quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trailler do Filme "Antes que o Mundo Acabe" - Audiodescrição.

Direção: Ana Luiza Azevedo.
Direção musical: Leo Henkin.
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre.
Distribuição: Imagem Filmes.
Audiodescrição: Letícia Schwartz - Habanero Áudio.



Antes que o Mundo Acabe.
Antes que o Mundo Acabe conta a história de Daniel, um menino de 15 anos mergulhado em seu pequeno mundo com problemas que parecem insolúveis: uma namorada que não
sabe o que quer, um amigo que está sendo acusado de ladrão, uma pequena cidade que vai ter que ser deixada para trás quando recebe uma carta do pai que nunca conheceu
e já nem lembrava que existia. Através de cartas e fotos enviadas pelo pai, Daniel descobre que o mundo é bem maior do que aquele que até então conhecia.

Filme infanto-juvenil que passará em cinemas do circuito comercial, mas que só terá audiodescrição em DVD, em sua estréia em Porto Alegre e nesse trailler aqui apresentado.



http://www.bengalalegal.com/antes-mundo-acabe.php

Daltonismo, cegueira para cores

Diagnóstico precoce ajuda na escolha da carreira: há profissões que não podem ser exercidas pelos que têm a doença

Rio - O daltonismo - conhecido como ‘cegueira para as cores’ - pode limitar o exercício de determinadas profissões, alerta o oftamologista André Cechinel, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Por isso, algumas empresas vêm incluindo nos exames de admissão a detecção da doença, diz o médico. Esta deficiência, ligada a um gene masculino, não tem cura. Seu portador não identifica os tons de vermelho e verde.
Profissões que lidam diretamente com imagens ou mapas não devem ser exercidas por daltônicos, segundo o especialista. O fator limitador da função são as situações críticas, onde há necessidade da identificação por cores. Exemplos são as carreiras de piloto de avião, controlador de voo, geógrafo e fotógrafo.

Em relação ao trabalho com computadores, alguns programas que usam cores como identificadores causam dificuldades aos daltônicos. Para evitar uma frustração futura e saber lidar com as limitações, é necessário descobrir a deficiência o quanto antes.

Até poucos anos atrás, o daltonismo não era considerado deficiência ocular relevante, já que a maioria dos daltônicos não tem distorções na visão. Isto, segundo Cechinel, não impede que o paciente daltônico desenvolva paralelamente a miopia, por exemplo. “O distúrbio de grau é algo que pode acontecer a qualquer um. Isto vai ser corrigido com os óculos ou lentes de contato, mas o paciente vai continuar daltônico”, diz o oftalmologista .

Por ser uma doença genética, o daltonismo se manifesta ainda na infância. Assim como nos adultos, o exame nas crianças é feito com uma cartela contendo figuras em verde e vermelho. Na cartela, se a criança não sabe identificar o desenho, o médico pede para ela apontar com o dedo o que, por exemplo, é diferente do vermelho. Caso ela não consiga, sabe-se que ela é daltônica.

DIAGNÓSTICO EM CRIANÇAS

Cechinel alerta que, por não haver cura e o diagnóstico ser definitivo, não há necessidade de fazer o exame em crianças muito novas. “Até os 2 anos, é difícil saber se é a manifestação do daltonismo ou dificuldade de aprendizado da criança”, diz. Já a partir dos 3 anos, ele afirma que é possível fazer um diagnóstico mais preciso.

O EXAME

COMO É
Uma cartela com tonalidades diferentes de vermelho e verde nas mesmas figuras é mostrada ao paciente. Dependendo da intensidade da doença, a pessoa não consegue diferenciar que ali há duas cores, ou as identifica, mas com dificuldade.

ONDE FAZER
Hospital Universitário Pedro Ernesto: o paciente deve ser encaminhado por posto de saúde ou médico particular. Por causa das últimas chuvas, não se está marcando pacientes de primeira vez. O serviço deve voltar a funcionar no mês de junho. O telefone de informações do Serviço de Oftalmologia é 2587-6404 e funciona das 8h às 16h.

Hospital dos Servidores: o diagnóstico da doença faz parte dos exames oftalmológicos de rotina. O paciente deve comparecer ao Núcleo de Acolhimento do hospital, portando o encaminhamento de um posto de saúde e seus documentos. O telefone para informações é 2291-3131.

CARTA DE DENÚNCIA

Como é do conhecimento de TODOS, ao longo da trajetória do movimento das pessoas com deficiências, temos enfrentado uma série de exclusões da sociedade, ferindo nosso direito isonômico de cidadãos brasileiros.

Constantemente esbarramos nas barreiras de termos políticas públicas com melhor direcionamento ao nosso segmento, em virtude de não existirem dados reais, precisos
sobre quantos somos, tipos de deficiências, quais são nossas condições sócio-econômicas, entre outras.

No último Censo do IBGE em 2000, não pudemos ser recenseados com a devida precisão, pois o trabalho deste renomado instituto foi realizado por amostragem a cada 10 residências.

Como é do conhecimento de Vossas Senhorias, haverá neste ano de 2010, um novo Censo do IBGE.

Nos últimos 10 anos as pessoas com deficiência, conquistarão uma série de avanços, muitos dos quais com ajuda do Ministério Público Federal, um grande avanço foi a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, da qual o Brasil é signatário,com status de norma constitucional, sendo reconhecido em nossa Carta Magna.

No Artigo 31 (estatísticas e coletas de dados), da Convenção Sobre o Direito das Pessoas com Deficiência da ONU, em seu artigo primeiro determina a coleta de dados
apropriados, em outras palavras, um Censo.

Pelo acima exposto, solicitamos ao Ministério Público Federal que intervenha no Censo IBGE 2010. Uma vez que conforme nos foi apresentado por esta renomada entidade
IBGE,em reunião na prefeitura de Carapiguiva mais uma vez será feito o Censo de Pessoas com Deficiência por amostragem, e não por um número real.

Uma das justificativas para não realizar um Censo com precisão é a demora maior, que levaria para recensear toda pessoa com deficiência; ora, temos a informação
que existe um "link" no próprio programa do IBGE para recensear etnias, exemplo: indígenas.

Por que não criar outro "link" para as pessoas com deficiência neste programa? Uma vez que já existe o formulário para isto, elaborado pelo próprio IBGE e empregado
como piloto em alguns municípios brasileiros.

Acreditamos que apesar de haver uma demora maior na elaboração do Censo IBGE 2010, teríamos um ganho social muito grande e também um melhor aproveitamento do dinheiro
público.

O IBGE NOS RESPONDEU QUE OS QUESTIONÁRIOS JÁ ESTÃO PRONTOS E O CENSO INICIARÁ EM 01 DE AGOSTO E NÃO TEM MAIS TEMPO DE MELHORAR O QUESTIONÁRIO.
Para que as pessoas com deficiência passe a existir, em dados precisos do IBGE no Censo 2010, é hora de UNIÃO!!

VAMOS AGUARDAR MAIS 10 ANOS, ATÉ 2020 PARA PASSARMOS A EXISTIR PRECISAMENTE?

OBJETIVOS DO ATO PÚBLICO:
* PARA QUE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA TENHAM POLÍTICAS PÚBLICAS REALIZADAS DE FORMA CONCRETA E SÉRIA;
* PARA QUE O IBGE REALIZE UM CENSO 2010 NÃO SOB FORMA DE AMOSTRAGEM, NA COLETA DE DADOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA;
* PARA QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, NOS INFORME UMA POSIÇÃO DA DENUNCIA ENCAMINHADA E PROTOCOLADA SOB NÚMERO 1.34.001.001709/2010-69.

Fontes: http://groups.google.com.br/group/censobrasil2010-pcd/web/carta-de-denuncia?pli=1
ABSW (Associação Brasileira da Síndrome de Williams)

Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/05/censo-do-ibge-2010-x-pessoas-com.html#ixzz0mmOM0AkF
Under Creative Commons License: Attribution

Câmara aprova aposentadoria especial para pessoas com deficiência

Uma das maiores batalhas travadas pelo ICEP Brasil nos últimos anos foi vencida ontem, com benefícios para mais de 100 mil deficientes em todo o país. A Câmara dos
Deputados aprovou o projeto que trata da aposentadoria especial para pessoas com deficiência. Pelo texto, o prazo de contribuição para que deficientes possam se
aposentar pode ser reduzido em até dez anos, dependendo do grau de deficiência. O prazo de contribuição por idade também será reduzido. A proposta agora será encaminhada ao Senado para análise. O ICEP Brasil juntamente com o Deputado Rodrigo Rollemberg já está articulando com o Senador Cristovam Buarque a tramitação para aprovação da matéria no Senado para que antes das eleições seja sancionada pelo Presidente Lula.

"Essa é uma conquista histórica. Nós, do ICEP, e todas as entidades de pessoas com deficiência, lutamos muito por ela. Essa é uma vitória do povo brasileiro", comemorou
o presidente do ICEP, Sueide Miranda. Na semana passada, o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), um dos mais atuantes na defesa dos direitos dos deficientes no DF,afirmou ao Jornal do ICEP que o requerimento de urgência para votação do texto, de sua autoria, já havia sido aprovado e que poderia entrar na pauta a "qualquer
momento".

Rollemberg destacou a atuação de entidades de deficientes, em especial a do ICEP Brasil, como responsável pela aprovação do texto. "A mobilização foi fundamental
para acelerar o andamento do processo", elogiou Rodrigo. Em março, ele intermediou o encontro de uma comitiva de mais de 100 representantes de entidades de deficientes
de todo o Brasil com o presidente da Câmara, Michel Temer, para discutir o assunto. Entre as muitas entidades que lutaram pela aprovação do projeto, além do ICEP Brasil, destacam-se Inovi, ABDV, AADV, ASSURB, Grupo de apoio ao Deficiente Físico de Araçatuba e Mochipede.

Pelo texto, quem tem deficiência considerada leve terá uma redução de cinco anos neste prazo, quem apresenta deficiência moderada contribuirá oito anos a menos e
quem tem deficiência grave terá prazo dez anos menor para a aposentadoria com base no tempo de contribuição. No caso da aposentadoria por idade, cai de 65 para 60
entre os homens e de 60 para 55 entre as mulheres a idade para a aposentadoria desde que seja cumprido um tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Será necessário também comprovar que a deficiência existe há 15 anos para se conseguir a aposentadoria especial por idade.

O grau de deficiência será atestado pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). "Dependendo da deficiência, uma pessoa não tem condições de trabalhar 35 anos. Uma pessoa com distrofia muscular progressiva, por exemplo, não tem condições de trabalhar 20 anos", pondera Sueide Miranda. "Daí a importância deste projeto".

Autor da proposta, o ex-deputado Leonardo de Mattos disse que aprovação do projeto é uma questão de justiça para as pessoas com deficiência. "É um projeto fundamental
para pelo menos 100 mil pessoas com deficiência que estão aguardando, e muitas vezes trabalhando sem condições, ameaçados de se aposentar por invalidez". O benefício,
na opinião de Mattos, será uma compensação pelo desgaste físico e psicológico das pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho.

PERDI A COMANDA... E AGORA???

Um caso recorrente: a pessoa sai para se divertir em uma danceteria
(boates/barzinhos) e, de repente, não encontra a comanda que lhe foi
entregue na entrada para registrar a despesa. O que fazer? Aprenda a se
proteger. Repasse para seus filhos, amigos, policiais, seguranças, donos
dessas casas, etc., pois talvez eles desconheçam a lei.
Aspectos legais em caso de perda da comanda.

por Sérgio Ricardo Tannuri (advogado, especialista em Direito do Consumidor
e Diretor da Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul) ..

Às vezes, pode ter sido uma simples displicência de alguém que, sem querer,
perdeu a comanda, assim como pode t er havido um premeditado furto do cartão
por pessoas de má-fé. Isso é comum, pode acontecer com qualquer um de nós ou
com nossos amigos (está sendo examinado um caso de extravio real). Porém,
para o dissabor de quem teve sua comanda extraviada, o estabelecimento impõe
como condição para que o consumidor saia do local o pagamento de uma multa
altíssima, que, em algumas casas noturnas, chega a R$ 400,00.

Desde já, vale esclarecer:
não existe lei que obrigue quem perdeu a comanda a pagar uma quantia a
título de multa ou taxa. Isso é pura extorsão. A cobrança de multa pela
perda de comanda é um abuso e é considerada ilegal pelo Código de Defesa do
Consumidor. É obrigação do prestador de serviços vender fichas no caixa ou
ter um sistema eletrônico de controle sobre as vendas de bebidas e comidas
dentro de seu próprio recinto.

Se a casa não tem um controle sobre o que foi vendido, não pode explorar o
cliente pois, em direito do consumidor, o ônus da prova é sempre do
comerciante ou prestador de serviços. Porém, a realidade do mercado revela
verdadeiros atentados contra os direitos do jovem consumidor que sai à noite
para se divertir. Ao exigir a cobrança desta espécie de taxa, os
responsáveis pelo estabelecimento invariavelmente acabam cometendo crimes
contra a liberdade individual do cidadão. Levam a pessoa para "quartinhos"
ou "salas separadas" e passam a intimidá-la através de seguranças
brutamontes.

Insistir nessa prática extorsiva é considerado constrangimento ilegal (Art.
146 do Código Penal), pois constranger alguém mediante violência ou grave
ameaça para fazer o que a lei não manda (pagar uma multa extorsiva) é crime,
podendo o gerente e o dono do estabelecimento serem presos e condenados à
pena de detenção, que varia de 3 meses a 1 ano. Em alguns casos, a coisa
fica até mais grave, pois o consumidor que perdeu a comanda é impedido por
seguranças de deixar a casa se não pagar a tal taxa abusiva. Isso é um
absurdo e é considerado crime de seqüestro e cárcere privado (Art.. 148 do
Código Penal), que prevê pena de prisão de 1 a 3 anos ao infrator.

Nesses casos extremos de crimes contra a liberdade individual, o cliente tem
que ser intransigente: deve pagar apenas o que consumiu ou discar 190 e
chamar a polícia imediatamente para registrar queixa contra seus ofensores.
Agir passivamente neste caso é causar um prejuízo à sociedade... está
beneficiando os infratores. Lembre-se, portanto, que exigir o pagamento de
multas altíssimas para quem perdeu sua comanda é considerada prática abusiva
(e consequentemente ilegal), pelo Código de Defesa do Consumidor e deve ser
denunciada ao órgão competente.
DEFENDAM-SE E REPASSEM PARA ACABARMOS COM ESSA TRANSGRESSÃO
MAIS DETALHES:

http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=962

Pessoa com deficiência visual já pode identificar cores de objetos e cédulas

Aparelho criado por alunos da Poli vai custar entre R$ 100 e R$ 200, e até o final
do ano deve ser produzido em escala comercial. Dois jovens engenheiros da Escola Politécnica da USP criaram equipamento para identificação de cores e de notas de real para pessoas com deficiência visual a preço acessível, na faixa de R$ 100
a R$ 200. Hoje, o que existe no mercado brasileiro é importado e custa de R$ 600 a
1,2 mil e só identifica cor; dinheiro, não. A informação é de Nathalia Sautchuk Patricio e Fernando de Oliveira Gil, formados na Poli em Ciência da Computação e cursando mestrado.
Eles esperam começar a produzir o aparelho em escala comercial até o final do ano.
Antes, Fernando irá aos Estados Unidos, no mês que vem, para participar de um curso
de dez semanas no Unreasonable Institute, em Boulder, no Estado do Colorado. Lá, vai
aprender técnicas de negócio, marketing,administração e outros temas empresariais.
No final, os participantes terão contato direto com 200 investidores.
Após 40 dias de campanha on-line na internet, apoio da imprensa (viraram matéria
na CNT e na Folha de S.Paulo) e dos amigos, a dupla conseguiu arrecadar US$ 6,5 mil para Fernando frequentar o curso em Boulder.
Agora, a empresa que ambos criaram é uma Unresonable Fellow.
A entidade norte-americana é especializada no estímulo a projetos sociais de
impacto, que objetivam melhorar a vida das pes soas e do meio ambiente. Nathalia e
Fernando resolveram apresentar a ideia para concorrer à bolsa, bem como a empreendedores de todo o mundo. Participaram 284 pessoas de 45 países de cinco continentes.
Dos 25 ganhadores, o identificador de cores da dupla ficou em sétimo lugar. Fernando
já arruma as malas rumo ao Colorado, pois o curso só admite uma pessoa por projeto.
Informa que a entidade norte-americana estabelece três requisitos básicos para o participante cumprir depois do curso. Em um ano, o projeto tem de ser autossustentável (caminhar sozinho, sem ajuda), a capacidade de produção deve beneficiar um milhão de pessoas, pelo menos, e condições de exportação para o equipamento num prazo de três anos.
Autoestima melhor - O aparelho foi batizado de Auire, mesmo nome da empresa informal que criaram. A palavra indígena significa uma saudação ("olá") da tribo Javaés, de
Tocantins, onde Fernando esteve num trabalho comunitário pela Poli. Atualmente, o Auire é pouco maior que um maço de cigarros, mas Nathalia assegura que com novas tecnologias a tendência é ficar ainda menor, como os celulares com bateria e fone de ouvido, para que a pessoa o utilize com mais comodidade. Por enquanto, eles só têm dois protótipos.
Não ver cores e não saber o valor da cédula é um dos maiores transtornos da pessoa
com deficiência visual. Fernando comenta que muitas delas, principalmente aquela
que um dia já enxergou, deseja escolher a cor da roupa, do móvel, equipamento, celular, carro, etc. "O fato de poder combinar cores da roupa que vai vestir, por exemplo, aumenta a autoestima", reitera Fernando.
Quanto ao dinheiro, o identificador evita que a pessoa seja enganada. O Auire reconhece 16 cores, por enquanto, e notas de R$2 a R$ 100. O aviso é sonoro, por meio de voz, gravada pela própria Nathalia. Para fazer o equipamento em escala
comercial, eles pretendem associar-se a uma indústria eletrônica e terceirizar a produção ou instalar a Auire numa incubadora de empresas. "Quando eu voltar do curso nos Estados Unidos, teremos mais condições de selecionar a melhor alternativa para fabricar o aparelho no Brasil", confia Fernando.
Futuros usuários - Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS/2009) mostram que 314 milhões de pessoas no mundo apresentam alguma deficiência visual e que 45 milhões delas são cegas. Além disso, 87% vivem em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, sendo 25 milhões só no Brasil. Já o Instituto Brasileiro de geografia e Estatísticas (IBGE/2009) registra que aproximadamente 29% dos brasileiros com problemas visuais (7,25 milhões) vivem com menos de um salário mínimo por mês.

SERVIÇO
Para entrar em contato com os dois engenheiros, acesse info@auire.com.br
www.auire.com.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CRIATIVIDADE gaúcha PARA INTEGRAR

ESTUDANTES DE CHARQUEADAS CRIAM ÓCULOS QUE FUNCIONAM COMO MOUSE PARA USO POR TETRAPLÉGICOS

Óculos com sensores, que funcionam como um mouse de computador, transformaram três amigos em celebridades em Charqueadas, na região Carbonífera. E podem

facilitar o acesso à internet de tetraplégicos, a um custo cem vezes menor do que as opções atuais.

Alexandre Sampaio, de 19 anos, Cléber Quadros e Filipe Carvalho de 18, foram recebidos com carreata na cidade depois de levar sua criação ao quadro Domingão

da Invenção, no programa do Faustão do último dia 7, e depois faturar prêmios em uma feira de engenharia em São Paulo.

Os alunos do curso de Mecatrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) criaram o óculos-mouse na disciplina

de Eletrônica. O projeto facilita que um tetraplégico use o computador. Na tela, o cursor do mouse se mexe conforme os movimentos de cabeça de quem usa.

Para clicar, basta piscar.

– Pensamos nos movimentos possíveis a um tetraplégico e tentamos criar esses óculos. Deu certo – vibra Filipe.

Deu trabalho. De junho a novembro do ano passado o trio mergulhou na ideia de dia, em uma sala cedida no IFSul, e à noite, com o quarto de Cléber transformado

em quartel-general. Com a solda, a furadeira e placas eletrônicas espalhadas, era um minilaboratório com área de lazer. Morador de São Jerônimo, Filipe

virou inquilino do QG.

– Ele só ia embora no fim de semana – conta Cléber.

Baratear o equipamento era o desafio. Óculos similares já existem no mercado, mas podem custar até R$ 5 mil. A invenção dos gaúchos custa R$ 50. O sensor

original, responsável por captar os movimentos de cabeça, sai por R$ 100. Uma chave de mercúrio, com a mesma utilidade, R$ 2,60.

Concluídos e testados, os óculos-mouse figuraram entre os quatro projetos do IFSul inscritos na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada

na última semana em São Paulo. Na véspera do embarque de ônibus, receberam um telefonema.

– A secretária do campus disse que era do Domingão do Faustão. Os óculos-mouse iam participar de um quadro do programa, e a gente precisava ir até o Rio

– recorda Filipe.

Na hora, riram. Só acreditaram no dia seguinte, quando receberam as passagens aéreas. No Domingão, apresentaram os óculos-mouse ao vivo por 10 minutos,

concorrendo com outros dois projetos indicados pela Febrace. Com 56% dos votos do público, os gaúchos levaram o troféu do programa.

– A gente se deitou no camarim e não parava de rir. Não parecia verdade – conta Alexandre.

Após o programa, o celular não parava – pai, mãe, avó, vizinhos, amigos queriam dar os parabéns, lembra Alexandre. Na semana seguinte, a participação na

Febrace rendeu mais prêmios: primeiro lugar nas categorias Engenharia e Criatividade, terceiro em Inovação Tecnológica, duas distinções especiais da Secretaria

dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, vaga em uma feira no Maranhão, em agosto.

Famosos, os óculos-mouse já estão em processo de registro. A ideia agora é colocá-los no mercado. O quanto antes.

guilherme.mazui@zerohora.com.br

Fonte:

Zero Hora

Olho biônico pode devolver visão

Cientistas australianos querem manter-se
na vanguarda desta área de investigação
2010-03-31

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Olho biónico poderá ser um marco científico
Olho biónico poderá ser um marco científico
O Governo australiano apresentou ontem um protótipo de olho biónico, cujos
responsáveis esperam que seja capaz de devolver a visão a muitos cegos.
Os cientistas afirmam que esta é o maior marco desde o desenvolvimento do
Braille. O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd garante que este "pode
ser um dos avanços científicos mais importantes da nossa geração".
Segundo os cientistas australianos, o aparelho implanta-se parcialmente no
globo ocular e está desenhado para pacientes que sofrem uma perda de visão
degenerativa e hereditária, causada por uma condição genética conhecida como
rinite pigmentosa.
O olho biónico dispõe de uma pequena câmara, colocada sobre uma lente, que
captura imagens e envia-as para um processador que pode guardar-se num
bolso.
O dispositivo transmite um sinal à unidade dentro da retina que estimula os
neurónios vivos dentro desta, que por sua vez envia as imagens ao cérebro.
É importante alertar que os utilizadores do olho biónico não voltarão a ter
a visão perfeita, mas espera-se possam ser capazes de distinguir pontos de
luz e que o cérebro poderá reconstruir imagens.
"O projecto do olho biónico permitira à Austrália manter-se na vanguarda
desta linha de investigação e comercialização, devolvendo a visão a milhares
de pessoas em todo o mundo", afirmou o Rudd.
Universidade de Coimbra . Administração
Departamento Académico . Divisão Técnico-Pedagógica
Apoio Técnico-Pedagógico a Estudantes Deficientes

Valdenito de Souza, o nacionalista místico
Rio de Janeiro/RJ
Fones: (0xx21) 25-51-28-33 Celular: 91-55-37-41
vpsouza@terra.com.br
Skype: valdenito
Visite a República das Letras:
http:intervox.nce.ufrj/~valdenit

Looktel - uma visão artificial

O serviço de reconhecimento LookTel faz com que smartphones sejam uma "visão artificial" para cegos e pessoas com problemas de visão.



Por Nátaly Dauer

Os deficientes visuais estão ganhando muito com o desenvolvimento de novas tecnologias. Após a divulgação do monitor em Braille, foi lançado também o aplicativo
LookTel, que, ao ser apontado para uma determinada coisa, diz ao usuário o que ela é.

O novo aplicativo age como um reconhecedor de objetos, podendo servir também como um leitor de texto e identificador de lojas, por exemplo. O site CrunchGear apresenta
um vídeo com a demonstração do funcionamento do aplicativo

O LookTel pode ainda realizar a leitura de textos de jornais e revistas, reconhecer rótulo de produtos e fachadas de lojas e outros estabelecimentos através de seus
nomes. Além disso, pode "aprender" novos objetos, ligando uma imagem capturada pela câmera do celular a uma palavra informada pelo usuário.

O aprimoramento da função de reconhecimento pode ser feita com imagens pré-carregadas pelo próprio usuário, representado objetos ou locais de uso frequente, por
exemplo. Entretanto, o sistema do aparelho celular não é capaz de realizar esta tarefa e necessita de um PC, que servirá de servidor para as imagens e o processamento
de reconhecimento. Resumidamente, o celular captura a imagem do objeto e envia para o PC que irá procurar a imagem na biblioteca e mandar o sinal de volta para o
telefone, após o reconhecimento.

O site Gizmag informa que o LookTel roda em qualquer celular Windows Mobile e que estará disponível na nos próximos meses, e também apresenta, de maneira detalhada,
o funcionamento descrito e outras funções interessantes como o envio de vídeos em tempo real em situação de perigo, ou as tradicionais chamadas e consulta da hora
através de comandos de voz.

O site do aplicativo informa sobre os possíveis "planos" a serem comprados, mas sem divulgar os preços - é necessário contato por email para se obter a informação
e a redação da Geek não recebeu a resposta, até o momento. A opção de compra por telefone ainda não está disponível.

Ouvidoria-geral da cidadania

OUVIDORIA-GERAL DA CIDADANIA

Criada pelo Governo Federal, Ouvidoria-Geral da Cidadania vai atender população

LGBT, CRIANÇAS, IDOSOS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E GRUPOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Já está em funcionamento a Ouvidoria-Geral da Cidadania, órgão de assistência direta e imediata da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Seu principal objetivo é exercer as funções de ouvidoria de vários segmentos da sociedade como a população LGBT, crianças, idosos, pessoas com deficiência e grupos
sociais vulneráveis em geral.

Qualquer pessoa pode e deve usar a Ouvidoria para relatar casos de discriminação. O novo órgão fica em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Sala 214,
no Edifício Sede do Ministério da Justiça. Os telefones de lá são (61) 2025-3116 / 9825 / 3908. O fax é (61) 3321.1565 e o e-mail ouvidoria@sedh.gov.br.

Disque 100

SEDH - Disque 100 capacita equipe para o atendimento de denúncias 11/05/2010


O Disque Denúncia Nacional - Disque 100, serviço coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), realiza nesta quarta (12) e
quinta-feira (13), em Brasília (DF), capacitação de novos profissionais que atuarão no recebimento, encaminhamento e monitoramento das denúncias de violência contra
crianças e adolescentes. Cerca de 40 pessoas participarão de palestras, debates, oficinas temáticas e treinamento.

O objetivo é preparar novos profissionais para atuarem no Disque 100, garantindo a qualidade do serviço prestado. "Essa capacitação apresenta como norte o paradigma
do acolhimento da denúncia, cujo foco dos procedimentos está na proteção de crianças e adolescentes", explica Leila Paiva coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento
da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Além de receber denúncias contra crianças e adolescentes, o Disque encaminha a denúncia para a rede de proteção e responsabilização e monitora as providências adotadas
pelas autoridades competentes do município ou do estado.

Em sete anos, são mais de 123 mil denúncias e mais de 2,4 milhões de ligações atendidas pelo Disque Denúncia Nacional. Até abril de 2010, o Disque 100 realizou 54.513
atendimentos e recebeu e encaminhou 8.799 denúncias.

Conheça o Disque 100 - O serviço funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. A ligação é gratuita e o usuário não precisa se identificar.
O serviço é executado pela SDH em parceria com a Petrobras e o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria).

DEFICIENTES VISUAIS GANHAM VERSÃO DA CARTILHA DO CONSUMIDOR EM ÁUDIO

Estima-se que no Brasil existam 5 milhões de deficientes visuais e foi pensando neste público que o IBEDEC tomou a iniciativa de converter a Cartilha do Consumidor em áudio, de forma que os conteúdos de interesse dos consumidores possam ser assimilados por esta parcela importante da população.

Segundo José Geraldo Tardin, presidente do IBEDEC, “a reivindicação partiu de diversos movimentos de defesa dos direitos dos deficientes visuais e é um projeto pioneiro entre os institutos de defesa do consumidor”.

O IBEDEC converteu a Cartilha do Consumidor – 2ª Edição, em áudio e o projeto se estenderá aos demais exemplares da série.

“Nesta versão em áudio, o consumidor tem a lei que institui o Código de Defesa do Consumidor traduzido para uma linguagem mais acessível à população, ou seja, o IBEDEC comenta cada uma dos artigos do CDC e dá exemplos dos direitos assegurados por esta moderna legislação”, comentou Tardin.

Com esta iniciativa, o IBEDEC espera contribuir pela inclusão social dos deficientes visuais no mercado consumidor, levando a informação à um número cada vez maior de pessoas.

A versão em áudio da Cartilha do Consumidor – 2ª Edição já está disponível na capa do site do IBEDEC – www.ibedec.org.br e pode ser acessado por qualquer pessoa.

Maiores Informações pelo fone 61 3345-2492 e 9994-0518 com José Geraldo Tardin

Reunião Ordinária do Conade em Julho será transmitida ao vivo pela Internet

Com o apoio do Ministério Público Federal, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência passará a transmitir em tempo real, pela Internet, as reuniões
plenárias do Conade que são realizadas em Brasília, na sede da Procuradoria Geral da República. A ação inédita possibilitará que os diferentes conselhos, ministérios
públicos, entidades de defesa de direitos e brasileiros de forma geral acompanhem as discussões e deliberações do Conselho Nacional, possibilitando a diminuição
das distâncias e instrumentalizando todas(as) a participar e acompanhar mais efetivamente das políticas públicas de nosso país.

O Conade é um órgão paritário e deliberativo integrante da estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que tem por principal competência
acompanhar e avaliar a política nacional para integração da pessoa com deficiência e as políticas setoriais ligadas a esse segmento.

Em conversa mantida com a Presidente do Conade momentos antes da 199ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Humana, Drª Gilda Pereira de
Carvalho, Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, responsável por essa ação inédita, confirmou que a transmissão das reuniões ao vivo, pela Internet, já está
assegurada.

A parceria do Conade com a PGR ocorre desde 2006 e, para a Presidente do Conade, Denise Granja, "ela é um exemplo de construção conjunta e exitosa. Possibilitando
a transmissão ao vivo pela Internet, a PGR dá mais um passo e uma contribuição efetiva para a democratização da informação em nosso país".



A 69ª Reunião Ordinária do Conade será realizada nos dias 15 e 16 de julho.

Fonte: Conade (61-2025-9219)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

CONVITE ELEIÇÕES COMDEF-RIO

A ADVERJ convida a todas e a todos para o processo eleitoral do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro – COMDEF-RIO, a realizar-se no próximo sábado, dia 15 de maio, entre 9 h e 11 h, no Ciad Mestre Candeia na Avenida Presidente Vargas, 1997, 3º andar.

Para a habilitação, se faz necessário que a pessoa com deficiência visual more, estude ou trabalhe no Município do Rio de Janeiro e apresente documento comprobatório (Rio Card ou laudo médico) caso a deficiência não seja aparente.

A votação se iniciará logo após a fase de habilitação e dependerá do cumprimento do quorum mínimo de 20 pessoas habilitadas.

Caso o quorum não seja atingido, será declarada a vacância da representação do segmento das pessoas com deficiência visual.

Luís Claudio Freitas
Presidente da ADVERJ

terça-feira, 11 de maio de 2010

ADVERJ NEWS 05
Ano II Nº 5 MAIO/2010

NOVA DATA PARA ELEIÇÃO DO COMDEF-RIO

Após primeira tentativa do dia 10 de abril em que não foi atingido quorum para realizar a eleição do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com deficiência do Rio de Janeiro, foi marcada nova data para o referido pleito. Será no sábado, dia 15 de maio de 2010, no Ciad na Avenida Presidente Vargas, 1997, 3º andar. A habilitação ocorrerá das 9:30 h às 11 h e a eleição ocorrerá logo em seguida.
Para se habilitar e votar será necessário que a pessoa more, estude ou trabalhe na Cidade do Rio de Janeiro.
Será solicitada apresentação de comprovante da deficiência, caso esta não seja aparente, como por exemplo Rio Card ou laudo médico.
“Não podemos deixar que o segmento das pessoas com deficiência visual fique sem representante no Conselho. A unidade do segmento neste momento é fundamental para que possamos caminhar e avançar na defesa de direitos e na formulação de políticas públicas para as pessoas com deficiência” afirma Luís Claudio Freitas, Presidente da ADVERJ. E ainda afirma: “A ADVERJ, na qualidade de candidata, terá um papel importante em fazer a interlocução com as demais entidades da sociedade civil e o órgão colegiado de controle social”. E finaliza: “Conseguimos que uma pessoa com deficiência visual integre a Comissão Permanente de Acessibilidade – CPA do Município. Não podemos perder a oportunidade de participar ativamente desta construção”.
A diretora Cinthya Pereira, atual Conselheira Suplente representante da área visual, destaca o esforço que é exigido de quem se propõe a lutar junto ao poder público: "Tudo que é levado ao Conselho em termos de ações que possibilitem o exercício pleno da cidadania em nosso município, para as pessoas com deficiência visual, chega até nós com muitas arestas a serem aparadas para que nossas necessidades sejam satisfatoriamente atendidas.".


ADVERJ É HONENAGEADA NA SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA EM MESQUITA

A Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro – ADVERJ recebeu moção de congratulações pelos serviços prestados à sociedade e pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A homenagem foi prestada pela Câmara dos Vereadores de Mesquita e a solenidade ocorreu no dia 28 de abril de 2010. No evento, também foram homenageados personalidades como Luís Claudio Pereira (atualmente Vice-Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro), Claudia Grabois (Presidente da Federação Nacional das entidades de Pessoas com Síndrome de Down), Luís Claudio Pontes (Subsecretário Municipal da Pessoa com Deficiência de Maricá), Cheila Felton (Coordenadora do Grupo Anjos Sem Visão), Alexandre Braga (Consultor e Ex-Presidente da ADVERJ) dentre outros.

ADVERJ PARTICIPA DE REUNIÃO PARA CRIAÇÃO DE FEDERAÇÃO NACIONAL

A ADVERJ em ação conjunta com o IBDD e a 3IN de São Paulo participaram de reunião para discutir a criação de uma federação nacional de instituições independentes para a defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A reunião ocorreu em São Paulo na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (REATECH) no dia 16 de abril.
“A proposta consiste na constituição de uma entidade independente e auto-sustentável, com atuação em âmbito nacional. Esse diálogo entre as instituições foi fundamental para definirmos os caminhos que devemos seguir. Pretendemos trabalhar em sintonia com as políticas de Direitos Humanos. O nosso objetivo é fortalecer a rede de direitos das pessoas com deficiência”, afirma Marcio Aguiar, Consultor do IBDD, Vice-Presidente da ADVERJ e coordenador da reunião.
"O fortalecimento e a independência de cada associada à federaçãoé também um caráter importante a ser seguido por essa rede. Sabemos que não há conquista sem luta; nem luta sem unidade. Queremos enriquecer o segmento e congregar entidades que queiram lutar por nossas causas sociais. É necessário fortalecer a unidade do segmento das pessoas com deficiência" ressalta Marcio.

"Precisamos de união e inovação para conseguir transformar nossa luta em um importante instrumento na construção de políticas públicas.” afirma a Superintendente do IBDD, Teresa Costa d'Amaral.
A reunião contou com a presença de Claudia Grabois, Presidente da Federação Nacional das Entidades de Pessoas com Síndrome de Down e da Diretoria da Organização Nacional dos Cegos do Brasil – ONCB na qualidade de observadores.
A discussão continuará e estará aberta para outras entidades de todas as regiões do Brasil.


PRAZO PARA QUE OS PRÉDIOS PÚBLICOS SEJAM ACESSÍVEIS TERMINOU NO ÚLTIMO DIA 28 DE ABRIL

O prazo determinado pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro para que os prédios públicos sejam acessíveis às pessoas com deficiência terminou no último dia 28 de abril. O descumprimento da decisão enseja pagamento de multa de R$ 10 mil por dia por prédio sem acessibilidade.

Tal condenação decorre de ação civil pública proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência - IBDD contra a União, Estado e Município do Rio de Janeiro.

No dia seguinte ao prazo, um grupo de pessoas com deficiência liderado pela Superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral, fez manifestação em frente ao prédio da Justiça Federal na Avenida Rio Branco no Centro do Rio. Ao final do ato, o advogado e gerente jurídico do IBDD, Alexandre Gaschi, protocolou petição requerendo o cumprimento da sentença.

A ADVERJ congratula a iniciativa do IBDD. “Temos que ficar atentos e fazer cumprir a decisão que representa uma vitória histórica para o segmento das pessoas com deficiência” destaca Luís Claudio Freitas.


DIRETORA DA ADVERJ COMPÕE COMISSÃO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE DA
PREFEITURA DO RIO

A Diretora Cinthya Pereira integra, por indicação da atual Presidente do COMDEF-RIO, Ana Cláudia Monteiro, a CPA, Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
A diretora comemora: "Hoje sabemos que nossa voz é ouvida e que fazemos parte da dinâmica de trabalho das equipes que autorizam a construção e funcionamento de estabelecimentos em nossa cidade. São restaurantes, hospitais, salões de beleza, entre outros lugares que nós, deficientes frequentamos diariamente e os responsáveis pelo estabelecimento não pensam nisso. É aí que a gente entra, para lembrá-los que os espaços precisam ser adaptados para nossa livre circulação.", destaca Cinthya.
A ADVERJ felicita a companheira por mais essa conquista para o segmento.
ADVERJ NEWS V
Ano II
Edição: Luís Claudio Freitas e Cinthya Pereira