão tem como referente concreto o fato de que de um total de 24,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, apenas 4 milhões estão matriculados em escolas regulares, segundo dados do MEC/Inep (2006). Desse total, pessoas com deficiência representam somente 0,22% dos mais de 5 milhões de universitários brasileiros. Em relação ao trabalho, apesar de políticas afirmativas, como a Lei de Cotas, pessoas com deficiência representam 2% dos 26 milhões de trabalhadores formais ativos (Rais, 2003) e ocupam os postos de trabalho mais precarizados no setor industrial. São números que revelam o quão distante estão as metas inclusivas de se concretizar, sobretudo se apenas consideradas medidas legais que, por decreto, desconsideram a diversidade econômica e cultural de um país de dimensões continentais como é o Brasil.

Em síntese, se inclusão na escola regular é objeto de política pública desde a década
de 1990 e as instituições especializadas vêm realizando o atendimento educacional a essa parcela de alunos há mais de meio século, os esforços empreendidos deveriam resultar em produtos diferenciados no que se refere à cidadania de pessoas com deficiência. O nível de desenvolvimento das tecnologias produzidas pela sociedade atuaria como aliado na superação de impedimentos orgânicos iniciais causados por
deficiências, se socializados a todos que dela necessitassem. A exclusão real, na educação e mundo do trabalho, se concretiza no cotidiano de crianças e jovens com deficiência justamente pela restrição de acesso a esses produtos do trabalho humano. Temo, por conta disso, que a mera mudança de contexto da classe especial para a
classe comum não ofereça as possibilidades efetivas de inclusão almejadas por meu jovem amigo Luís.

Sueli Fernandes, doutora em Letras, pesquisadora na área de educação bilíngue para surdos, é professora do Setor de Educação da UFPR.

Cursos CEDICOM

Com o sonho de promover a integração e a capacitação profissional de deficientes visuais e jovens, o Cedicom vem cumprindo sua missão com projetos de educação, inclusão digital, cultura, turismo e meio-ambiente.

Cursos oferecidos na sede do CEDICOM:Informática,Banco de Dados, Telemarketing, Secretariado, Gestão Administrativa, Amoxarifado e Logística, Como falar em Público Eficazmente, Formação de Garçons, Artesanato com Material Reciclável,Dança de Salão, Pré Vestibular ,Inglês, Apoio ao Ensino, Alfabetização em Braille,entre outros.

Venha conhecer os nossos cursos e fazer parte desta nova visão de futuro!!!

Fátima Freitas
Presidente Cedicom
Maiores informações através do Telefone(21) 2569-6057 ou pelo site www.cedicom.org.br

domingo, 25 de abril de 2010

Os bons companheiros

Fonte:Revista Metropole - Publicada em 28/3/2010

Será que todas as dificuldades de locomoção dos cegos estão resolvidos ou estão dando uma espectativa além da realidade para as crianças cegas?
por


Os bons companheiros

Pioneiros:

dois cães da raça golden retriever estão sendo treinados no Instituto Pró-visão para servir de guia a crianças cegas
Sammya Araújo (sammya@rac.com.br)

A pele sente a carícia do pelo macio, recebe o aconchego da respiração quente e cadenciada. Os passos se aprumam com a segurança de ter os olhos de um amigo a indicar o caminho certo. Para quem enxerga, o cachorro é "só" bicho de estimação, companheiro fiel, defensor ferrenho. Mas para um cego, representa tudoisso e mais a liberdade. A delícia da independência pode vir pela condução de cães-guia, raros (e caros) no Brasil, que a Organização Não-Governamental(ONG) Instituto Pró-Visão quer começar a treinar e doar a crianças por ela atendidas em Campinas. A proposta, inédita na cidade, é viabilizar a criação e o adestramento dos cachorros até que estejam preparados para atender às crianças, quando então serão entregues gratuitamente a elas.

"As vantagens emocionais e práticas são imensas. Um cão-guia é companhia permanente e segurança para o cego, além de propiciar-lhe uma situação de conforto,garantindo a ele espaço físico, principalmente em locais públicos. Num ônibus, por exemplo, é capaz de pular entre duas pessoas espalhadas num banco que três ocupariam, chacoalhar-se todo e possibilitar que o dono sente ali", diz Maria Cristina Von Zuben, presidente da Pró-Visão.

O treinamento dos cães que a entidade vai doar será realizado pelos integrantes do Projeto Medicão Terapeuta Multidisciplinar, coordenado pelo adestradore cinotécnico Hélio Rovay Júnior, da Art & Nic Adestramento, que formalizou convênio com a ONG.

A presidente conta ainda que a Pró-Visão pretende enviar um técnico da entidade ao Exterior, possivelmente ao Canadá, onde há os melhores cursos do gênero.

Formado, ele ensinaria as crianças a lidarem com os animais, preparação necessária para extrair deles o melhor rendimento e estabelecer um vínculo de confiança com o dono. "Ter um especialista em crianças deficientes visuais junto com o treinador do cão é imprescindível", avalia Maria Cristina.

Tudo isso deve sair do papel no segundo semestre, embora há que se considerar um longo prazo para cada um ter o seu cão – o treinamento começa quando ele tem por volta de 7 meses e dura mais um ano, no mínimo. Sem falar que falta encontrar patrocinadores interessados em bancar o custo do projeto, longe de ser baixo: R$ 25 mil é quanto se gasta para formar um animal como esses, estimam os profissionais do setor. Vale lembrar que tudo é dedutível do Imposto de Renda.

Mas as crianças que frequentam a Pró-Visão já começam a ter os primeiros contatos com os cães-guia. Os cachorros, da raça golden retriever, pertencem a Rovay Júnior e a outros membros do Medicão e atuam em hospitais, escolas e ONGs voltadas a pessoas com deficiência, beneficiadas com o programa de cão terapeuta.

Uma vez por semana, desde a segunda quinzena de março, os animais fazem a alegria e despertam a curiosidade das crianças da entidade em encontros que têm a proposta de introduzir o conceito do cão-guia entre elas. "Achei muito legal, me senti segura. Tenho a esperança de um dia ter um, porque quero enfrentar minha vida sozinha, ser uma pessoa independente. O cão me ajudaria a andar. É um sonho", diz a decidida Kyara Cristina Machado da Silva, de 10 anos, que domina o computador e não vive sem a internet.

Kyara apaixonou-se pela doce Hanna, golden de um ano. Com ela costumam ir à instituição Brenda, sua irmã de dois anos, e a mãe das duas, Mel, de quatro anos. O nanico Juca, um poodle toy de um ano, faz parte da trupe do Medicão, mas está lá apenas para afagos e "festinhas", papel importantíssimo para desinibir e derrubar o temor, comum em crianças, mesmo as sem qualquer deficiência, que pouco ou nunca interagiram com um cachorro.

Kelly Cristina Pereira de Oliveira, de 11 anos, também ficou maravilhada com a experiência. Aposta que um cão-guia abriria seus horizontes. Levada pela família, já fez até esportes radicais. "Não senti medo de ser guiada pela Hanna. Com um cachorro assim eu poderia andar melhor, fazer mais coisas", afirma a garota, que planeja cursar faculdade de fisioterapia e fazer intercâmbio na Espanha.

Sonhos como o de Kelly precisam do apoio de seres humanos sensíveis para orientar-lhes no rumo da realização. Mas que, com as quatro patas peludas de uma criatura muito bem educada guiando-os por aí, seriam decerto mais libertos.

Remédio canino

Mel, Branda, Hanna, Ayla, Boby, Juca, Dana, Peper e Faruke. Essa é a equipe de "terapeutas" do projeto Medicão. Cães das raças labrador, golden retriever e poodle levam, desde 2003, conforto, calor e alegria a hospitais, escolas e entidades que lidam com deficientes. A eles se juntam onze profissionais de um time multidisciplinar que envolve, além do adestrador Hélio Rovay Júnior, pedagogas, psicóloga e fisioterapeuta.

O projeto é calcado na chamada pet terapia, que comprovadamente promove ganhos na saúde física, social e emocional e estimula as funções cognitivas, aumentando a qualidade de vida de pessoas com deficiência e ajudando na recuperação mais rápida de doentes.

Nas escolas, diz Rovay Júnior, os animais contribuem para diminuir problemas de aprendizagem, como os causados por distração, timidez, falta de concentração e ansiedade. O contato com os bichos também trabalha limites, sociabilidade e medo. Todos os programas contam com direcionamento dos especialistas responsáveis pelo tratamento dos doentes e deficientes, assim como dos professores.

Acesso garantido

O acesso irrestrito dos cães-guia a locais públicos é garantido em Campinas pela Lei Municipal 12.292, sancionada em 2005. Pelo texto, impedir a entrada de animais que conduzem pessoas cegas representa violação aos direitos humanos. A legislação também exige que os cachorros sejam certificados pelas entidades responsáveis por sua formação, portem coleira de identificação e documento de habilitação que obedeça a modelo fornecido pela Prefeitura.

Uma lei complementar de 2006, de número 12.578, estabelece sanções aos estabelecimentos que desobedecerem à norma, que começa com advertência na primeira infração. Na reincidência, a multa é de mil Ufics (Unidade Fiscal de Campinas), o equivalente a R$ 2.085,50. Se a discriminação persistir, o local pode ser interditado.

Quantos são?

Não há registros oficiais de quantos cães-guia existem no Brasil, mas adestradores estimam que não sejam mais de 80. O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, mostra a distância entre realidade e necessidade: há 148 mil cegos e 2,4 milhões de pessoas com baixa visão no País.

O alto custo de treinamento é o principal obstáculo à popularização dos animais como auxiliares dos deficientes. O maior centro nacional de formação é o Instituto de Integração Social e Promoção da Cidadania (Integra), Organização Não-Governamental (ONG) com sede no Distrito Federal, que também treina e doa os cachorros a pessoas necessitadas. Por falta de recursos, apenas sete cães saem de lá a cada ano, enquanto a lista de espera girava em 300 nomes em 2009. Em 10 anos de existência, o Integra preparou 24 cães.

Participe
Para conhecer mais e saber como ajudar:
www.provisao.org.br
www.projetomedicao.com.br

Confiante e confiável

Nem todo cachorro tem condições de ser cão-guia, assim como os que trabalham com pet terapia. "Os melhores para lidar com cegos são os da raça labrador,golden retriever e pastor alemão", afirma a presidente da Pró-Visão, Maria Cristina Von Zuben. Mas a escolha dos animais envolve características mais complexas.

Numa ninhada de dez, por exemplo, pode ser que nenhum tenha o perfil adequado. "O cão ideal deve ser dócil, amável, receptivo, confiante e confiável", resume o adestrador Hélio Rovay Júnior.

O bicho deve também, por exemplo, segundo Rovay Júnior, aceitar ser tocado de diversas formas. "Os cachorros terapeutas não podem ter reações agressivas,como latir, rosnar e morder a puxões no rabo, no pelo e nas orelhas", o que é normal ocorrer no processo de descoberta e exploração de crianças cegas ou com deficiências intelectuais e físicas, pondera.

A partir de muita observação, o filhote é escolhido entre os 35 e 45 dias de vida, diz o adestrador. O treinamento propriamente dito é precedido de uma fase de sociabilização com uma família voluntária. "O cachorro fica sob a guarda de uma família de seis meses a um ano. Ela deve proporcionar-lhe boa alimentação,convívio e interação social com crianças, adultos e idosos, levá-lo para passear em locais públicos. É preciso que ele tenha o máximo de estímulos do dia a dia", afirma o treinador. Tudo para que se acostume com pessoas e outros animais e não estranhe movimentação ao seu redor.

A parte difícil para quem acolheu o bicho desde filhote é devolvê-lo para o adestramento, o que ocorre a partir de sete meses de vida, em média. Daí até os dois anos, ele será treinado para receber e obedecer comandos como "junto", "senta", "deita", "aqui" e "não". Segundo especialistas no treinamento de cães-guia, eles têm condições de responder a cerca de 80 comandos diferentes, que incluem ainda os que mandam seguir, encontrar a direita e a esquerda, comer e parar diante de obstáculos.

"Uma vez pronto, o animal ainda tem que passar pelo treinamento com o deficiente visual que vai recebê-lo", diz Rovay Júnior. A partir daí, começa sua "carreira" de completa dedicação: o animal fica 24 horas à disposição do dono.

Por causa dessa jornada extensa e cansativa, assim como um ser humano o cão-guia tem prazo para descansar quando a idade pesa. "De modo geral, com seis,sete anos de trabalho eles começam a requisitar a aposentadoria. Aos 9, 10 anos de idade, estão de fato aposentados", afirma o adestrador. Quando isso ocorre, o bicho passa a ser somente companhia e o ideal é que permaneça com o cego, ou com outra pessoa da família.

Cultura entra no mercado de e-books.

A partir do dia 30 de março, a Livraria Cultura passará a vender títulos no formato digital através de seu site. Serão mais de 120 mil obras estrangeiras e 500 nacionais
disponíveis para download. "Estamos indo com as tendências do mercado digital e certamente vamos aprender muito com nosso pioneirismo", diz o diretor de operações
da Livraria Cultura, Sergio Herz.

Os arquivos serão comercializados em formato PDF e ePub, reconhecido pela maioria dos e-readers e também por PC e Mac. De acordo com Mauro Widman, coordenador do
departamento de e-books da Livraria Cultura, "este segundo formato é mais indicado para os leitores de e-book porque ele se rediagrama com o tamanho da letra, diferente
do PDF, que mantém uma diagramação física que obriga a navegar pela página para realizar a leitura". No link "Leia Mais" você confere outros detalhes sobre a novidade.

Para as editoras nacionais, a Livraria Cultura oferece um serviço de conversão de arquivos para o formato ePub, o mais recorrente entre os leitores atuais, que já
chegam a 30 modelos. "Assim que um desses modelos passar a ser fabricado no Brasil, passaremos a vender leitores também", prevê Herz.

Os trabalhos para tamanha oferta de títulos vêm se desenrolando desde outubro de 2009, quando os contatos começaram a ser fechados com as editoras e os primeiros livros foram convertidos do PDF para o ePub. "Algumas editoras já estão mandando os livros para a gente em formato ePub ou no próprio formato PDF,já que podemos proteger contra cópia os dois formatos. Nem copy paste nem impressão",enumera Mauro.

Os smartphones também estão na mira de ofertas da Livraria Cultura."Atualmente, os smartphones ainda não têm o programa para apresentar os livros eletrônicosprotegidos,
mas isso deve ser resolvido em dois ou três meses", garante Mauro.

Lançado o primeiro portal inclusivo do país

Fonte: Olhar digital - UOL

Acaba de ser lançado o primeiro portal inclusivo do país. Chamado de "Vida Mais Livre ", o site tem a proposta de contribuir para a inclusão digital e social de pessoas com deficiência.

*Idealizado pela agência Espiral Interativa, com o apoio do Instituto Mara Gabrilli, o portal traz conteúdo direcionado, como reportagens especiais, dicas de lugares acessíveis, políticas públicas e entrevistas com especialistas.

Segundo o IBGE (Censo de 2000), só no Brasil são cerca de 27 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população brasileira, que enfrentam uma série de limitações para navegar e se comunicar com outras pessoas pela Internet. *"Isso acontece principalmente porque a maioria dos sites não é construída utilizando as recomendações para acessibilidade do W3C - comunidade internacional que determina padrões para Web",* explica Rodrigo Leme, coordenador de Projetos da agência e líder da equipe de desenvolvimento.

O Vida Mais Livre permitirá, por exemplo, que as pessoas com deficiência visual ouçam as reportagens, com a ajuda de tecnologias assistivas como os leitores de tela, bem como os surdos leiam as transcrições dos conteúdos em áudio e vídeo. O portal incluirá ainda recursos de zoom de tipografia, navegação por meio do teclado e contraste de cores para daltônicos e pessoas com dificuldade de leitura.

"A acessibilidade não é só fisica, mas também de informação. Com a internet cada vez mais presente em nossas vidas é importante proporcionar as mesmas ferramentas para que todos possam realizar sua própria inclusão digital. Nesta cidade (São Paulo-SP) em que o ir-e-vir ainda é dificil, nada mais oportuno que este novo canal de informação",* diz Mara Gabrilli. "

TV tem de dizer classificação para cegos e analfabetos

Fonte: Caderno Ilustrada, Folha de São Paulo.


A Secretaria Nacional de Justiça determinará que as emissoras de televisão veiculem a classificação indicativa da programação também em áudio. Hoje, a faixa etária para a qual cada atração é recomendada é apresentada em uma mensagem escrita, que fica no vídeo por, pelo menos, cinco segundos no início de cada obra.

Atendendo à legislação, a informação também aparece em Libras (Língua Brasileira de Sinais) para os surdos-mudos-o que não fazia sentido, porque, em tese, eles poderiam
ler o aviso escrito. O problema nasceu coma lei que tornou obrigatórios tanto o uso de Libras quanto a exibição dos sinais em vídeo, mas não o anúncio em áudio.

Foi redundante e não atendeu nem aos telespectadores cegos nem aos não alfabetizados. Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, a ordem para exibir a classificação em áudio atende a uma demanda captada em pesquisa realizada em 2008.

A determinação chegará às emissoras por meio de portaria, a ser publicada no Diário Oficial em data a definir. Tuma disse à coluna que ainda fará uma rodada de conversas
com as redes de televisão para definir uma mensagem padrão para o áudio. A decisão do governo atende também a resolução aprovada na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em dezembro do ano passado.

Fotógrafa lança livro de nudez para cegos

Uma invenção da fotógrafa canadense Lisa Murphy deve dar o que falar. E sentir. Ela é a criadora de Tactile Minds, uma publicação pornográfica com imagens em relevo de nus e descrições em braile, preparada especialmente para cegos e pessoas com problemas de visão.

O livro é composto por 17 imagens em relevo feitas à mão que mostram corpos masculinos e femininos. O jornal britânico The Daily Telegraph classificou nesta segunda-feira a obra como um marco das revistas pornográficas para os cegos. A fotógrafa, que tem um certificado em gráficos táteis do Instituto Nacional para Cegos do Canadá, aprendeu a criar imagens táteis por gravuras de animais para livros infantis.

Quando ao ineditismo da obra, Lisa explicou que não fez nada além de chegar a um nicho de mercado, já que "não existem livros com imagens de nudez para adultos com problemas de visão" . A Playboy teve uma edição com texto em braile entre 1970 e 1985, mas não incluía imagens.

As descrições que acompanham os relevos explicam que roupa ou acessório os protagonistas das imagens vestem. Uma das figuras mostra o torso de um homem, que veste uma máscara, com o abdômen bem definido.

O livro é vendido por 225 dólares canadenses (R$ 393,64) pelo site www.tactilemindbook.com

As imagens podem ser compradas individualmente,25 dólares canadenses cada (R$ 43,73). Segundo Lisa, cada imagem do livro exigiu um trabalho de 50 horas. Das cópias que ela já vendeu,muitas foram compradas como objetos de arte. Mas afinal, é uma obra de arte ou pornografia?

- Depende do seu olhar - define a canadense, que já planeja um novo livro para os cegos:- Será bem mais erótico, com casais - diz a fotógrafa.

Scanner lê livros e textos em voz alta

Scanner lê livros e textos em voz alta
Fonte: Folha - Caderno de Informática - 14-4-2010

Digitalizador - Book Reader é indicado para pessoas com deficiências visuais; aparelho não funciona com o Windows 7
Fernando Carlos Osório , Gustavo Pessin e Leandro Carlos Fernandes

Neste artigo avaliamos o Plustek Book Reader V100, um scanner (digitalizador) de mesa que, além da função de digitalizar documentos e materiais impressos, inclui
um software de OCR (Optical Character Recognition), usado para reconhecer textos a partir das imagens digitalizadas, e um software TTS (Text-to-Speech), de síntese
de voz, que permite "falar" os textos para o usuário.
Esse conjunto, formado pelo equipamento de digitalização e por um pacote de programas adicionais, é uma ferramenta que pode ser de grande utilidade para pessoas
com deficiências visuais e problemas de acessibilidade a textos e livros impressos tradicionais. Além disso, também se apresenta como um recurso bastante interessante
para usuários que preferem ouvir a narração de um texto, têm dificuldade para ler textos com letras muito pequenas ou, ainda, desejam aprender como ler e pronunciar
textos em português e inglês. O Plustek Book Reader V100 permite digitalizar diferentes tipos de material impresso, podendo salvar esses documentos em disco, com a opção de gerar um arquivo (em diversos formatos gráficos); permite extrair e reconhecer textos presentes em imagens e documentos digitalizados (OCR), gerando arquivos em formato TXT e PDF; realiza a leitura de textos digitalizados ou obtidos a partir de um arquivo em formato PDF, que poderá ser narrado por uma voz agradável e de boa entonação, nos idiomas português ou inglês; permite salvar o texto falado em arquivos de áudio (em formatos MP3 ou WMA); permite ainda ler em voz alta os comandos e menus acessados no computador, assim como o texto que o usuário está digitando em uma determinada janela de uma aplicação qualquer do PC; oferece também uma lupa para ampliar a tela e os textos nela contidos, que podem ser lidos.
O Book Reader é de fácil uso. Basta colocar um documento ou livro no scanner e pressionar uma das três grandes teclas de função do painel frontal do equipamento,
que definem o tipo de documento digitalizado (colorido, preto e branco ou texto puro). O scanner irá digitalizar o texto e em seguida ativar automaticamente o programa de leitura do texto (TTS).
Também é possível digitalizar o texto disposto em diferentes orientações -livro aberto, virado de lado ou virado para cima/baixo. O programa identifica automaticamente a orientação do texto digitalizado e reconhece o texto de modo inteligente (separando imagens e gráficos da parte textual). O programa de síntese de
voz permite ajustar a velocidade da narração e do volume, assim como pode repetir
sentenças e soletrar palavras.
O Plustek Book Reader V100 tem como requisitos o uso de um computador PC com sistema operacional Windows 2000 ou XP. A conexão é feita pela porta USB. O equipamento
vem com um CD-ROM de instalação com os softwares necessários para a utilização.

Testes realizados

O aparelho pode ser facilmente instalado e opera corretamente nos sistemas indicados pelo fabricante: Windows 2000 e XP. Também foi verificado que é possível utilizá-lo
no Windows Vista 32 bits, mas isso pode requerer mais atenção e ajustes no processo de instalação. Cabe salientar que não foi possível utilizar o equipamento no Windows 7.
Os drivers e os softwares de uso do equipamento não estão disponíveis na internet, apenas no CD-ROM. Caso o usuário necessite, deve solicitar um novo CD-ROM ao fabricante.
O manual de instalação é simples e a documentação é bastante limitada, assim como as informações disponíveis na internet. Apesar disso, a instalação e o uso são intuitivos.
O sistema apresentou um desempenho muito bom no reconhecimento automático do posicionamento do texto, aceitando inclusive documentos inseridos de modo incorreto
no scanner (com certa inclinação).
O sistema OCR surpreendeu pela capacidade de extrair corretamente textos de diferentes tipos de documento: desde textos impressos com os mais diversos tipos de fonte de caracteres, em diferentes tamanhos, com diferentes espaçamentos entre linhas, com fundo colorido e até textos de jornais e bulas de remédios. O sistema OCR desempenha correta e adequadamente sua função -apenas não foi capaz de reconhecer
textos com letras cursivas (impressas) ou qualquer tipo de texto manuscrito,o que é usual para esse tipo de sistema.
O sistema de síntese de voz foi capaz de reproduzir textos de modo bastante adequado e claro, sendo capaz de falar textos, números e siglas. O sistema só não é capaz de identificar palavras de outros idiomas misturadas a um texto, o que leva à pronúncia incorreta de certas palavras estrangeiras.

Conclusão
O Book Reader da Plustek é uma ferramenta de grande valor para pessoas com deficiências visuais e/ou limitações de acessibilidade a documentos e textos.
O equipamento fornece um conjunto bastante atrativo de ferramentas e funcionalidades, sendo atrativo inclusive para outros tipos de usuário. O Book Reader é simples de usar e cumpre muito bem suas funções, mas possui uma documentação e manuais limitados e, na versão atual do equipamento, não foi possível a instalação e o uso no Windows 7.

- Fernando Santos Osório é doutor em Informática pelo INPG-IMAG (Grenoble, França) e docente do Departamento de Sistemas de Computação do ICMC-USP em São Carlos.
- Gustavo Pessin e Leandro Carlos Fernandes são doutorandos em Computação pelo CCMC no ICMC-USP em São Carlos.

- Confira o resultado:
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Equipamentos e acessórios fornecidos:
- scanner book reader
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- guia rápido de instalação
- CD-ROM com software e manual do usuário em áudio

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CIRURGIA DE CATARACA em pessoas com doenças DENEGERATIVA DA RETINA

A Fundação de Combate à Cegueira, que reúne nos Estados Unidos os afetados por doenças degenerativas da retina, veiculou no dia 2 de abril, no seu informe online In Focus, uma informação importante sobre cirurgia de catarata em pacientes com doenças degenerativas da retina(DDR). Esta é uma informação importante porque os pacientes com DDR tendem a desenvolver precocemente catarata e sua cirurgia deve ser feita preferencialmente com acompanhamento de um especialista em retina.

O Retina Rio traduziu o texto abaixo:
IN FOCUS NEWSLETTER 2 ABRIL 2010 Publicação Online da Fundação de
Combate à Cegueira, EUA - www.blindness.org



CIRURGIA DE CATARATA EM PESSOAS COM DOENÇAS DEGENERATIVAS DA RETINA - PERGUNTAS E RESPOSTAS A MÉDICOS CLÍNICOS DA FUNDAÇÃO DE COMBATE À CEGUEIRA, ESTADOS UNIDOS

As pessoas com doenças degenerativas da retina costumam ter uma grande possibilidade de desenvolver catarata e podem vir a ter complicações quando se submetem à cirurgia para sua remoção.

Visando ajudar os que têm doenças degenerativas da retina a compreender melhor as questões ligadas à catarata e sua cirurgia, os médicos ligados à Fundação de Combate à Cegueira Dr. Richard Weleber, do Instituto do Olho Casey, da Universidade da Saúde & Ciência de Oregon, e Dr. Jacque Duncan, da Universidade da Califórnia em São Francisco, responderam no texto abaixo as questões frequentes sobre o assunto.

1. *Por que as pessoas com doenças degeneratiavas da retina desenvolvem catarata com mais freqüência que o restante da população?*
Os pesquisadores ainda não têm certeza, mas acreditam que a maior incidência de catarata nos pacientes com doenças degenerativas da retina ocorre porque a degeneração dos fotorreceptores provoca uma leve inflamação no olho, de caráter crônico. A catarata em pessoas com estas doenças são semelhantes ao tipo de catarata de pacientes com uveíte. (uveite é o inchaço e a irritação da úvea, a camada intermediária do olho.

2. *Quais os riscos de uma cirurgia de catarata, especialmente para alguém com doença degenerativa da retina?*
As pessoas com doenças degenerativas da retina, em virtude da fragilidade de suas retinas, correm um risco maior de complicações decorrentes da remoção da catarata. Algumas complicações incluem inflamação em diferentes áreas do olho, edema de mácula (inchaço na parte central da retina) e maior dificuldade de acompanhar uma membrana epirretiniana pré-existente (tecido cicatricial)

3. *Como se pode reduzir o risco de complicações na cirurgia de catarata de pacientes com doenças degenerativas da retina? *
A cirurgia deve ser feita por um profissional com experiência em remoção de cataratas, usando o mínimo de luz possível. O paciente deve ser tratado preventivamente contra inflamação ocular antes e depois da cirurgia. Recomenda-se que o cirurgião tenha familiaridade com as doenças degenerativas da retina e leve em conta os procedimentos necessários para a cirurgia destes pacientes.

*4. **Pode-se dizer que o tipo da doença degenerativa da retina e o grau de comprometimento da retina têm influência na decisão de fazer a cirurgia da catarata?***
Sim. A extensão do dano feito à retina e o local comprometido com certeza têm um efeito sobre a decisão de operar a catarata do paciente com doença da retina. O medico irá considerar os benefícios que a visão do paciente terá com a cirurgia e irá avaliar os riscos que ele pode correr. Todo paciente com doença degenerativa da retina deve discutir com seu oftalmologista, de forma detalhada, os riscos potenciais e os benefícios de uma cirurgia de catarata.




Como você pode ajudar o RETINA RIO?
Em sua atuação de apoiar e informar aos afetados por doenças degenerativas da retina, o RETINA RIO necessita de voluntários para suas atividades, bem como tem dispêndio financeiro. A entidade agradece toda a ajuda que você puder dar. Veja os contatos abaixo:

Maria Antonieta Parayba Leopoldi
Coordenadora do RETINA RIO
leopoldi@uninet.com.br
Rua Senador Vergueiro, nº. 159, aptº. 801, Flamengo
CEP: 22.230-000 - RIO DE JANEIRO/ RJ
Telefones: (21) 2553-3152/ 2594-8512 e 9325 0619
Site em construção: www.retinario.org.br

ADVOGADO CEGO NO STJ

Um grande exemplo do "querer é poder"

Em 14/04/2010


DECISÃO - Advogado cego faz defesa da União perante a Primeira Seção. O Tribunal da Cidadania viveu uma tarde especial nesta quarta-feira (14). Pela primeira vez em seus 21 anos de existência, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) presenciou uma defesa da tribuna proferida por um advogado da União com deficiência visual. O protagonista do evento inédito foi Cláudio de Castro Panoeiro, 37 anos, que estreou em plenário frente aos ministros da Primeira Seção do STJ.

"Há cinco anos que estou esperando este momento. Mas estou tranquilo,estou preparado", disse o advogado pouco antes do início da sessão. Panoeiro faz parte dos quadros da Advocacia-Geral da União desde 2005.Por sua atuação destacada como coordenador do Grupo de Defesa do Patrimônio e Probidade da Procuradoria Regional da União da 2a Região, no Rio de Janeiro, ganhou a admiração e respeito dos colegas, que
articularam a estreia de Panoeiro na tribuna da corte superior como forma de homenageá-lo.

Esforço e dedicação

Natural da cidade de Três Rios, a 121 km do Rio de Janeiro (RJ),Panoeiro nasceu com uma doença degenerativa da retina, a retinose pigmentar, que não é curável nem mesmo com transplante. A enfermidade se agravou quando tinha 11 anos. Foi quando iniciou os estudos da linguagem em Braile. "Eu já tinha sido alfabetizado, então aprendi todos os símbolos em 21 dias", conta.

Seus estudos no Ensino Fundamental foram concluídos no Instituto Benjamin Constant, entidade especializada na educação de cegos, na Zona Sul do Rio. Já o Ensino Médio foi cursado numa instituição não especializada em deficientes, o Colégio Pedro II, escola pública federal. "Eu contava com a ajuda dos colegas que liam os conteúdos para mim. Lá ainda não existiam materiais voltados para cegos", lembra.

Segundo ele, a escolha pelo Direito foi pragmática. "Por causa da deficiência não tinha como optar por carreiras como a Medicina, a Engenharia ou a Arquitetura". Panoeiro ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se beneficiou da criação do programa Dos Vox, por meio do qual um sintetizador de voz "lia" o conteúdo de textos acadêmicos e processos judiciais.

Antes mesmo de se graduar, Panoeiro ingressou no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) como técnico. Já como bacharel, prestou novo concurso e se tornou analista judiciário. Especialista em Direito Público, conseguiu a aprovação no concurso para a AGU, em 2005. "Ele sempre foi muito dedicado. Não deixou de ser um aluno nota dez", conta a advogada Jeane Esteves, com quem Panoeiro é casado.

A defesa

Às 14h24, o presidente da Primeira Seção, ministro Teori Zavascki,chamou o julgamento do mandado de segurança 14.641. Expectativa entre os cerca de 30 colegas advogados e procuradores públicos que foram prestigiar a estreia de Panoeiro. A ministra Eliana Calmon leu o relatório sobre o pedido da empresa São Paulo Alpargatas S.A. para impugnar o processo administrativo movido pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) que resultou na imposição de medida antidumping contra
a companhia.

A empresa alegou a existência de três vícios processuais no procedimento administrativo que resultou na sobretaxação em US$ 12,47 de cada par de sapatos importados da China. Entre os vícios apontados, estão a falta de legitimidade da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (ABI), que apresentou a petição denunciando o dumping à Camex, e o cerceamento do direito de defesa durante o processo administrativo. Eliana Calmon já havia deferido liminar em favor da Alpargatas, que depositou em juízo a taxação imposta para ter liberada uma carga de produtos retidos no Porto de Santos.

Panoeiro, que desceu à tribuna com o auxílio da esposa Jeane, falou aos magistrados logo após a advogada da empresa. Para ele, a Alpargatas não poderia falar em falta de legitimidade da ABI Calçados, afinal "a própria impetrante faz parte dos quadros da associação". O advogado defendeu o procedimento administrativo, que, segundo ele, teve o objetivo de evitar maiores prejuízos ao mercado interno de calçados no
país. "O combate ao dumping é um compromisso internacional do Brasil", afirmou, lembrando os acordos firmados nas reuniões da Organização Mundial do Comércio.

Sem frustração

Após as defesas, a ministra Eliana Calmon leu seu voto, que confirmou seu entendimento ao conceder a liminar. Para a relatora, a Camex não respeitou o direito processual de defesa da Alpargatas porque, em sua decisão, utilizou apenas dados fornecidos pela ABI Calçados. Também entendeu que os prazos para consulta das evidências não respeitaram os parâmetros consagrados pela legislação. "A impetrante só teve acesso a informações fundamentais meses após o início da investigação", afirmou.

Eliana Calmon ressaltou que sua decisão não traz prejuízos ao mérito do procedimento administrativo, "mas apenas impugna o processo", já que "transpareceu nítidas" as irregularidades processuais. O voto seguinte seria do ministro Castro Meira, que decidiu pedir vista aos autos para poder estudar com mais profundidade a questão.

Mesmo com voto contrário à demanda de Panoeiro, a ministra Eliana Calmon fez questão de destacar o ineditismo e a relevância da defesa proferida por um advogado cego. "Foi um momento histórico para os tribunais superiores do país", afirmou. O presidente da Seção, ministro Teori Albino Zavascki, também elogiou a defesa proferida por Panoeiro.

O voto contrário da relatora não abateu o advogado, que foi muito cumprimentado pelos colegas na saída do plenário. "É assim mesmo, é da profissão. Mas eu poderia ter me saído melhor", lamentou, mas sem perder o sorriso diante do carinho dos amigos, da esposa e da mãe. Panoeiro admitiu que ficou um pouco nervoso e "com a boca seca". Mas parece ter gostado da experiência, que deve ser apenas a primeira de muitas defesas em favor da União.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Instituto Anne Sullivan

O Instituto Anne Sullivan é uma instituição filantrópica que esta iniciando uma nova atividade voltada para atender adolescentes deficientes com idade a partir de 16
anos, com o objetivo de capacitá-lo para mercado de trabalho, após quatro
meses de acordo com o desempenho de cada aluno encaminharemos para o
mercado de trabalho. As disciplinas do curso são (informática, ética
profissional, empreendedorismo, redação, gramática, comercial, Saúde do
trabalhador, administração) realizamos também atendimento com técnicos de
fonoaudiologia e psicologia para atender crianças e adolescentes com idade
entre 6 a 16 anos, estamos com vagas abertas tanto para o curso quanto
para aos atendimentos.

Nosso endereço: Rua Julio César-263B-Bangu
Tel. 3333-2685
Nosso Funcionamento: Quarta a Sexta-Feira (8 as 17 hs)

Oportunidades

1. Recrutare Consultoria (www.recrutare. com.br), empresa especializada em Recrutamento e Seleção, em assessoria a um de seus clientes, oferece oportunidade para:

Portadores de Necessidades Especiais
Nº de Vagas: 66
Receberemos currículos de qualquer necessidade especial comprovada através de Laudo Médico.
os interessados deverão encaminhar os currículos para: recrutare@recrutare.com.br.

O processo de cadastro após o envio do currículo será através do omparecimento do candidato para apresentação da documentação necessária (laudo médico com o nº da CID 10).

O cadastro acontecerá de segunda a sexta (05/04 a 09/04) no horário de 9h30 às 13h00 (somente).

Endereço: Rua Arquias Cordeiro, 324 – Sl. 717 – Mà©ier – Rio de Janeiro – RJ - Tel. (21) 2581-8926

OBS: Os candidatos de outras cidades dentro do estado do Rio de Janeiro, também poderão comparecer e enviar seus currículos com os laudos anexos.

As vagas disponíveis são para os cargos descritos abaixo, dentre outros não citados.

Soldador Naval / Eletricista Naval / Assistente Administrativo / Supervisor / Repositor / Encarregado / Monitor /



2. Grupo de concessionárias contrata profissionais com necessidades especiais para cargos de atendimento Telefonico
Requisitos:

Ensino Médio
Facilidade de comunicação;
Bom relacionamento interpessoal;
Conhecimentos de informática.

Atividades: Atendimento telefônico e emissão de relatórios

Disponibilidade de horário: 8h às 14h.

Escala: 6x1 (01 folga por semana, podendo ser em qualquer dia na escala semanal).
Salário R$636,00
Salário + VT + alimentação no local + Ass.médica e odontológica (após período de experiência).
Local : Barra da Tijuca/ Campinho/Tijuca
Horário: comercial
Os interessados encaminhar Currículo no corpo do e-mail para: renata.martins@ disbarra. com.br
Mencionar no assunto: Portadores de Necessidades Especiais
O CANDIDATO DEVE TER LAUDO MÉDICO


3. RJ AUX SERV GERAIS PNE

14 vagas no total - FEMININO e MASCULINO.
Independente de custo de PASSAGEM.

VAGA APENAS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Pessoa com deficiência tipo: auditiva, visual, defict intelectual moderado ou membro superior.

LEIA O PERFIL; NÃO PANFLETE SEU CURRÍCULO. CURRÍCULOS FORA DO PERFIL SERÃO DELETADOS.

Empresa localizada na Zona Sul localizado na Zona Sul seleciona com urgência:

AUX DE SERVIÇOS GERAIS com experiência comprovada em CTPS. Atividades: manutenção preventiva, corretiva, máquina de moer, fatiar e de quebrar osso.

Horário: Fem 07:30 às 17:00 com Intervalo 01:30 almoço.
Horário: Masc 10:30 às 20:00 com Intervalo 01:30 almoço.
Salário: R$ 514,00 mais benefícios

Somente encaminhar candidatos que possuam laudo médico estejam interessados em contratação CLT.
Interessados devem encaminhar currículo para igor@empregourgente .com.brmencionan do no campo assunto AUX SERV GERAIS PNE

4. Puras abre 169 vagas para pessoas com deficiência
Vagas são para SP, RJ, MG, AM, PA, PE, PB, CE, RN, PR e RS.
As ofertas são para área administrativa e operacional.

Mais: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL1551203-9654,00-PURAS+ABRE+VAGAS+PARA+PESSOAS+COM+DEFICIENCIA.html


ENVIO CONSCIENTE DE E-MAIL: ANTES DE ENVIAR O CV, AVALIE:
1)SE ESTÁ DENTRO DO PERFIL SOLICITADO
2)SE MORA OU TEM CONDIÇÕES DE SE ESTABALECER NA CIDADE DA VAGA
3)CERTIFIQUE-SE DO ENDEREÇO DE EMAIL PARA ENVIAR SEU CV

NÃO MANDE SEU CV FORA DO PERFIL, ISSO PREJUDICA O GRUPO, AFASTANDO EMPRESAS QUE PODERIAM TER UMA VAGA IDEAL PARA VOCÊ.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cirurgia de catarata em pacientes com doenças degenerativas da retina

A Fundação de Combate à Cegueira, que reúne nos Estados Unidos os afetados por doenças degenerativas da retina, veiculou no dia 2 de abril, no seu informe online In Focus, uma informação importante sobre cirurgia de catarata em pacientes com doenças degenerativas da retina(DDR). Esta é uma informação importante porque os pacientes com DDR tendem a desenvolver precocemente catarata e sua cirurgia deve ser feita preferencialmente com acompanhamento de um especialista em retina.

O Retina Rio traduziu este texto, que segue em abaixo:


IN FOCUS NEWSLETTER 2 ABRIL 2010
Publicação Online da Fundação de Combate à Cegueira, EUA
www.blindness.org

CIRURGIA DE CATARATA EM PESSOAS COM DOENÇAS DEGENERATIVAS DA RETINA – PERGUNTAS E RESPOSTAS A MÉDICOS CLÍNICOS DA FUNDAÇÃO DE COMBATE À CEGUEIRA, ESTADOS UNIDOS
As pessoas com doenças degenerativas da retina costumam ter uma grande possibilidade de desenvolver catarata e podem vir a ter complicações quando se submetem à cirurgia para sua remoção.


Visando ajudar os que têm doenças degenerativas da retina a compreender melhor as questões ligadas à catarata e sua cirurgia, os médicos ligados à Fundação de Combate à Cegueira Dr. Richard Weleber, do Instituto do Olho Casey, da Universidade da Saúde & Ciência de Oregon, e Dr. Jacque Duncan, da Universidade da Califórnia em São Francisco, responderam no texto abaixo a questões frequentes sobre o assunto.

1. Por que as pessoas com doenças degeneratiavas da retina desenvolvem catarata com mais freqüência que o restante da população?
Os pesquisadores ainda não têm certeza, mas acreditam que a maior incidência de catarata nos pacientes com doenças degenerativas da retina ocorre porque a degeneração dos fotorreceptores provoca uma leve inflamação no olho, de caráter crônico. A catarata em pessoas com estas doenças são semelhantes ao tipo de catarata de pacientes com uveíte. (uveite é o inchaço e a irritação da úvea, a camada intermediária do olho.

2. Quais os riscos de uma cirurgia de catarata, especialmente para alguém com doença degenerativa da retina?
As pessoas com doenças degenerativas da retina, em virtude da fragilidade de suas retinas, correm um risco maior de complicações decorrentes da remoção da catarata. Algumas complicações incluem inflamação em diferentes áreas do olho, edema de mácula (inchaço na parte central da retina) e maior dificuldade de acompanhar uma membrana epirretiniana pré-existente (tecido cicatricial)

3. Como se pode reduzir o risco de complicações na cirurgia de catarata de pacientes com doenças degenerativas da retina?
A cirurgia deve ser feita por um profissional com experiência em remoção de cataratas, usando o mínimo de luz possível. O paciente deve ser tratado preventivamente contra inflamação ocular antes e depois da cirurgia. Recomenda-se que o cirurgião tenha familiaridade com as doenças degenerativas da retina e leve em conta os procedimentos necessários para a cirurgia destes pacientes.

4. Pode-se dizer que o tipo da doença degenerativa da retina e o grau de comprometimento da retina têm influência na decisão de fazer a cirurgia da catarata?

Sim. A extensão do dano feito à retina e o local comprometido com certeza têm um efeito sobre a decisão de operar a catarata do paciente com doença da retina. O medico irá considerar os benefícios que a visão do paciente terá com a cirurgia e irá avaliar os riscos que ele pode correr. Todo paciente com doença degenerativa da retina deve discutir com seu oftalmologista, de forma detalhada, os riscos potenciais e os benefícios de uma cirurgia de catarata.

terça-feira, 6 de abril de 2010

REATECH 2010

REATECH 2010

Realizar-se-á em São Paulo a maior feira para pessoas com deficiência da América Latina. Ela reunirá fornecedores, montadoras, entidades de pessoas com deficiência e a mais moderna tecnologia para pessoas com deficiência.

Data, Local e Como Chegar

15 a 18 de Abril de 2010

Quinta e Sexta das 13hs às 21hs.
Sábado e Domingo das 10hs às 19hs.
Visitação Gratuita

Local
Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo - SP

Transporte Gratuito
Estação do Metrô Jabaquara
Saída das Vans na Rua Nelson Fernandes, 400


A Feira


Para cada caso, uma solução! Esta frase serve para tudo.

Para cada carro, um pneu. Para cada tipo de viagem, um transporte diferente. Para cada parede, uma pintura diferente, e assim por diante.

No mundo das pessoas com deficiências não é diferente, pois a maioria das soluões é individual.

Imagine ficar procurando pela Cidade, pelo Estado, pelo País ou pelo mundo para conhecer e adotar soluções as mais diversas? Uma loucura! Impossível!

E a REATECH consegue esta façanha. Reunir os fornecedores das soluções que atendem às necessidades das pessoas com deficiências.

A cada edição os visitantes voltam com mais interesse para conhecer esses produtos e trazem os seus amigos, ampliando sempre a quantidade e a qualidade dos visitantes.

Sua empresa tem que estar presente neste evento, pois são muitas as oportunidades que se abrem, quer seja com venda direta, quer seja por meio de acordos de representação, distribuição e outras modalidades.

Se a sua empresa faz parte deste mundo, tem que participar da REATECH 2010, uma feira que continua florescendo.

ELEIÇÃO COMDEF RIO 10/04

Neste sábado, 10 de abril de 2010, realizar-se-á eleições para o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Município do Rio de Janeiro, situado na Avenida Presidente Vargas, 1997, 3º andar. A habilitação para a votação ocorrerá entre 9 e 11h e a votação se dará entre 10 e 12h.
Poderão participar do processo eleitoral as pessoas maiores de 16 anos que morem, estudem ou trabalhem no Município do Rio de Janeiro. Será necessária a comprovação de que a pessoa é deficiente podendo para tanto utilizar o Rio Card ou laudo médico.

A ADVERJ conclama a todos e a todas para participarem deste importante momento de exercício democrático e se lança candidata a representação da área visual.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Oportunidades

Algumas vagas de emprego para pessoas com deficiência estão abertas.
Verifique o perfil das vagas ofertadas e envie para os e-mails informados o currículo no corpo do texto:

1. AUX. DE DEPARTAMENTO PESSOAL PARA TRABALHAR NA BARRA DA TIJUCA

AMBOS OS SEXOS, Ensino médio Completo,EXPERIENCIA APURAÇÃO DE PONTO ELETRONICO, ADMISSÃO...)

R$ 705,00 + VT + VR e APOS 03 MESES AM e ODONTO
seg a sexta 8h e sabado de 08:00 ao 12:00

OBS:AS ENTREVISTAS SERAO MARCADAS POR E-MAIL

pnerh@yahoo.com.br, colocando NO CAMPO DO ASSUNTO, O COD AUXILIAR DE DP


2.Empresa de grande porte contrata: Recepcionista

Escolaridade: 2º grau completo
Local do Trabalho - Centro do Rio
Carga Horária - 09h00 às 18h00

Os interessados dentro do perfil deverã o encaminhar o currículo no corpo do e-mail para : selecao.rhrj@ yahoo.com. br


3.AUXILIAR DE ROUPARIA

Noções de serviços gerais
Salário:R$598, 54
Benefícios:vale transporte,almoç o no local e assistência médica

Os interessados deverão enviar currículo para: banzinha9@yahoo.com.br


4. Empresa no Rio de Janeiro contrata CONTÍNUO

NÃO É NECESSÁRIO EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Atribuições: Dar suporte aos setores nas mais diversas atividades como telefonemas, entrega de documentos, xerox, etc.

FORMAÇÃO: Ensino Médio Completo

Interessados enviar CV com pretensão salarial para RHRECRUTAMENTO44@YAHOO.COM.BR, colocando no assunto: CONTÍNUO PNE

FAVOR ENVIAR SOMENTE CURRÍCULOS NO PERFIL INDICADO.


5. ASSISTENTE DE DEPARTAMENTO PESSOAL - PORTADOR DE DEFICIENCIA

AMBOS OS SEXOS
Ensino médio Completo
EXPERIENCIA EM TODAS AS ROTINAS DE DP. 02 ANOS
Documentos e benefícios/ execução da folha de pagamento/ emissão de guias para pagamento de tributos/ acompanhamento dos processos trabalhistas/ RAIS, CAGED, Receita Federal e TEM/.

R$ R$ 1000,00 + VT + VR APOS 3 MESES r$ 1 050,00 am+ ao
Segunda a Sabado

ENCAMINHAR CURRÍCULOS "NAO ANEXADOS" Para pnerh@yahoo.com.br, colocando NO CAMPO DO ASSUNTO, ASSISTENTE DP

6. AUX SERV GERAIS PNE

14 vagas no total - FEMININO e MASCULINO.
Independente de custo de PASSAGEM.

VAGA APENAS PARA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Pessoa com deficiência tipo: auditiva, visual, defict intelectual moderado ou membro superior.

LEIA O PERFIL; NÃO PANFLETE SEU CURRÍCULO. CURRÍCULOS FORA DO PERFIL SERÃO DELETADOS.

Empresa localizada na Zona Sul localizado na Zona Sul seleciona com urgência:

AUX DE SERVIÇOS GERAIS com experiência comprovada em CTPS. Atividades: manutenção preventiva, corretiva, máquina de moer, fatiar e de quebrar osso.

Horário: Fem 07:30 às 17:00 com Intervalo 01:30 almoço.
Horário: Masc 10:30 às 20:00 com Intervalo 01:30 almoço.
Salário: R$ 514,00 mais benefícios

Somente encaminhar candidatos que possuam laudo médico e estejam interessados em contratação CLT.

Interessados devem encaminhar currículo para igor@empregourgente.com.br mencionando no campo assunto AUX SERV GERAIS PNE

Projeto Livro Falado para deficientes visuais lança site na internet

02/04/2010

RIO - O projeto Livro Falado lançou esta semana o site www.livrofalado.pro.br , onde deficientes visuais podem ter acesso a mais de 350 livros gravados, de cerca de 280 autores brasileiros. O objetivo também é atender pessoas com cegueira dos outros países de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Bissau disse à Agência Brasil a criadora do projeto, a mestre em teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Analu Palma.

Para isso, o projeto, que existe há dez anos, conta com patrocínio da BR Distribuidora e a parceria da Academia Brasileira de Letras (ABL). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, a prevalência de cegueira na população é de 0,3% e de baixa visão, 1,7%. A pessoa com baixa visão é aquela que mesmo após tratamentos ou correção óptica apresenta diminuição considerável de sua função visual. O projeto Livro Falado pretende incluir os deficientes visuais em duas instâncias: na questão da literatura, de acesso ao livro; e no tocante à qualificação para o ator cego.


Analu Palma é autora do livro falado Uma História para Ler, Gravar e Ouvir, em que apresenta para as pessoas as habilidades e dificuldades de uma criança que não enxerga, além de ensinar como se grava livros para deficientes visuais. Com base nesses ensinamentos, ela começou a ministrar oficinas do livro falado. Já foram capacitados, até agora, mais de 400 ledores em todo o país.

Os ledores voluntários são qualificados e aprendem como transformar um livro impresso em uma obra acessível em áudio para uma pessoa que não enxerga. Outro procedimento é aprender a gravar em um programa de computador para que o livro já fique em CD. A terceira fase da oficina se refere à voz do voluntário, ou seja, ensina como ter uma boa dicção, além de boa leitura.


Para acessar os livros gravados, as pessoas cegas devem acessar o site www.livrofalado.pro.br . Para obter a gravação de um livro específico, é preciso enviar e-mail para livrofalado@livrofalado.pro.br. A remessa é gratuita.

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/04/02/projeto-livro-falado-para-deficientes-visuais-lanca-site-na-internet-916239891.asp