quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Hospital Albert Einstein dá algumas dicas para evitar problemas que podem levar à perda da visão

Hospital Albert Einstein
Perceber as cores, ver os objetos com nitidez, ler um livro. Atitudes
cotidianas e simples para quem enxerga bem, mas para crianças, adultos
ou idosos que nasceram com problemas ou foram perdendo a visão essas
atividades podem significar um grande esforço. De acordo com dados do
Conselho Brasileiro de Oftalmologia, há no mundo 50 milhões de cegos,
180 milhões de pessoas com alguma deficiência visual e 135 milhões com
risco de cegueira. Para tentar mudar essas estatísticas, a receita à©
exames preventivos e qualidade de vida.
“Adotar uma alimentação rica em vitaminas e antioxidantes, evitar
hábitos como tabagismo e alcoolismo, usar óculos quando necessà¡rio,
além dos que protegem contra o sol, são atitudes que mantêm a saúde
ocular†, garante o dr. Adriano Biondi, coordenador da Oftalmologia do
Instituto Israelita de Responsabilidade Social (IIRS), braço da
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE).
Diagnóstico preciso
A saúde dos olhos depende da realização de exames periódicos,
principalmente após os 45 anos, quando a recomendação passa a ser
anual. Já as visitas ao oftalmologista, no caso das crianças, devem ser
iniciadas a partir dos 3 anos, se não houver nenhuma alteraçà£o ocular.
A área de diagnósticos em oftalmologia está cada vez mais precisa,
graças ao apoio das novas tecnologias.
A saúde dos olhos depende da realização de exames periódicos,
principalmente após os 45 anos
Os pacientes contam com a tomografia de coerência óptica (OCT). Com uma
imagem digitalizada, é possível medir as camadas da retina, sua
espessura e avaliar sua anatomia para o adequado tratamento de doenças
que acometem essa estrutura. É usado para problemas mais sutis, como
doenças inflamatórias, metabólicas ou infecciosas, traumatismo da
retina, descolamento da retina, lesões pigmentadas ou tumores.
Outra tecnologia é a wave front, ou analisadores de frente de onda. É
capaz de medir alterações óticas com maior sensibilidade, não só na
miopia, na hipermetropia ou no astigmatismo, mas também no coma ocular
– situação em que a luz é vista borrada; no astigmatismo secundário, em
que o uso de óculos não é suficiente para corrigir a visà£o; entre
outros distúrbios.
E por fim os pacientes também podem contar com a biometria, uma
inovação que mede o tamanho do olho e, assim, permite que a lente
implantada tenha seu tamanho exato, além de possibilitar o tratamento
adequado, por exemplo, da catarata associada a alguma ametropia –
miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Desse modo, os dois problemas
são corrigidos de uma só vez.
Fonte: Rede Saci

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