quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Acessibilidade à informação é foco de softwares e projetos

Projetos e associações do Brasil e do exterior buscam tornar acessíveis os
avanços da tecnologia, que, de início, podem excluir alguns.
Na Fundação Dorina Nowill, Pedro Milliet e Eduardo Peres desenvolveram um
complemento para Firefox que lê livros no formato Daisy -padrão
internacional que define a estrutura na qual um livro digital deve ser
montado.
Com o DD Reader
(*www.caracol.com.br/ddreader*),
é possível ouvir livros e navegar pelo programa ao som das vozes de
Gabriela, Fernanda e o Felipe -segundo Milliet, é comum dar às vozes os
nomes dos dubladores. O leitor funciona somente no sistema Windows por
enquanto.
Já no Instituto Nokia de Tecnologia são desenvolvidos aplicativos de celular
para quem tem baixa visão, daltonismo ou é surdo. Com o Color Detector (nome
provisório) instalado no celular, o usuário pode apontar a câmera do
aparelho para alguma coisa e ver a cor que está sendo mostrada escrita por
extenso na tela.
Já com o AudioAid (nome provisório), o deficiente auditivo pode sentir sons
do ambiente por meio da vibração do celular. Assim, sons como campainhas ou
alarmes são traduzidos em vibração.
Esses dois aplicativos ainda estão em desenvolvimento, mas em
*www.ovi.com*já é possível instalar o Nokia
Magnifier, uma lupa eletrônica que usa a
câmera do aparelho. O programa é para quem tem baixa visão e pode ser usado
em celulares Nokia da série S60.
No meio universitário, a Unicamp desenvolve um projeto para tentar garantir
a permanência de seus alunos deficientes no o curso
(*bit.ly/projetounicamp*).
Fora do país, a AbilityNet (*bit.ly/abilitynet* )
oferece gratuitamente uma amostra de um programa que verifica o quão
acessível seu site é.
Já em *papunet.net/english* , é possível
encontrar jogos que podem ser usados na reabilitação de algumas
deficiências. (AD)

Fonte: Folha de São Paulo - Suplemento de Informática (27/01/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário