quinta-feira, 1 de julho de 2010

IBDD ganha ação em defesa de deficiente visual contra a Estácio de Sá

O IBDD ganhou ação na Justiça que obriga a Universidade Estácio de Sá a indenizar em R$ 10 mil por danos morais uma aluna deficiente visual e determina que a universidade disponha os conteúdos das aulas em word de forma acessível e ainda disponibilize um mediador durante as aulas tele-presenciais para auxiliar na leitura de gráficos, tabelas e figuras.

A sentença da juíza Ana Luiza Menezes de Abreu, da 4ª Vara Cível, beneficia a estudante de fisioterapia Rachel Coelho, matriculada no campus da universidade na Taquara, em Jacarepaguá. Ela tem baixa visão e utiliza-se do programa de computador DOS-VOX, de leitura de tela com sintetizador de voz.

Em abril, Rachel procurou o IBDD para pedir ajuda, pois estava perdendo as provas ou tirava notas baixas em consequência de não ter o conteúdo das aulas acessível e corria o risco de perder a bolsa de estudo do programa ProUni, que não admite reprovação.

O IBDD tentou um diálogo com a Universidade Estácio de Sá, que não atendeu às reivindicações de Rachel. O setor jurídico do IBDD entrou,então, com ação na Justiça pedindo que a universidade fosse obrigada a atender as exigência da estudante. A sentença foi dada na semana passada.

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